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“Cartas Chilenas” é uma obra escrita pelo poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810). Trata-se de uma das obras satíricas mais emblemáticas desse período. Por esse motivo, os textos que circulavam no final do século XVIII foram marcados pelo anonimato de seu autor. Durante muito tempo, foram analisadas as cartas para saber quem era o real escritor. A obra recebe esse nome, pois Critilo (pseudônimo do escritor) é morador da cidade de Santiago no Chile, que, na verdade, é Vila Rica, em Minas Gerais. Essa troca de nomes surge também em outros trechos, donde Espanha seria Portugal, e Salamanca, Coimbra.

(Disponível em: todamateria.com.br. Resumo das Cartas Chilenas – Toda Matéria.)

Luís da Cunha Menezes, referenciado na obra de Tomás como o “Fanfarrão Minésio”, governador de Minas até 1788, deixou insatisfeitos os principais líderes econômicos e políticos da região, como denunciou Tomás Antônio Gonzaga em sua obra “Cartas Chilenas”. Considerando que Gonzaga foi um dos mais destacados líderes dos conjurados, assim como seus companheiros inconfidentes, assinale a afirmativa correta.

Resposta:

A alternativa correta é letra B) A Conjuração revoltava-se com o despotismo, a injustiça, a corrupção, a tirania, os abusos de poder, e, principalmente, com a cobrança de altos impostos.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar a afirmativa correta sobre a obra "Cartas Chilenas" e a Conjuração Mineira.

 

A) O movimento propagava abertamente as ideias iluministas, sem restrições, aplicando algumas delas já em suas propriedades e relações de trabalho.

INCORRETO. Apesar de os inconfidentes mineiros terem sido influenciados pelas ideias iluministas, é incorreto afirmar que essas ideias eram propagadas abertamente e sem restrições. A conjuração mineira era um movimento de caráter conspiratório, ou seja, suas ideias e planos eram mantidos em segredo entre os membros do movimento. Além disso, não há evidências históricas de que tenham aplicado ideias iluministas em suas propriedades e relações de trabalho. A maioria dos inconfidentes eram proprietários de minas e escravos, e não há registros de que tenham buscado promover mudanças significativas nessa estrutura.

 

B) A Conjuração revoltava-se com o despotismo, a injustiça, a corrupção, a tirania, os abusos de poder, e, principalmente, com a cobrança de altos impostos.

CORRETO. A Conjuração Mineira foi um movimento que se insurgiu contra a metrópole portuguesa em função das pesadas taxações impostas pela Coroa, sobretudo o "quinto", que correspondia a 20% da produção de ouro. Além disso, os inconfidentes também se opunham à exploração colonial, ao despotismo e aos abusos de poder praticados pelos representantes da Coroa em Minas Gerais. A obra "Cartas Chilenas", de Tomás Antônio Gonzaga, é uma crítica contundente a essas práticas, especialmente à gestão de Luís da Cunha Menezes, o governador da capitania.

 

C) A Inconfidência Mineira nutria o desejo e o anseio de libertar todo o Brasil das “rédeas” do colonialismo lusitano e da exploração de nossas riquezas naturais.

INCORRETO. A Inconfidência Mineira tinha como objetivo principal a independência da capitania de Minas Gerais, e não de todo o Brasil. Além disso, é importante ressaltar que os inconfidentes não defendiam o fim da exploração das riquezas naturais, mas sim que essa exploração beneficiasse a própria capitania, e não apenas a metrópole.

 

D) O movimento preconizava, tanto em suas obras quanto no seu cotidiano, a ideia de uma revolução social, que libertasse o Brasil da colonização e da escravidão.

INCORRETO. A Inconfidência Mineira não tinha um caráter revolucionário no sentido de promover uma transformação social profunda. A maioria dos inconfidentes pertencia à elite colonial e, embora desejassem a independência política de Minas Gerais, não defendiam o fim da escravidão ou a instauração de uma sociedade igualitária.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA B.

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