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De um lado, ancorados pela prática médica europeia, por outro, pela terapêutica indígena, com seu amplo uso da flora nativa, os jesuítas foram os reais iniciadores do exercício de uma medicina híbrida que se tornou marca do Brasil colonial. Alguns religiosos vinham de Portugal já versados nas artes de curar, mas a maioria aprendeu na prática diária as funções que deveriam ser atribuídas a um físico, cirurgião, barbeiro ou boticário.

GURGEL, C. Doenças e curas: o Brasil nos primeiros séculos. São Paulo: Contexto, 2010 (adaptado).

Conforme o texto, o que caracteriza a construção da prática medicinal descrita é a

Resposta:

A alternativa correta é letra E) conjugação de saberes empíricos.

Gabarito: ALTERNATIVA E

   

  

    Como é típico do ENEM, trata-se, sobretudo, de uma questão de interpretação de texto. O que o excerto nos traz é um caso de convergência de saberes: o europeu e o indígena nas práticas realizadas pelos jesuítas em suas missões na América portuguesa. Essa convergência mostra a absorção de novos conhecimentos e a existência de outras possibilidades de troca, e não a imposição de um ou a rejeição de outro. Assim, observemos as alternativas propostas.

     

    a) adoção de rituais místicos.

    b) rejeição dos dogmas cristãos. c) superação da tradição popular. d) imposição da farmacologia nativa.

    e) conjugação de saberes empíricos.

     

    Note o estudante que as alternativas B, C e D trazem substantivos que vão de encontro ao que é proposto no texto, que é a confluência e a convivência entre as diferenças. A alternativa A faz referência a rituais místicos, os quais não são abordados no enunciado. Ou seja, apenas a ALTERNATIVA E representa a noção de conjugação desses saberes.

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