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Durante treze anos a família real portuguesa esteve no Brasil, que foi sede do império ultramarino português. Nesse período, diversas medidas tomadas pela corte proporcionaram transformações profundas na economia, na política e na cultura do Brasil. Assim, é correto afirmar que, nesse período, ocorreu

Resposta:

A alternativa correta é letra B) a Revolução Pernambucana, em 1817, contra a opressão dos tributos para custear a corte no Rio de Janeiro, que marcou a insatisfação dos brasileiros contra a exploração portuguesa.

Gabarito: Letra B

 

a Revolução Pernambucana, em 1817, contra a opressão dos tributos para custear a corte no Rio de Janeiro, que marcou a insatisfação dos brasileiros contra a exploração portuguesa.

   

A família real portuguesa se transferiu para o Brasil em 1808 e permaneceu até 1821, quando foi obrigada a retornar para Lisboa em função do movimento constitucionalista do Porto. A questão quer que os candidatos e candidatas identifiquem a alternativa que traz um acontecimento político ocorrido durante a permanência da família real no Brasil, ou seja, entre 1808 e 1821.

 

A única alternativa correta é a letra C, pois fala da Revolução Pernambucana ou Insurreição Pernambucana ocorrida em 1817. Trata-se um movimento político que se iniciou em Pernambuco e que se estendeu a outras províncias do Nordeste como a Paraíba, o Rio Grande do Norte, Alagoas e o Piauí. O principal objetivo do movimento era garantir a separação territorial e política dessas províncias em relação ao restante do Brasil.

 

Por que houve essa revolta?

 

- A transferência da Corte para o Brasil só beneficiou portugueses e quem esteve próximo da Corte, ou seja, as áreas do sul e sudeste.

- A Corte por diversas vezes aumentou impostos que recaíram sobretudo nos nordestinos.

- Pernambuco já possuía um histórico revolucionário desde o século XVIII.

- Seca de 1816

- Queda do preço do açúcar e do algodão e encarecimento do preço dos escravos

- Corrupção do governador da capitania

 

Com motivos de sobra montou-se, então, uma insurreição, unindo setores dispersos: comerciantes, grandes proprietários, membros do clero, militares, juízes, artesãos, e uma camada de homens livres que lhe conferiu um perfil mais radical e popular.

 

Os revolucionários tomaram o Recife e implantaram um governo provisório baseado na “lei orgânica” que proclamou a República, estabeleceu a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, sem tocar no problema da escravidão.

 

A Corte consegui acabar com o movimento revolucionário usando de muita violência e punição exemplar a fim de eliminar qualquer nova possibilidade de sedições.

   

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: a Confederação do Equador, em 1824, que foi uma rebelião das províncias nordestinas contra o autoritarismo, que pretendia a fundação de uma república por estas partes do Brasil.

 

A Confederação do Equador ocorreu fora do período de referência (1808-1821). Ela foi uma resistência ao autoritarismo de D. Pedro I, durante o Primeiro Reinado.

   

Letra C: a Noite das Garrafadas, episódio que envolveu apoiadores do rei e seus opositores, logo antes de sua abdicação e retorno para Portugal.

 

A Noite das Garrafadas ocorreu fora do período de referência (1808-1821). Trata-se de um acontecimento ocorrido no Primeiro Reinado, quando o imperador D. Pedro I passava por crises políticas e econômicas. Foi um conflito entre portugueses e brasileiros nas ruas do Rio de Janeiro e que veio a somar como um fator para a abdicação de D. Pedro I.

 

Letra D: expulsão do rei português de terras brasileiras, por sua resistência em aceitar a constituição elaborada pela Assembleia Constituinte e a imposição de uma constituição por ele outorgada.

 

D. João VI não foi expulso do Brasil. Em 1821, ele necessitou retornar a Portugal em função da pressão exercida pelas Cortes de Lisboa

que exigiram o retorno do rei para jurar a Constituição liberal elaborada por esse órgão.

   

Referências:

 

FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2ª edição. São Paulo: EdUSP, 1995.

 

SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

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