Maurício de Nassau chegou a Pernambuco em 1637, pretendendo pacificar a região e governar com a colaboração dos luso-brasileiros. Sobre o governo de Nassau, analise as proposições abaixo.

A alternativa correta é letra B) II e III, apenas. 

Gabarito: Letra B

I. Fundou, no interior da capitania, o Arraial do Bom Jesus para concentrar a resistência holandesa e, usando a tática de guerrilha, minar a resistência dos pernambucanos.

Essa proposição é incorreta, pois quem fundou o Arraial do Bom Jesus foi Matias de Albuquerque, antigo governador da capitania de Pernambuco, que resistiu à ocupação holandesa em 1630.

II. A Companhia das Índias Ocidentais concedeu créditos aos senhores de engenho para o reaparelhamento das propriedades, a recuperação dos canaviais e a compra de escravos.

Proposição correta. A Companhia das Índias Ocidentais concedeu créditos aos senhores de engenho para reaparelhar as propriedades, recuperar os canaviais e comprar escravos. Muitos dos senhores perderam suas riquezas nas batalhas de ocupação do Nordeste. A Companhia com essa estratégia procurou eliminar as resistências à invasão.

III. Nassau estimulou a vida cultural e investiu em obras urbanas, nos domínios holandeses. A cidade do Recife foi beneficiada com a construção de casas, pontes e obras sanitárias.

Proposição Correta. Nassau determinou a realização de inúmeras obras, como a construção da cidade Maurícia, do jardim botânico, além de patrocinar a vinda de artistas holandeses.

IV. Embora o objetivo dos holandeses fosse o de expandir sua fé religiosa, o luteranismo, outras religiões foram toleradas, exceto o judaísmo.

Proposição incorreta, pois no período de administração de Nassau houve tolerância religiosa, principalmente com os judeus e católicos. Os judeus imigraram para Pernambuco e fundaram a primeira sinagoga do Recife e das Américas. Além do mais, os holandeses eram calvinistas e não luteranos, como cita a proposição.

Resposta baseada na fonte:

VAINFAS, Ronaldo et ali. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2010.