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“Não se chegara a constituir na era colonial uma economia propriamente nacional, isto é, um sistema organizado de produção e distribuição de recursos para a subsistência material da população nela aplicada; mas ficara-se, modificando apenas a extensão do processo, nesta exploração comercial de um território virgem em proveito de objetivos completamente estranhos à sua população, e em que essa população não figura senão como elemento propulsor destinado a mantê-la em funcionamento. Este é o traço que sintetiza a economia brasileira no momento em que o país alcança a sua autonomia política e administrativa” (Caio Prado Júnior, História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 102-103). Sobre a interpretação de Caio Prado Júnior a respeito do desenvolvimento histórico do Brasil, contida na obra citada, assinale a alternativa correta.

Resposta:

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Resposta

A alternativa correta é A) para esse historiador, o sentido da colonização no Brasil foi o de não estabelecer as bases para uma “economia propriamente nacional”, posto que as colônias portuguesas na América foram estruturadas para atender a necessidades econômicas externas e não internas. Ainda segundo Caio Prado Júnior, a não constituição de uma economia plenamente nacional foi um legado histórico da era colonial que se reproduziu nos ciclos posteriores da economia brasileira e que dificultou o desenvolvimento autônomo do país. Isso explicaria a dependência do Brasil ao capital estrangeiro mesmo após alcançar sua “autonomia política e administrativa”.

Essa resposta está correta porque Caio Prado Júnior afirma que a economia brasileira durante a era colonial não foi estruturada para atender às necessidades internas do país, mas sim para satisfazer as necessidades econômicas externas, o que levou à não constituição de uma economia propriamente nacional. Além disso, essa característica se manteve nos ciclos posteriores da economia brasileira, dificultando o desenvolvimento autônomo do país e levando à dependência do capital estrangeiro.

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