O Estado de Goiás teve duas importantes frentes de penetração: uma proveniente de São Paulo e outra do norte, sobretudo de Belém (Grão-Pará) que foi utilizada na construção discursiva de uma oposição binária em relação à identidade tocantinense: a dos missionários e dos bandeirantes.

A resposta correta para a questão sobre o Estado de Goiás e as suas frentes de penetração é a alternativa B: "pouco contribuíram para a ocupação da região, pois se propunham aprisionar nativos e usá-los como mão-de-obra nas lavouras de açúcar em São Paulo."

Explicação:

As bandeiras eram expedições organizadas principalmente por paulistas com o objetivo de buscar ouro, prata, pedras preciosas e escravos indígenas. Eles não se interessavam em povoar ou cultivar a terra, mas sim em explorar os recursos naturais e aproveitar a mão-de-obra indígena para as lavouras de cana-de-açúcar em São Paulo.

Portanto, a afirmação de que as bandeiras colonizaram o norte de Goiás explorando a mão-de-obra indígena para as lavouras de cana-de-açúcar é inexata, uma vez que essa atividade era realizada principalmente em São Paulo. Além disso, a ideia de que as bandeiras contribuíram decisivamente para a ocupação da região ou que atribuíam-se o papel de defensores da terra e dos povos indígenas é também incorreta.