O Forte dos Reis Magos é, a um só tempo, atração turística e um símbolo de um período da história da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Para oficializar a conquista e a colonização da então capitania do Rio Grande, a Coroa Portuguesa ordenou que ali fosse instalada uma fortaleza militar. No ano de 1597, do século XVI, chegava uma esquadra liderada por Manoel Mascarenhas Homem, Capitão-Mor de Pernambuco, para povoar o território e construir uma base militar, com o objetivo de:
- A) Resguardar as minas de ouro e prata recém-descobertas naquele território.
- B) Facilitar o processo de escravização dos indígenas, que já estavam pacificados.
- C) Proteger a capitania que ocupava posição geográfica estratégica na colônia.
- D) Permitir o acesso seguro aos estrangeiros que comercializavam com a Colônia Portuguesa.
- E) Identificar a situação geográfica da capitania.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) Proteger a capitania que ocupava posição geográfica estratégica na colônia.
Gabarito: ALTERNATIVA C
O Forte dos Reis Magos é, a um só tempo, atração turística e um símbolo de um período da história da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Para oficializar a conquista e a colonização da então capitania do Rio Grande, a Coroa Portuguesa ordenou que ali fosse instalada uma fortaleza militar. No ano de 1597, do século XVI, chegava uma esquadra liderada por Manoel Mascarenhas Homem, Capitão-Mor de Pernambuco, para povoar o território e construir uma base militar, com o objetivo de:
- a) Resguardar as minas de ouro e prata recém-descobertas naquele território.
As primeiras descobertas de minas de ouro datam do final do século XVII entre a região de Minas Gerais e Goiás. Ou seja, não faz sentido se pensar na construção de um forte em Natal no século XVI relacionando-a com a mineração. Alternativa errada.
- b) Facilitar o processo de escravização dos indígenas, que já estavam pacificados.
No final do século XVI, já estava proibida a escravização de indígenas que aceitassem a conversão ao cristianismo. Ou seja, o forte não poderia se prestar a essa ação, uma vez que os indígenas pacificados, que já estavam aldeados, não poderiam ser escravizados. Alternativa errada.
- c) Proteger a capitania que ocupava posição geográfica estratégica na colônia.
Natal estava no vértice dos dois eixos fundamentais da colonização: entre Grão-Pará e Bahia. Ou seja, as capitanias do norte, preocupadas com as drogas do sertão e com a foz do Amazonas, e as capitanias do Nordeste, ocupadas com a produção açucareira e a dimensão do Atlântico Sul. Era nessa confluência que o forte seria construído, numa posição estratégica absolutamente privilegiada. ALTERNATIVA CORRETA.
- d) Permitir o acesso seguro aos estrangeiros que comercializavam com a Colônia Portuguesa.
A alternativa é absurda, porque o império português determinava o exclusivo de comércio, isto é, a colônia poderia comercializar apenas com a Metrópole. Ou seja, não era legal comercializar com estrangeiros; não faz sentido, portanto, se pensar na construção de um forte para se fazer atividade de contrabando. Alternativa errada.
- e) Identificar a situação geográfica da capitania.
A alternativa não faz muito sentido. No final do século XVI, já havia um mapeamento da costa na região, não fazendo sentido construir um forte para tomar ciência da situação geográfica da capitania. O conhecimento geográfico era um pressuposto para se ordenar a construção. Alternativa errada.
Note o estudante que o raciocínio lógico sobre as atividades coloniais seria suficiente para eliminar todas as alternativas erradas, ainda que sem deter conhecimentos específicos sobre o forte em questão. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA C.
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