Questões Sobre Período Colonial - História - concurso
1271) No período do Brasil Colônia, a coroa portuguesa instaurou as denominadas Capitanias Hereditárias. Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de Capitanias Hereditárias.
- A) Eram porções de terras divididas de modo aleatório a diversas pessoas de confiança da Coroa Portuguesa.
- B) Foram grandes doações de dinheiro da Coroa Portuguesa para os donatários de terras na colônia brasileira.
- C) Eram ilhas pertencentes à Coroa Portuguesa em diversos lugares do mundo.
- D) Referia-se a uma taxa, uma espécie de imposto cobrado pela Coroa Portuguesa aos donos de terras no território do Brasil colonial.
- E) Eram largas faixas de terras, que partiam do litoral atlântico até o interior do território atual do Brasil, doadas a donatários de confiança da Coroa Portuguesa.
A alternativa correta é letra E) Eram largas faixas de terras, que partiam do litoral atlântico até o interior do território atual do Brasil, doadas a donatários de confiança da Coroa Portuguesa.
Gabarito: ALTERNATIVA E
- No período do Brasil Colônia, a coroa portuguesa instaurou as denominadas Capitanias Hereditárias. Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de Capitanias Hereditárias.
Muito além da descoberta de um território na América, os portugueses tinham realizado a façanha maior de estabelecer uma rota marítima entre a Europa e as Índias com diversos entrepostos e colônias que asseguravam uma grande e importante rede de apoios e de comércio para a travessia. A estabilização do comércio marítimo com as Índias importava em um impulso extraordinário na economia, já que havia uma lucratividade exponencial e garantida, uma vez que o mercado consumidor europeu apresentava uma demanda muito acima da capacidade de oferta. Ao mesmo passo, a exploração e a colonização do distante e desconhecido território americano demandava investimentos pesados sem nenhuma garantia de retorno além do comércio do extrativismo vegetal, cujos ganhos eram muito inferiores às rotas com as Índias. Em outras palavras, o território na América era pouco atraente nesse contexto, sendo relegado para figuras de importância secundária na vida da monarquia portuguesa; uma vez que os mais proeminentes militares e mercadores eram agraciados com postos dentro do comércio marítimo com as Índias. Os capitães-donatários vindos para a América tinham o dever da exploração e da defesa territorial das novas terras, mas, no geral, eram oriundos da pequena nobreza, da burguesia e da burocracia. Ainda que fossem todos bem relacionados com a Coroa, estavam distantes de ser figuras importantes na vida portuguesa, e, por esse motivo, acabavam assumindo os postos menos atraentes fora da rota indiana.
Assim, em 1532, D. João III se decidiu por estabelecer o sistema das capitanias hereditárias nos domínios portugueses na América. Tratou-se de uma divisão sistemática do território em catorze faixas longitudinais de terra, partindo da costa em direção ao limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas. Os alvarás eram outorgados pelo próprio rei aos capitães-donatários, os quais deveriam zelar pela defesa do território e o progresso econômico, por meio da colonização efetiva. Para tanto, cada donatário era investido de plenos poderes jurídicos e administrativos em sua capitania, respondendo diretamente ao rei sob os termos estabelecidos no alvará. Em menos de vinte anos, no entanto, o fracasso do sistema ficaria claro com a incapacidade geral de sustentar a colonização de maneira organizada e avançar sobre o interior - as únicas exceções a esses casos foram as capitanias de São Vicente e de Pernambuco, que conseguiram importante grau de progresso decorrente do sucesso da lavoura açucareira. Assim, observemos as alternativas propostas.
a) Eram porções de terras divididas de modo aleatório a diversas pessoas de confiança da Coroa Portuguesa.
b) Foram grandes doações de dinheiro da Coroa Portuguesa para os donatários de terras na colônia brasileira.
c) Eram ilhas pertencentes à Coroa Portuguesa em diversos lugares do mundo.
d) Referia-se a uma taxa, uma espécie de imposto cobrado pela Coroa Portuguesa aos donos de terras no território do Brasil colonial.
e) Eram largas faixas de terras, que partiam do litoral atlântico até o interior do território atual do Brasil, doadas a donatários de confiança da Coroa Portuguesa.
Por fim, cumpre esclarecer que, apesar do malogro, as capitanias hereditárias não tinham nada de aleatórias, mas sim de uma organização político-administrativa pensada para a colonização e defesa da América portuguesa. Portanto, está correta a ALTERNATIVA E.
1272) Portugal e Espanha dividiram o novo mundo entre si, porém, não dispunham de condições materiais, nem mesmo demográficas para efetivar a ocupação e colonização de todo o vasto império territorial que conquistaram (adaptado de GONÇALVES, 2021).
- A) Tratado de Teresópolis
- B) Tratado de Barcelona
- C) Tratado do Porto
- D) Tratado de Tordesilhas
A alternativa correta é letra D) Tratado de Tordesilhas
Vamos analisar cada alternativa para identificar o tratado assinado por Portugal e Espanha em 1494 que deixou a região amazônica pertencente à Espanha.
A) Tratado de Teresópolis
INCORRETO. Não há registro na história de um Tratado de Teresópolis assinado entre Portugal e Espanha. Teresópolis é uma cidade brasileira localizada no estado do Rio de Janeiro, mas não teve qualquer relevância na divisão do novo mundo entre Portugal e Espanha no século XV. Alternativa errada.
B) Tratado de Barcelona
INCORRETO. O Tratado de Barcelona refere-se a um acordo assinado em 1529 entre o imperador Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico e o papa Clemente VII, que pôs fim à Guerra da Liga de Cognac. Ele não tem relação com a divisão do novo mundo entre Portugal e Espanha. Alternativa errada.
C) Tratado do Porto
INCORRETO. Não há registro na história de um Tratado do Porto assinado entre Portugal e Espanha. O Porto é uma cidade portuguesa, mas não teve qualquer relevância na divisão do novo mundo entre Portugal e Espanha no século XV. Alternativa errada.
D) Tratado de Tordesilhas
CORRETO. O Tratado de Tordesilhas foi assinado em 1494 entre Portugal e Espanha com o objetivo de dividir as terras "descobertas e por descobrir" entre as duas coroas. Este tratado, validado pelo papa Alexandre VI, estabeleceu uma linha imaginária a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. As terras a oeste desta linha pertenciam à Espanha, e as terras a leste pertenciam a Portugal. Portanto, de acordo com o Tratado de Tordesilhas, a maior parte da região amazônica pertencia à Espanha. No entanto, é importante ressaltar que, na prática, a linha de Tordesilhas não foi respeitada, principalmente por Portugal, que expandiu sua ocupação para além dos limites estabelecidos pelo tratado.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA D.
1273) O sistema colonial de exploração implementado por Portugal e Espanha na América foi de grande impacto para as diversas populações nativas. Estima-se que, no final do século XV, existiam 100 milhões de habitantes na América colonial (indígenas de várias etnias e troncos linguísticos). No final do século XVI, os indígenas contavam pouco mais de 10 milhões, ou seja, em um século, 90% dos habitantes originários da América foram exterminados. Sobre a relação existente entre os colonizadores ibéricos e os indígenas de ambos os lados da fronteira, assinale a afirmativa correta.
- A) A relação existente entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os saberes e cultura indígenas. No tocante à religião, os colonizadores não tiveram sucesso; os indígenas mantiveram seus ritos; mitologias; e, deuses.
- B) A relação existente entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os indígenas. Quando havia resistência indígena em relação à dominação europeia, os índios eram mortos e suas aldeias destruídas. Houve imposição da religião, da língua e da cultura europeias sobre a indígena.
- C) O massacre dos povos indígenas, durante o período colonial espanhol e português na América, é considerado o maior genocídio da humanidade. No entanto, a relação existente entre colonizador e população originária foi de empatia; poucos indígenas foram escravizados e suas crianças preservadas.
- D) Os indígenas foram escravizados pelo conquistador europeu, que evitou exterminá-los, pois eram mais lucrativos vivos do que mortos. Na América portuguesa, os indígenas se tornaram importante mão de obra no projeto colonizador, e, na América espanhola, ao contrário, utilizou-se mais mão de obra africana do que indígena.
A alternativa correta é letra B) A relação existente entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os indígenas. Quando havia resistência indígena em relação à dominação europeia, os índios eram mortos e suas aldeias destruídas. Houve imposição da religião, da língua e da cultura europeias sobre a indígena.
Vamos analisar cada alternativa para identificar qual é a correta.
A) A relação existente entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os saberes e cultura indígenas. No tocante à religião, os colonizadores não tiveram sucesso; os indígenas mantiveram seus ritos; mitologias; e, deuses.
INCORRETO. É verdade que a relação entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os saberes e a cultura indígenas. No entanto, a afirmação de que os colonizadores não tiveram sucesso no tocante à religião e que os indígenas mantiveram seus ritos, mitologias e deuses, não é totalmente correta. Houve, de fato, resistências e preservações de práticas religiosas indígenas, mas também houve um forte processo de catequização e conversão forçada ao cristianismo imposto pelos colonizadores. Portanto, a alternativa é parcialmente correta, mas não completamente.
B) A relação existente entre colonizadores e indígenas foi de dominação dos europeus sobre os indígenas. Quando havia resistência indígena em relação à dominação europeia, os índios eram mortos e suas aldeias destruídas. Houve imposição da religião, da língua e da cultura europeias sobre a indígena.
CORRETO. Esta alternativa descreve corretamente a relação de dominação dos europeus sobre os indígenas. Os colonizadores impuseram sua religião, língua e cultura sobre os indígenas. Quando havia resistência, os indígenas eram mortos e suas aldeias destruídas. Este é um fato bem documentado na história da colonização da América.
C) O massacre dos povos indígenas, durante o período colonial espanhol e português na América, é considerado o maior genocídio da humanidade. No entanto, a relação existente entre colonizador e população originária foi de empatia; poucos indígenas foram escravizados e suas crianças preservadas.
INCORRETO. A primeira parte da alternativa é correta, o massacre dos povos indígenas durante o período colonial é considerado um dos maiores genocídios da humanidade. No entanto, a segunda parte da alternativa é falsa. A relação entre colonizadores e indígenas não foi de empatia. Houve escravização em massa, violência, imposição cultural e religiosa, e muitas crianças indígenas foram separadas de suas famílias e comunidades.
D) Os indígenas foram escravizados pelo conquistador europeu, que evitou exterminá-los, pois eram mais lucrativos vivos do que mortos. Na América portuguesa, os indígenas se tornaram importante mão de obra no projeto colonizador, e, na América espanhola, ao contrário, utilizou-se mais mão de obra africana do que indígena.
INCORRETO. A primeira parte da alternativa é correta, os indígenas foram escravizados pelos europeus. No entanto, a segunda parte da alternativa é falsa. Na América espanhola, os indígenas também foram uma importante fonte de mão de obra, especialmente nas minas de prata do Peru e México. A escravidão africana foi introduzida mais tarde e em áreas específicas onde a população indígena tinha sido dizimada ou era insuficiente para as necessidades de trabalho dos colonizadores.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA B.
1274) Observe o mapa a seguir.
- A) Tratado de Tordesilhas (1494).
- B) Tratado de Lisboa (1681).
- C) Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713).
- D) Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715).
- E) Tratado de Madrid (1750).
A alternativa correta é letra E) Tratado de Madrid (1750).
Gabarito: ALTERNATIVA E
- a) Tratado de Tordesilhas (1494).
Após a descoberta espanhola de terras a Oeste, Portugal reclamava seu pioneirismo dos mares para gerar direito de exploração e de conquista das novas terras. Com a mediação papal, estabeleceu-se que haveria uma linha fronteiriça para estabelecer os limites das projeções coloniais de Portugal e de Espanha, o que ficaria conhecido como Tratado de Tordesilhas. Nos termos do tratado, todas as terras (conhecidas e por descobrir) compreendidas entre Cabo Verde e o meridiano a 370 léguas seriam de posse portuguesa; estando as terras a oeste do meridiano sob direito espanhol. Com isso, em tese, organizava-se os limites dos empreendimentos coloniais portugueses. No entanto, dificuldades tecnológicas e imprecisões cartográficas faziam com que dúvidas ainda pairassem sobre o meridiano que serviria de fronteira entre os impérios coloniais. Pelos seus termos, o meridiano deveria passar próximo da cidade de Belém, o que excluiria das posses portuguesas praticamente todo o território das regiões Norte e Centro-Oeste. Alternativa errada.
- b) Tratado de Lisboa (1681).
Firmado em 1681, o Tratado de Lisboa entre Portugal e Espanha se preocupava em estabilizar as fronteiras coloniais na região do Prata, que vinham sendo alvo de importantes tensões desde o fim da União Ibérica (1580-1640). Para evitar avanço português em direção às regiões mineradoras, a Espanha consolidou os Sete Povos da Missão, área chave para controlar posições estratégicas no Prata; em resposta, no entanto, Portugal afirmou sua posse sobre a Colônia de Sacramento (grosso modo, atual Uruguai) para projetar poder no controle do rio da Prata. O Tratado de Lisboa estabelecia que ambas as potências reconheciam formalmente o direito adversário sobre as regiões em disputa, o que consolidaria a posição espanhola no oeste gaúcho e a fronteira portuguesa sobre Sacramento. Ou seja, trata-se de uma discussão muito circunscrita ao Prata, sem capacidade de falar sobre as fronteiras brasileiras como um todo Alternativa errada.
- c) Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713).
Assinado em 1713, o Tratado de Utrecht colocou fim à Guerra de Sucessão Espanhola (1701-1714), que envolveu diversas potências europeias. O tratado foi celebrado entre Portugal, Espanha, Reino Unido, França e Saboia, e teve como objeto a reorganização das fronteiras na Europa e na América; além de estabelecer a legitimidade dos governos vencedores durante o conflito, reordenando as relações políticas após o conflito. Sobre as posições portuguesas na América, o tratado destacou que a França renunciava definitivamente a pretensões e direitos sobre os territórios do Cabo Norte, compreendido entre os rios Amazonas e Oiapoque. Da mesma forma, reconhecia-se a plena soberania portuguesa sobre as margens do Amazonas e a livre-navegação em detrimento das reclamações francesas anteriores. Bem como a França reafirmava o compromisso de respeita o pacto colonial sobre todas as terras portuguesas na América, afastando os direitos comerciais dos seus habitantes de Caiena com relação à colônia portuguesa. De todo modo, deveria o estudante perceber que eram mínimas as fronteiras entre a América portuguesa e as possessões coloniais francesas na América do Sul, estando, basicamente, restritas à área que hoje corresponde ao Amapá. Ou seja, por melhor que fosse o tratado com a França, jamais teria condições de dar contornos gerais à fronteiras brasileiras, uma vez que a área negociada era muito restrita. Alternativa errada.
- d) Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715).
Celebrado em 1713 entre Portugal e Espanha, o Segundo Tratado de Utrechet devolvia a colônia de Sacramento (grosso modo, o atual território uruguaio) a Portugal ao mesmo tempo em que eram cedidos territórios de Albuquerque e de Puebla de Sanabria, ambos na Europa, para a Espanha. Novamente, trata-se de um acordo pontual sobre as fronteiras. Alternativa errada.
- e) Tratado de Madrid (1750).
O Tratado de Madri (1750) foi firmado após o fim da União das Coroas Ibéricas (1580-1640), quando Portugal voltou a ser um Estado independente frente a Espanha e retomou o controle sobre suas colônias pelo mundo. Com o restabelecimento das soberanias ibéricas, era necessário reorganizar as fronteiras entre as colônias na América já que, durante a União, o Tratado de Tordesilhas ficara esvaziado de conteúdo e os movimentos de colonização agiram de maneira mais livre. O Tratado de Madri, portanto, estabeleceu as linhas gerais da separação definitiva entre a América portuguesa e a espanhola. Nesse sentido, uma das principais preocupações espanholas era afastar Portugal do ponto estratégico do estuário do Rio da Prata, já que era o ponto de entrada para o interior dos seus vice-reinados na América do Sul e ponto nevrálgico para o escoamento de carregamentos de metais nobres. Por sua vez, Portugal insistia no reconhecimento e na legitimação de seus avanços coloniais para o interior do continente, defendendo a tese do uti possidetis, segundo a qual os territórios já ocupados deveriam ser reconhecidos como posse formal. Com os conhecimentos cartográficos da época, a negociação se desenvolveu sob crença de que o Rio Paraguai e o Rio Amazonas tinham um ponto de confluência do interior e Portugal conseguiu que fosse reconhecida sua soberania sobre todo o território compreendido entre os dois rios. Como moeda de barganha, os portugueses entregaram aos espanhóis a soberania sobre a colônia de Sacramento (grosso modo, o atual Uruguai), afastando-se do Prata, mas garantindo a posse sobre o território do atual Mato Grosso e da Amazônia. As fronteiras representadas no mapa apresentado decorrem, de uma maneira geral, dos termos estabelecidos pelo Tratado de Madri. ALTERNATIVA CORRETA.
Sem mais, está correta a ALTERNATIVA E.
1275) Texto associado
- A) A chegada dos europeus na América gerou uma catástrofe demográfica, fruto da incapacidade de adaptação de portugueses, holandeses e ingleses à vida nos trópicos.
- B) Os Tapuia habitavam o litoral e, por isso, os portugueses tiveram um contato mais prolongado com eles, o que permitiu que fossem mais bem conhecidos pelos europeus.
- C) O vocábulo Tupi significava bárbaro para os ameríndios e foi usado para designar todos os grupos não Tapuia com os quais os colonizadores se deparavam.
- D) A grande variedade de povos com línguas e culturas diversas foi reduzida a dois grandes grupos, Tupi e Tapuia, pelos cronistas, missionários e agentes europeu da colonização.
- E) A principal estratégia da Coroa para submeter os ameríndios às leis do império português foi a subvenção de aldeamentos missionários franciscanos, sobretudo no sertão vicentino.
A alternativa correta é letra D) A grande variedade de povos com línguas e culturas diversas foi reduzida a dois grandes grupos, Tupi e Tapuia, pelos cronistas, missionários e agentes europeu da colonização.
Gabarito: ALTERNATIVA D
- a) A chegada dos europeus na América gerou uma catástrofe demográfica, fruto da incapacidade de adaptação de portugueses, holandeses e ingleses à vida nos trópicos.
De fato, houve uma catástrofe demográfica em decorrência da chegada europeia nas Américas, mas ela não se abateu propriamente sobre os colonizadores. As populações originárias que tiveram contato com os europeus, além de enfrentamentos militares e escravização, depararam-se com antígenos absolutamente desconhecidos; ou seja, foram infectados com doenças desconhecidas por seus organismos, que não tinham respostas imunológicas suficientes para combater infecções como a sífilis, a gripe e a varíola. Isso implicou em epidemias devastadoras sobre essas populações, sendo uma das componentes mais importantes do intenso genocídio dos povos indígenas que significou a colonização europeia. Os europeus, ainda que tenham, sim, enfrentado importantes dificuldades para se instalarem nos territórios colonizados, não foram propriamente objeto de "uma catástrofe demográfica". Só na experiência colonial portuguesa, estima-se que cerca de 70% dos indígenas tenha sido vítima do genocídio decorrente da colonização. Alternativa errada.
- b) Os Tapuia habitavam o litoral e, por isso, os portugueses tiveram um contato mais prolongado com eles, o que permitiu que fossem mais bem conhecidos pelos europeus.
Tapuia é o nome dado pelas nações do tronco tupi para todos aqueles povos que não falavam a mesma língua que eles; isto é, povos pertencentes a ramos etnolinguísticos diferentes do Tupi. De uma maneira geral, as tribos tupi ocupavam a costa da América portuguesa, estando especialmente concentrados do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Foram as tribos tupis que estabeleceram os primeiros contatos com os colonizadores e, de uma maneira geral, foi com essas populações que os portugueses conseguiram estabelecer vínculos mais estáveis, incluindo alianças militares. Portanto, não faz sentido se dizer que esse lugar foi ocupado pelos tapuia. Alternativa errada.
- c) O vocábulo Tupi significava bárbaro para os ameríndios e foi usado para designar todos os grupos não Tapuia com os quais os colonizadores se deparavam.
A alternativa é um tanto quanto truncado, mas os erros são bastante claros. Como explicado acima "tapuia" era a denominação atribuída pelas nações do ramo tupi a todos aqueles indígenas que não falavam o tupi antigo - ou seja, identificada a diferença fundamental, homogeneizava-os numa perspectiva etnocêntrica. Já tupi é a denominação do ramo etnolinguístico que serve de identidade comum a partir da língua para uma série nações indígenas espalhada pela costa atlântica da América do Sul, expressando, assim, um certo grau de unidade dentro de um universo com muitas diversidades. Ou seja, de alguma forma, a alternativa inverte a relação entre tupi e tapuia. Alternativa errada.
- d) A grande variedade de povos com línguas e culturas diversas foi reduzida a dois grandes grupos, Tupi e Tapuia, pelos cronistas, missionários e agentes europeu da colonização.
Trata-se de assunto espinhoso que deveria ser tratado com maior cuidado pela douta banca. A ideia de tupi vem de uma raiz cultural e linguística comum que davam certo grau de identidade e de pertencimento entre nações bastante diversas entre si; no entanto, é uma ideia que vem da própria identidade daqueles povos, que viam na língua tupi um elemento de união. Já a denominação tapuia foi construída pelos povos do ramo tupi para definir aqueles que lhes são diferentes; ou seja, aqueles povos que não comungam de um universo cultural e linguístico elementar que é compartilhado pelos tupis. Ou seja, ao contrário do que a alternativa sugere, não são denominações exógenas criadas pelos europeus, mas classificações e simplificações presentes anteriormente no próprio universo cultural tupi. De fato, os registros dos europeus na colônia usaram, sim, categorias como essas e fizeram uso delas para simplificar em meio tanto a desconhecimento quanto a desinteresse sobre as nuances dos povos originários. No entanto, há de se observar que havia, sim, alguns relatos que buscavam identificar diferenças entre as nações indígenas, principalmente para buscar compreender o funcionamento e as dinâmicas gerais das guerras coloniais envolvendo esses povos.
- e) A principal estratégia da Coroa para submeter os ameríndios às leis do império português foi a subvenção de aldeamentos missionários franciscanos, sobretudo no sertão vicentino.
O caminho mais fácil para descartar essa alternativa é se pensar que foi a Ordem da Companhia de Jesus a principal expressão católica na obra de catequisar os indígenas na América portuguesa dentro de aldeamentos. Ou seja, foram os jesuítas, e não os franciscanos, os sócios maiores da Coroa portuguesa no empreendimento colonial, enviando missionários e mantendo um grande esforço de expansão do catolicismo por meio da conversão indígena - relação esta que só seria decisivamente rompida no século XVIII. Além disso, não se tratou propriamente de uma opção do Estado português, mas sim de uma aproximação necessária e óbvia entre o Estado e a Igreja para o grande empreendimento das Grandes Navegações como um todo. Afinal, num reino profundamente católico como Portugal, associar-se à missão maior de levar o cristianismo às terras ignoradas e aos povos gentios era uma grande motivação para empreender esses esforços. Por fim, observe-se que "sertão vicentino" não é uma expressão utilizada pela bibliografia para indicar a interiorização da colonização a partir de São Vicente, que foi chave para as importantes conquistas dos jesuítas no Planalto de Piratininga. Alternativa errada.
Como fica claro nos comentários acima, não foi apresentada nenhuma alternativa realmente correta, uma vez que a alternativa D, indicada como correta no gabarito da banca, conta com imprecisões muito significativas, o que impossibilita uma resolução perfeita da questão. Portanto, deveria a banca optar pela ANULAÇÃO da questão.
Nosso gabarito: ANULADA
Gabarito da banca: ALTERNATIVA D
1276) Desde o período colonial, ocorreram conflitos entre Portugal e outras nações europeias (Espanha, França, Inglaterra, Holanda) na foz do rio Amazonas, visando a ocupação, a defesa e a exploração das potencialidades das terras recém-descobertas, sendo construídos fortes para garantir a defesa desse espaços.
- A) I, apenas.
- B) II, apenas.
- C) I e III, apenas.
- D) II e III, apenas.
- E) I, II e III.
A alternativa correta é letra E) I, II e III.
Gabarito: Letra E
As proposições corretas são: I, II e III.
Vamos analisá-las.
I. O território português foi alvo de investidas francesas, holandesas e inglesas nos séculos XVII e XVIII, a partir das margens do rio Oiapoque. (CORRETA)
Durante os séculos XVII e XVIII, o território onde se encontra o Amapá foi alvo de incursões de ingleses, holandeses e franceses que buscavam matérias-primas, ouro e prata, além de minar o poderio do Império espanhol através da conquista de territórios que seriam usados para a montagem de um núcleo de povoamento e exploração das riquezas. Basta lembrar que a partir de 1580, o território do Brasil esteve sob direção da Espanha em função da União Ibérica. Ingleses e holandeses desafiavam os espanhóis em diversos territórios no Caribe e assim também o fizeram na Amazônia.
Os ingleses foram os primeiros a tentarem organizar feitorias no litoral amapaense entre 1610 e 1630, inclusive, com a criação de fortificações para a defesa dos territórios que tomaram posse. Entretanto, essas ocupações não duraram devido às diversas expedições de tropas luso-brasileiras que expulsaram os ingleses. Em sequência, os holandeses tentariam uma investida com apoio de exploradores ingleses, mas a invasão também foi evitada graças à ação das tropas luso-brasileiras enviadas para a região. No final do século XVII, entre 1680 e 1700, os franceses que já ocupavam Caiena tentaram se apoderar do território do Amapá através de uma grande expedição organizada pelo governador de Caiena, Marquês de Ferrolles, que em um primeiro momento obteve sucesso, mas depois com reforço das tropas de luso-brasileiros com aliados indígenas, conseguiu expulsar os franceses do Amapá, enviando-os de volta à Caiena.
No século XVIII, franceses e portugueses buscam resolver o impasse da fronteira no extremo norte, mas não chegam a um acordo. Isso faz com que novas investidas francesas aconteçam no Amapá, o que provoca novas organizações de tropas luso-brasileiras para expulsá-los do território e nem mesmo os tratados de limites puseram fim às tentativas de invasões por parte dos franceses. A consequência disso é que a Coroa Portuguesa organize uma série de construções de fortalezas ao longo do Amazonas para garantir a posse e defesa do território do Amapá.
II. Dada a fluidez das fronteiras da Amazônia colonial portuguesa, colonos, indígenas e jesuítas portugueses e franceses enfrentaram-se com frequência. (CORRETA)
Devido à ausência de uma ocupação mais efetiva bem como a fluidez da fronteira da Amazônia, colonos e missionários franceses e portugueses, assim como indígenas aliados de um ou outro grupo constantemente se enfrentavam na região. Os franceses através de colonos e missionários buscavam fazer alianças com os indígenas para explorar as drogas do sertão, as madeiras e o pescado. Os colonos e missionários portugueses, por sua vez, também trataram de firmar alianças com indígenas para o estabelecimento de aldeamentos e organização de tropas para expulsar os inimigos franceses.
III. A atividade catequética de franciscanos e jesuítas foi uma estratégia político-militar da Coroa portuguesa para ocupar o vasto território das terras do Cabo Norte. (CORRETA)
A Coroa Portuguesa contou com o auxílio de missionários franciscanos e jesuítas no território do Cabo Norte para aldear os indígenas da região, principalmente os identificados como Tecujus/Tucujus, que eram em maior número. As ordens religiosas serviram como importante ponto de apoio da conquista e ocupação do território do Amapá, pois estabeleceram ali uma série de reduções onde catequizaram os indígenas e passaram a reconhecer e mapear o território, além de explorar a mão de obra nativa para obtenção de drogas do sertão.
Referências:
SANTOS, Fernando Rodrigues. História do Amapá. Macapá: Valcan, 2001.
SARNEY, José e COSTA, Pedro. Amapá: a terra onde o Brasil começa. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 1999.
1277) Em 1534, para promover o povoamento efetivo e o desenvolvimento da América portuguesa, o rei D. João III instituiu as capitanias hereditárias. Sobre as capitanias hereditárias, analise as afirmativas a seguir.
- A) I, II, III, IV e V.
- B) IV e V, apenas.
- C) I, III e V, apenas.
- D) I, II e III, apenas.
A alternativa correta é letra C) I, III e V, apenas.
Vamos analisar cada afirmativa, para identificar quais estão corretas.
VERDADEIRO. A divisão do território em capitanias hereditárias foi feita por linhas imaginárias que iam do litoral ao interior, paralelas ao meridiano de Tordesilhas, e não ao Equador. Cada capitania era entregue a um donatário, que tinha a responsabilidade de administrá-la e promover seu povoamento e exploração econômica.
FALSO. Os capitães donatários não formavam um grupo social homogêneo. Eram pessoas de diferentes origens sociais, desde fidalgos da corte até aventureiros e comerciantes, que receberam as capitanias como uma forma de recompensa pelos serviços prestados à Coroa ou por sua lealdade ao rei.
VERDADEIRO. O Foral era o documento que estabelecia os direitos e deveres dos capitães donatários. Entre suas obrigações, estavam a de povoar e defender a capitania, administrar a justiça e cobrar os impostos. Em troca, eles tinham o direito de explorar economicamente a capitania e de transmitir a posse da mesma a seus herdeiros.
FALSO. Os objetivos pretendidos com as capitanias hereditárias, que eram o povoamento e a exploração econômica efetiva da colônia, não se consolidaram totalmente. Muitas capitanias não prosperaram devido a diversos fatores, como a resistência indígena, a falta de recursos dos donatários e a dificuldade de comunicação e transporte.
VERDADEIRO. Apenas algumas capitanias prosperaram, entre as quais se destacam as de São Vicente e Pernambuco. A capitania de São Vicente, no atual estado de São Paulo, prosperou devido à exploração do trabalho indígena na agricultura e, posteriormente, na mineração. A capitania de Pernambuco, por sua vez, se destacou pela produção de açúcar, que se tornou o principal produto de exportação da colônia.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA C.
1278) O território do Brasil Colonial sob o domínio português foi constantemente ampliado, desrespeitando os limites definidos pelo Tratado de Tordesilhas – processo que recebeu o nome de interiorização. A atitude de adentrar o território brasileiro foi resultado, dentre outras coisas, de atuações econômicas realizadas pelos portugueses. Dentre as atividades econômicas responsáveis pela interiorização do Brasil destacam-se:
- A) Pecuária e bandeirantismo.
- B) Produção cafeeira e mineração.
- C) Atividade açucareira e produção cafeeira.
- D) Extração de drogas do sertão e atividade açucareira.
A alternativa correta é letra A) Pecuária e bandeirantismo.
Vamos analisar cada alternativa, para identificar as atividades econômicas que foram responsáveis pela interiorização do Brasil.
A) Pecuária e bandeirantismo.
CORRETO. A pecuária foi uma atividade econômica de grande importância para a interiorização do Brasil. Os rebanhos de gado eram criados no sertão, longe do litoral, o que contribuiu para a ocupação dessas áreas. Além disso, o gado era utilizado como meio de transporte, o que facilitava a penetração no interior do território. O bandeirantismo também teve um papel crucial na expansão do território brasileiro. Os bandeirantes eram exploradores que adentravam o interior do Brasil em busca de riquezas e escravos indígenas. Suas expedições contribuíram para a descoberta de novas áreas e para a expansão das fronteiras do Brasil.
B) Produção cafeeira e mineração.
INCORRETO. A produção cafeeira foi uma atividade econômica importante no Brasil, mas não contribuiu significativamente para a interiorização do país. O café era cultivado principalmente em áreas próximas ao litoral, especialmente no estado de São Paulo. A mineração, por outro lado, teve um papel importante na interiorização do Brasil, principalmente durante o ciclo do ouro no século XVIII. No entanto, a combinação de produção cafeeira e mineração não é correta.
C) Atividade açucareira e produção cafeeira.
INCORRETO. A atividade açucareira foi uma das primeiras atividades econômicas a se desenvolver no Brasil, mas ela ocorreu principalmente no litoral, especialmente no Nordeste. Assim como mencionado na alternativa anterior, a produção cafeeira também ocorreu majoritariamente no litoral. Portanto, essas duas atividades não foram responsáveis pela interiorização do Brasil.
D) Extração de drogas do sertão e atividade açucareira.
INCORRETO. A extração de drogas do sertão foi uma atividade econômica que ocorreu no interior do Brasil, principalmente na região Norte. No entanto, essa atividade não teve o mesmo impacto na interiorização do país que a pecuária e o bandeirantismo. Além disso, como mencionado anteriormente, a atividade açucareira ocorreu principalmente no litoral.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA A.
1279) A Guerra Guaranítica (1753-1756), ou Guerra dos Sete Povos, foi o conflito armado envolvendo as tribos Guarani das missões jesuíticas. Nesse sentido, qual foi o motivo principal que desencadeou essa guerra?
- A) As atrocidades do bandeirismo paulista rumo ao sul, a procura de terras, ouro e mão de obra escrava.
- B) A política do império português que, por coação e/ou medida preventiva, reduziu o espaço vital dos jesuítas e do povo indígena.
- C) A ação da Espanha e de Portugal contra ao sistema de missão/redução, elaborado pelos padres jesuítas à etnia guarani.
- D) O Tratado de Madri, que determinava a transferência dos índios e jesuítas do lado brasileiro do Rio Uruguai para o espanhol.
- E) O movimento expansionista das etnias Charrua e Minuano em direção às missões/reduções de lideranças Guarani.
A alternativa correta é letra D) O Tratado de Madri, que determinava a transferência dos índios e jesuítas do lado brasileiro do Rio Uruguai para o espanhol.
Vamos analisar cada alternativa para identificar o principal motivo que desencadeou a Guerra Guaranítica (ou Guerra dos Sete Povos).
A) As atrocidades do bandeirismo paulista rumo ao sul, a procura de terras, ouro e mão de obra escrava.
INCORRETO. Embora o bandeirismo paulista tenha sido responsável por diversas atrocidades contra os povos indígenas, incluindo a escravização e a busca por terras e ouro, esse não foi o principal motivo que desencadeou a Guerra Guaranítica. O bandeirismo ocorreu principalmente nos séculos XVI e XVII, enquanto a Guerra Guaranítica aconteceu no século XVIII. Portanto, essa alternativa está incorreta.
B) A política do império português que, por coação e/ou medida preventiva, reduziu o espaço vital dos jesuítas e do povo indígena.
INCORRETO. Embora a política do império português tenha de fato pressionado os jesuítas e os povos indígenas, reduzindo seu espaço vital, essa não foi a principal causa da guerra. A política portuguesa de expansão territorial e controle dos povos indígenas foi um fator importante na história colonial do Brasil, mas não foi o estopim da Guerra Guaranítica.
C) A ação da Espanha e de Portugal contra ao sistema de missão/redução, elaborado pelos padres jesuítas à etnia guarani.
INCORRETO. A ação conjunta de Espanha e Portugal contra o sistema de missões/reduções dos jesuítas foi um fator que contribuiu para o conflito, mas não foi o principal motivo que desencadeou a guerra. As missões/reduções eram uma forma de organização social e religiosa dos povos indígenas sob a orientação dos jesuítas, e tanto a Espanha quanto Portugal tinham interesse em controlar essas áreas. No entanto, o motivo principal para a guerra foi mais específico.
D) O Tratado de Madri, que determinava a transferência dos índios e jesuítas do lado brasileiro do Rio Uruguai para o espanhol.
CORRETO. O Tratado de Madri, assinado em 1750, foi o principal motivo que desencadeou a Guerra Guaranítica. Esse tratado, firmado entre Espanha e Portugal, estabelecia novos limites territoriais entre as duas coroas na América do Sul, baseados no princípio do uti possidetis (quem possui, possui). A aplicação desse tratado implicava na transferência de territórios controlados pelos jesuítas e habitados por índios guaranis do lado português para o lado espanhol do Rio Uruguai. A resistência dos guaranis e dos jesuítas a essa transferência deu origem ao conflito.
E) O movimento expansionista das etnias Charrua e Minuano em direção às missões/reduções de lideranças Guarani.
INCORRETO. As etnias Charrua e Minuano, de fato, realizaram movimentos expansionistas, mas esses movimentos não foram a principal causa da Guerra Guaranítica. As tensões entre diferentes etnias indígenas foram uma constante na história colonial da América do Sul, mas a guerra em questão teve como principal causa a política colonial de Espanha e Portugal.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA D.
1280) Foi no dia 22 de abril de 1500 que os colonizadores portugueses chegaram ao território brasileiro. Nesse episódio marcante da história do país, quem chefiava a expedição?
- A) D. Pedro Primeiro.
- B) Pedro Álvares Cabral.
- C) D. Juan.
- D) Visconde de Nassau
- E) Cristóvão Colombo.
A alternativa correta é letra B) Pedro Álvares Cabral.
A) D. Pedro Primeiro.
INCORRETO. D. Pedro I, que mais tarde se tornou o primeiro imperador do Brasil, só chegou ao país em 1808, quando a família real portuguesa fugiu das invasões napoleônicas em Portugal. Portanto, ele não poderia ser o chefe da expedição que chegou ao Brasil em 1500.
B) Pedro Álvares Cabral.
CORRETO. Pedro Álvares Cabral foi o comandante da expedição portuguesa que chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500. Ele é reconhecido como o descobridor do Brasil.
C) D. Juan.
INCORRETO. Não existe um personagem histórico conhecido como D. Juan que tenha chefiado a expedição que chegou ao Brasil em 1500. Talvez a questão esteja se referindo a D. Juan de Portugal, mas ele foi rei de Portugal de 1385 a 1433, muito antes da descoberta do Brasil.
D) Visconde de Nassau.
INCORRETO. O Visconde de Nassau, ou melhor, o Conde Maurício de Nassau, foi um governante holandês do Brasil durante o período do Brasil Holandês (1630-1654). Ele não poderia ser o chefe da expedição que chegou ao Brasil em 1500, pois isso ocorreu muito antes de sua chegada.
E) Cristóvão Colombo.
INCORRETO. Cristóvão Colombo foi um navegador genovês que descobriu a América em 1492, a serviço dos reis católicos da Espanha. Ele não chefiou a expedição que chegou ao Brasil em 1500, já que essa expedição foi comandada pelos portugueses.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA B.