Questões Sobre Período Colonial - História - concurso
121) No século XVIII, tiveram grande impacto na administração colonial as chamadas reformas pombalinas, que resultaram, entre outras consequências, na
- A) criação de um governo geral como forma de centralizar a defesa e a administração em Salvador, capital da colônia.
- B) concentração de poderes nas mãos do marquês de Pombal, que passa de ministro a rei em virtude do êxito político e econômico de suas medidas.
- C) opção pela monocultura da cana como carro-chefe da economia colonial, sendo o engenho transformado em unidade administrativa autônoma.
- D) abertura dos portos para nações amigas, levando à flexibilização do comércio, ao surgimento de arraiais e ao desenvolvimento da vida urbana.
- E) expulsão dos jesuítas de Portugal e de suas colônias, acompanhada do confisco de seus bens e da dispersão dos índios abrigados nas missões.
A alternativa correta é letra E) expulsão dos jesuítas de Portugal e de suas colônias, acompanhada do confisco de seus bens e da dispersão dos índios abrigados nas missões.
A) criação de um governo geral como forma de centralizar a defesa e a administração em Salvador, capital da colônia.
INCORRETO. A criação do Governo Geral aconteceu no século XVI, especificamente em 1548, durante o reinado de D. João III, e não no século XVIII, durante as reformas pombalinas. O Governo Geral foi criado com o objetivo de centralizar a administração colonial, melhorar a defesa do território e promover o povoamento, mas não está relacionado com as reformas pombalinas. Portanto, esta alternativa está incorreta.
B) concentração de poderes nas mãos do marquês de Pombal, que passa de ministro a rei em virtude do êxito político e econômico de suas medidas.
INCORRETO. O Marquês de Pombal, cujo nome verdadeiro era Sebastião José de Carvalho e Melo, foi um ministro poderoso durante o reinado de D. José I em Portugal, e implementou uma série de reformas conhecidas como reformas pombalinas. No entanto, ele nunca se tornou rei. Apesar de ter acumulado muito poder e influência, ele permaneceu como ministro. Portanto, esta alternativa está incorreta.
C) opção pela monocultura da cana como carro-chefe da economia colonial, sendo o engenho transformado em unidade administrativa autônoma.
INCORRETO. A opção pela monocultura da cana-de-açúcar como principal atividade econômica na colônia brasileira foi uma escolha feita muito antes das reformas pombalinas, ainda no início do período colonial, no século XVI. O engenho, enquanto unidade produtiva de açúcar, nunca foi transformado em unidade administrativa autônoma. Portanto, esta alternativa está incorreta.
D) abertura dos portos para nações amigas, levando à flexibilização do comércio, ao surgimento de arraiais e ao desenvolvimento da vida urbana.
INCORRETO. A abertura dos portos para nações amigas, que permitiu a flexibilização do comércio, só ocorreu no início do século XIX, em 1808, durante o período joanino, quando a família real portuguesa se mudou para o Brasil, e não no século XVIII, durante as reformas pombalinas. Portanto, esta alternativa está incorreta.
E) expulsão dos jesuítas de Portugal e de suas colônias, acompanhada do confisco de seus bens e da dispersão dos índios abrigados nas missões.
CORRETO. Uma das principais medidas das reformas pombalinas foi a expulsão dos jesuítas de Portugal e de todas as suas colônias em 1759. O Marquês de Pombal via os jesuítas como um obstáculo ao seu projeto de modernização do império português. Além disso, ele confiscou os bens dos jesuítas e dispersou os índios que estavam sob a proteção deles. Portanto, esta alternativa está correta.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA E.
122) A utilização da mão de obra escrava na região norte durante o período colonial brasileiro foi constante. Porém, a população frequentemente usada nesse processo escravista foi a indígena, e não a população negra. Sobre esse aspecto da escravidão na região norte ao longo do período colonial, é correto afirmar que:
- A) os negros não se adaptaram ao clima local e, por isso, não foram usados em larga escala;
- B) os jesuítas apoiaram a escravização dos indígenas na região e, por isso, a sua larga utilização na região;
- C) a baixa qualidade na produção da região não gerou a necessidade de escravização dos negros;
- D) o alto valor dos negros e o baixo lucro da região, se comparada ao açúcar, gerou a necessidade da utilização dos índios;
- E) a coroa portuguesa não permitiu a utilização de escravos indígenas na região norte.
A alternativa correta é letra D) o alto valor dos negros e o baixo lucro da região, se comparada ao açúcar, gerou a necessidade da utilização dos índios;
Gabarito: ALTERNATIVA D
A utilização da mão de obra escrava na região norte durante o período colonial brasileiro foi constante. Porém, a população frequentemente usada nesse processo escravista foi a indígena, e não a população negra. Sobre esse aspecto da escravidão na região norte ao longo do período colonial, é correto afirmar que:
- a) os negros não se adaptaram ao clima local e, por isso, não foram usados em larga escala;
Ora, o clima equatorial era muito parecido àquele vivenciado na regiões da África de onde vinham os escravos. Portanto, não há que se falar de falta de adaptação climática à região. Alternativa errada.
- b) os jesuítas apoiaram a escravização dos indígenas na região e, por isso, a sua larga utilização na região;
Os jesuítas lutaram contra a escravização indígena desde o século XVI. Era de interesse jesuíta lutar contra a escravização dessas populações, uma vez que estavam buscando aldeá-las para as obras de catequização. A escravização indígena ameaçava as reduções jesuíticas, uma vez que os caçadores as atacavam para capturar novos cativos. Em termos gerais, só era aceita a escravização daqueles indígenas que resistiam à conversão ao cristianismo, mas isso não significa que era apoiada pelos jesuítas. Alternativa errada.
- c) a baixa qualidade na produção da região não gerou a necessidade de escravização dos negros;
A questão sobre a produção da região Norte era a baixa lucratividade. Lembre-se o estudante de que a grande lavoura açucareira estava concentrada no Nordeste, onde a plantation garantia grandes lucros com o emprego da mão de obra escrava. A produção na região Norte, por sua vez, não tinha um comércio competitivo o suficiente para rivalizar com o Nordeste na demanda por escravos africanos. Alternativa errada.
- d) o alto valor dos negros e o baixo lucro da região, se comparada ao açúcar, gerou a necessidade da utilização dos índios;
Como explicado no comentário anterior, a economia do Norte não era competitiva em relação ao Nordeste, cuja lavoura açucareira concentrava praticamente toda a população escrava vinda da África até o início do século XVIII. Fato era que o preço dos escravos era muito elevado, sendo inviável manter o tráfico negreiro para o Norte cujas lavouras não era tão lucrativas. ALTERNATIVA CORRETA.
- e) a coroa portuguesa não permitiu a utilização de escravos indígenas na região norte.
Ora, a alternativa está em franco desacordo com o enunciado, que é perfeito por definição. Além disso, a proibição da escravidão indígena, que datava do século XVI, restringia-se aos índios que aceitavam a conversão ao cristianismo. Ou seja, aqueles que não aceitavam as missões jesuíticas poderiam ser escravizados com o consentimento da Coroa portuguesa. Alternativa errada.
Sem mais, está correta a ALTERNATIVA D.
123) Antes da efetiva colonização do Brasil que começou, de fato, na década de 1530 com a montagem do sistema mercantilista, o produto que trouxe maior rentabilidade aos aventureiros, navegantes e primeiros colonos que aqui se instalaram foi o(a)
- A) ouro.
- B) borracha.
- C) pau‐brasil.
- D) cana‐de‐açúcar.
Resposta:
A alternativa correta é letra C) pau-brasil.
Explicação:
Antes da efetiva colonização do Brasil, que começou na década de 1530 com a montagem do sistema mercantilista, o produto que trouxe maior rentabilidade aos aventureiros, navegantes e primeiros colonos que aqui se instalaram foi o pau-brasil.
O pau-brasil era uma árvore muito valiosa na época, pois sua madeira era utilizada para produzir um corante vermelho muito procurado na Europa. Os portugueses, que foram os primeiros a colonizar o Brasil, exploraram essa madeira em larga escala, exportando-a para a Europa e obtendo grandes lucros.
O ouro, que é uma das opções, só começou a ser explorado em larga escala no Brasil no século XVIII, com a descoberta de jazidas em Minas Gerais. A borracha e a cana-de-açúcar também foram produtos importantes na economia colonial brasileira, mas não foram os primeiros a trazer rentabilidade aos colonos.
124) O açúcar, no período colonial, e o café, no Império, foram duas importantes riquezas do Brasil. Com relação a essas atividades, é correto afirmar que
- A) o açúcar promoveu o surgimento de cidades no interior, enquanto a lavoura cafeeira expandiu-se na faixa litorânea.
- B) ambas basearam-se no minifúndio e desenvolveram uma organização política marcada pelo poder dos burgueses.
- C) a ascensão social era mais fácil nos engenhos de açúcar do que nas fazendas de café, onde a sociedade era imóvel.
- D) ambas estavam submetidas ao monopólio de comércio e produziam, principalmente, para o mercado interno.
- E) a produção açucareira baseou-se na escravidão, assim como, no início, o café, que depois usou trabalho livre imigrante.
A alternativa correta é letra E) a produção açucareira baseou-se na escravidão, assim como, no início, o café, que depois usou trabalho livre imigrante.
Gabarito: Letra E
Com a Colonização Portuguesa na América, a partir da década de 1530, e o início de uma economia baseada no plantio de açúcar, iniciou-se também um tráfico interno de escravos indígenas para atender aos engenhos brasileiros.
A produção açucareira foi implantada em associação direta com o trabalho escravo. A produção em larga escala exigia um número imenso de trabalhadores submetidos a uma situação de exploração quase ilimitada. A maioria dos colonos portugueses que vinham ao Novo Mundo não se dispunham às atividades manuais, consideradas desonrosas e desejavam, de imediato, obter terras e escravos para o seu sustento.
Até o final do século XVI, a escravidão indígena foi amplamente empregada nos engenhos de açúcar. Nos séculos seguintes, ela continuou sendo utilizada nas Capitanias do Sul e nas regiões do Grão-Pará e Maranhão, como solução para a necessidade de braços nas lavouras.
Gradativamente, os engenhos foram introduzindo negros africanos escravizados, que acabaram por se tornar a mão de obra característica da produção açucareira. Além da resistência dos indígenas, que se deslocavam com as suas tribos para o sertão, fugiam das fazendas e promoviam ataques aos portugueses, outro motivo fundamental dessa mudança foi a lucratividade do tráfico negreiro. Controlado por portugueses, gerava altíssimos lucros para a metrópole.
No século XIX, começa a desenvolver-se a atividade cafeeira também utilizando escravos africanos. Produção essencialmente doméstica até o final do século XVIII, o café passou a ser uma cultura comercial na década de 1820, na região do Vale do Paraíba, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1831, o produto já figurava como líder nas exportações brasileiras, suplantando o açúcar, o fumo e o algodão. Do Vale a cafeicultura espalhou-se para o sul de Minas Gerais e para o oeste de São Paulo. Com a nova atividade, ampliou-se ainda mais a escravidão no Brasil.
Com perspectiva do fim da escravidão, afinal esta já havia sido abolida em praticamente todas as colônias e ex-colônias europeias, tiveram início as primeiras experiências, empreendidas por fazendeiros paulistas, de substituição de escravos por homens livres. Suspenso o tráfico negreiro e, posteriormente, decretada a abolição da escravatura, o Estado passou a investir na entrada de imigrantes ao país visando a substituição da mão de obra escrava pelo trabalho livre do imigrante.
Por que as demais estão incorretas?
Letra A: o açúcar promoveu o surgimento de cidades no interior, enquanto a lavoura cafeeira expandiu-se na faixa litorânea.
Ao contrário. O açúcar expandiu-se na faixa litorânea e a lavoura cafeeira promoveu o surgimento de cidades no interior.
Letra B: ambas basearam-se no minifúndio e desenvolveram uma organização política marcada pelo poder dos burgueses.
Ambas basearam-se no latifúndio e desenvolveram uma organização política marcada pelo poder de cavaleiros da pequena nobreza que tinham se destacado na expansão para a África e para a Índia, no caso do açúcar, e de comerciantes e funcionários reais enriquecidos, que obtiveram títulos de nobreza da Coroa Brasileira, no caso do café.
Letra C: a ascensão social era mais fácil nos engenhos de açúcar do que nas fazendas de café, onde a sociedade era imóvel.
A sociedade do café não era imóvel e a possibilidade de ascensão social era maior nas fazendas de café, já que era cada vez maior a pressão pelo fim da escravidão.
Letra D: ambas estavam submetidas ao monopólio de comércio e produziam, principalmente, para o mercado interno.
Ambas produziam para o mercado externo e não interno, sendo que o açúcar estava sujeito ao monopólio comercial devido ao pacto colonial no qual a colônia só podia comercializar com a metrópole.
Referências:
AZEVEDO, Gislane Campos e SERIACOPI, Reinaldo. História: volume único. São Paulo: Ática, 2005.
CAMPOS, Flavio de. A escrita da história: ensino médio: volume único. 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 1. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
VAINFAS, Ronaldo et ali. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2010.
125) Analisar e compreender o processo de implantação da agromanufatura do açúcar no Nordeste brasileiro, em conexão com o tráfico de escravos e a fixação dos portugueses no território brasileiro, é um dos objetivos do ensino da agromanufatura do açúcar e a escravidão.
- A) Os escravos que conseguiam a liberdade encontravam em seu ambiente condições para o exercício de direitos civis e políticos.
- B) A grande propriedade rural foi um obstáculo à expansão da cidadania herdado da colônia. Essa realidade ainda está presente em várias regiões do país.
- C) É necessário que os alunos conheçam a política mercantilista vigente em Portugal na época da colonização, de forma específica, e na Europa de maneira geral.
- D) O incentivo à produção açucareira na colônia esteve ligado aos perigos enfrentados por Portugal de perder suas possessões americanas devido à concorrência com outras nações europeias pelo domínio das terras.
A alternativa correta é letra A) Os escravos que conseguiam a liberdade encontravam em seu ambiente condições para o exercício de direitos civis e políticos.
Gabarito: ALTERNATIVA A
Analisar e compreender o processo de implantação da agromanufatura do açúcar no Nordeste brasileiro, em conexão com o tráfico de escravos e a fixação dos portugueses no território brasileiro, é um dos objetivos do ensino da agromanufatura do açúcar e a escravidão.
De acordo como o Centro de Referência Virtual da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta:
- a) Os escravos que conseguiam a liberdade encontravam em seu ambiente condições para o exercício de direitos civis e políticos.
Mesmo após alcançar a liberdade, um ex-escravo não gozava do mesmo estatuto dos homens nascidos livres. Tanto no período colonial quanto durante o Império, havia a figura legal do "negro liberto" ou do "negro forro", que, de fato, já não era mais propriedade efetiva do seu senhor, mas tampouco tinha acesso à plenitude da cidadania. Inclusive, em alguns casos, era possível que o antigo senhor revertesse a libertação de um escravo. Assim, um liberto tinha um acesso mais restrito aos seus direitos civis, mas eram completamente excluídos da vida política - até mesmo porque o exercício natural dos direitos políticos já era algo bastante restrito mesmo no Império. Por ser a única que contém erros, está a ALTERNATIVA CORRETA.
- b) A grande propriedade rural foi um obstáculo à expansão da cidadania herdado da colônia. Essa realidade ainda está presente em várias regiões do país.
De fato, parte significativa da estrutura fundiária brasileira foi estabelecida ainda no período colonial, havendo grande preferência pelo latifúndio. Estrutura esta que foi consolidada no século XIX com a Lei de Terras, que extinguia as terras devolutas e exigia a formalização da posse junto ao Estado. Isso significou a formação de um campesinato em grande medida alijado do acesso à propriedade e distante das políticas públicas efetivas e do bom exercício da cidadania. E, de fato, o latifúndio ainda é uma realidade brasileira em muitas regiões, o que também impede que se estabeleça o cumprimento da função cidadã da terra. Sem erros na alternativa.
- c) É necessário que os alunos conheçam a política mercantilista vigente em Portugal na época da colonização, de forma específica, e na Europa de maneira geral.
É muito difícil avaliar adequadamente esta alternativa. "É necessário" para o quê? O enunciado é completamente falho no sentido de estabelecer um vínculo com as alternativas de uma maneira geral. Mas, de fato, o conhecimento sobre o mercantilismo português e europeu é uma exigência presente nos currículos escolares para se construir uma compreensão sobre o processo de formação colonial brasileira. Sob protesto, sem erros na alternativa.
- d) O incentivo à produção açucareira na colônia esteve ligado aos perigos enfrentados por Portugal de perder suas possessões americanas devido à concorrência com outras nações europeias pelo domínio das terras.
Além de extremamente lucrativa para Portugal por conta do exclusivo de comércio com a colônia, a produção de açúcar na América portuguesa foi uma estratégia importante para promover a colonização efetiva do território. Logo no século XVI, ficou muito claro que as potências rivais não prestariam grande atenção à divisão das novas terras nos termos do Tratado de Tordesilhas e que procurariam, de fato, afirmar uma presença expressiva no continente americano. Além dos evidentes ganhos econômicos, a produção açucareira garantia a Portugal uma base maior de defesa do território colonizado tanto por conseguir organizar melhor as suas tropas regulares tanto por contar com o interesse local dos senhores de engenho para dar estabilidade ao empreendimento colonial. Sem erros na alternativa.
Sem mais, a única que apresenta erros é a ALTERNATIVA A.
126) Grande parte da população brasileira que possui algum conhecimento da história do país, em especial da fase colonial, acredita que a colônia não passou de um mero resultado das determinações metropolitanas. Sobre o ensino do “sistema colonial” e a realidade efetiva da colonização: política metropolitana versus diversificação econômica e interesses locais, de acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- A) É preciso que a ideia de colônia passiva seja construída e trabalhada dentro de sala de aula para que o aluno consiga compreender aspectos importantes da vida colonial.
- B) Para se trabalhar com a dinâmica do sistema colonial com alunos do Ensino Fundamental é importante que eles tenham noções básicas do que foi e como aconteceu o processo de expansão econômica europeia e os descobrimentos nos séculos XV e XVI.
- C) O tráfico negreiro possui um papel importante visto que esses estudos mostram o caráter colonial da atividade e sua importância para a acumulação endógena.
- D) Acredita-se, hoje em dia, que a economia local tinha um grau relevante de autonomia no que diz respeito ao capital mercantil.
A alternativa correta é letra A) É preciso que a ideia de colônia passiva seja construída e trabalhada dentro de sala de aula para que o aluno consiga compreender aspectos importantes da vida colonial.
Gabarito: ALTERNATIVA A
Grande parte da população brasileira que possui algum conhecimento da história do país, em especial da fase colonial, acredita que a colônia não passou de um mero resultado das determinações metropolitanas. Sobre o ensino do “sistema colonial” e a realidade efetiva da colonização: política metropolitana versus diversificação econômica e interesses locais, de acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- a) É preciso que a ideia de colônia passiva seja construída e trabalhada dentro de sala de aula para que o aluno consiga compreender aspectos importantes da vida colonial.
O próprio enunciado dá uma pista bastante importante para que se compreenda o erro dessa alternativa. Lá está escrito que o senso comum insiste em pensar que "a colônia não passou de um mero resultado de determinações metropolitanas", o que nos dá um encaminhamento decisivo para solucionar a questão. Está muito longe da verdade a construção tradicional de uma colônia passiva: a historiografia mais recente sobre o tema dá conta de uma vida política colonial muito ativa e longe de apenas reproduzir os desígnios metropolitanos. A única forma de se acessar de fato os tais "aspectos importantes da vida colonial" é reconhecê-la como polo ativo das suas relações e, portanto, corresponsável por seu próprio destino. Por ser a única que apresenta erros esta é a ALTERNATIVA CORRETA.
- b) Para se trabalhar com a dinâmica do sistema colonial com alunos do Ensino Fundamental é importante que eles tenham noções básicas do que foi e como aconteceu o processo de expansão econômica europeia e os descobrimentos nos séculos XV e XVI.
O sistema colonial previa o exclusivo de comércio da colônia frente à Metrópole, o que orientava parte significativa da vida econômica colonial para o ambiente externo. Portanto, nada mais natural do que associar a compreensão desse aspecto da vida colonial às transformações europeias do período e seus desafios. Por exemplo, não se pode descartar a ascensão mercantilista e as rivalidades entre os impérios coloniais como formadores das tônicas gerais da relação econômica entre colônia e Metrópole. Sem erros na alternativa.
- c) O tráfico negreiro possui um papel importante visto que esses estudos mostram o caráter colonial da atividade e sua importância para a acumulação endógena.
O tráfico negreiro foi a base de fornecimento de mão de obra para a plantation de maneira estável e sustentável ao longo dos séculos. Lembremos, sobre isso, que praticamente toda agroexportação colonial era organizada em torno da exploração do trabalho escravo e que o uso de indígenas nessa posição se provou bastante falho logo no século XVI. O tráfico negreiro, portanto, esteve entranhado nos três séculos de vida colonial e na organização de um acúmulo de capital. Sem erros na alternativa.
- d) Acredita-se, hoje em dia, que a economia local tinha um grau relevante de autonomia no que diz respeito ao capital mercantil.
Como apontado no comentário à primeira alternativa, a colônia tinha, sim, uma vida bastante ativa e distante das ordens verticais do governo metropolitano. O capital mercantil, de fato, dominava a agroexportação e as tratativas gerais do chamado pacto colonial; no entanto, isso não significa que não havia toda uma rede de trocas e de organização econômica locais. Note bem o estudante que essas alternativas são mutuamente excludentes: ou aceitamos o ensino (errôneo) da passividade colonial ou passamos a observar os pontos de autonomia frente ao poder metropolitano. E isso é uma indicação bastante forte sobre qual das alternativas apresentava algum erro. Sem erros na alternativa.
Sem mais, a única a apresentar erros é a ALTERNATIVA A.
127) Constata-se a existência de uma diversidade social e étnico-cultural em Minas Gerais. De acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- A) Os movimentos migratórios para a região de Minas Gerais explicam-se a partir da descoberta do ouro nos fins do século XVII e, ainda, pela forma como tal riqueza aurífera era inicialmente extraída.
- B) Com a exploração do ouro, uma grande leva de escravos negros passou a compor a população mineira.
- C) A iniciativa de migração e imigração para as minas foi resultado de esforços individuais e particulares.
- D) É importante que o aluno tenha uma noção do contexto histórico em que se deu a descoberta do ouro e o povoamento das minas. Faz-se necessário o entendimento do período de pujança econômica de Portugal em meados do século XVII.
A alternativa correta é letra D) É importante que o aluno tenha uma noção do contexto histórico em que se deu a descoberta do ouro e o povoamento das minas. Faz-se necessário o entendimento do período de pujança econômica de Portugal em meados do século XVII.
Gabarito: ALTERNATIVA D
Constata-se a existência de uma diversidade social e étnico-cultural em Minas Gerais. De acordo com as orientações pedagógicas da Secretaria de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- a) Os movimentos migratórios para a região de Minas Gerais explicam-se a partir da descoberta do ouro nos fins do século XVII e, ainda, pela forma como tal riqueza aurífera era inicialmente extraída.
O sonho do Eldorado no interior do continente era antiquíssimo e capaz de mover multidões em busca da riqueza rápida e ilimitada. As descobertas dos bandeirantes de pedras e metais preciosos no interior no final do século XVII foi um gatilho importante para a interiorização da colonização na região. Nos primeiros movimentos migratórios, o sentimento de urgência era ainda mais grave porque os primeiros achados eram de ouro de aluvião, ou seja, pepitas retiradas de leitos de rios. Essa possibilidade de enriquecimento muito rápido gerou uma grande corrida para os interiores do continente sob a febre do ouro. Inclusive, um dos motivos estratégicos para a criação da capitania das Minas Gerais foi a manutenção do do controle estrito da administração colonial sobre a zona aurífera, que passava a ser fechada do acesso pelo mar e controlada por forças regulares. Sem erros na alternativa.
- b) Com a exploração do ouro, uma grande leva de escravos negros passou a compor a população mineira.
O emprego de mão de obra escrava foi uma realidade inegável na região aurífera principalmente num segundo momento, quando o ouro de aluvião se tornou mais escasso e foi necessário o investimento mais robusto na mineração de fato. Além disso, a sedentarização da população mineira em cidades organizadas também ampliou a demanda por escravos na nova capitania. Sem erros na alternativa.
- c) A iniciativa de migração e imigração para as minas foi resultado de esforços individuais e particulares.
Essa alternativa tem uma consonância muito forte junto à primeira: os avanços de colonização de Minas Gerais, principalmente nos primeiros anos, deram-se por pioneiros particulares atraídos pela possibilidade de encontrar metais e pedras preciosas. Ainda que o governo colonial tenha logo feito esforços para controlar os limites territoriais da região aurífera, há de se reconhecer que os esforços individuais de interiorização da colonização e de organização de uma nova lógica social foram muito importantes. Sem erros na alternativa.
- d) É importante que o aluno tenha uma noção do contexto histórico em que se deu a descoberta do ouro e o povoamento das minas. Faz-se necessário o entendimento do período de pujança econômica de Portugal em meados do século XVII.
De fato, o contexto histórico sobre a colonização das Minas Gerais precisa, sim, ser discutido junto aos alunos para que se lancem as bases de uma reflexão mais séria sobre a história regional. No entanto, há de se ter clareza que foi apenas no final do século XVII que os primeiros movimentos colonizadores se registram no território mineiro e a colonização de fato só se daria no século XVIII, principalmente após a Guerra dos Emboabas (1707-1709) e a organização da capitania (1720). Além disso, Portugal passava por uma grave reorganização em meados do século XVII, porque havia acabado de ser restaurado como reino independente e soberano após os sessenta anos da União Ibérica (1580-1640). Portanto, o enquadramento do contexto histórico da apresentado está bastante equivocado. Por ser a única a apresentar erros, esta é a ALTERNATIVA CORRETA.
Sem mais, a única a apresentar erros é a ALTERNATIVA D.
128) Para entendermos os processos históricos de construção da cidadania na sociedade brasileira, finalidade explícita da Proposta Curricular do Ensino Fundamental, não podemos deixar de trabalhar com o tema da agromanufatura do açúcar e escravidão. Sobre o ensino desse tema, segundo as recomendações do Centro de Referência Virtual, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
- A) I e III, apenas.
- B) I, II e III.
- C) I e II, apenas.
- D) II e III, apenas.
A alternativa correta é letra B) I, II e III.
Gabarito: ALTERNATIVA B
Para entendermos os processos históricos de construção da cidadania na sociedade brasileira, finalidade explícita da Proposta Curricular do Ensino Fundamental, não podemos deixar de trabalhar com o tema da agromanufatura do açúcar e escravidão. Sobre o ensino desse tema, segundo as recomendações do Centro de Referência Virtual, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
- I. Para que esse tópico seja bem trabalhado é necessário que os alunos conheçam a política mercantilista vigente em Portugal na época da colonização, de forma específica, e na Europa de maneira geral.
O mercantilismo era a orientação fundamental da economia política no Antigo Regime, inclusive na experiência portuguesa. Portanto, o estabelecimento do empreendimento colonial na América dialogava diretamente com os preceitos e as práticas mercantilistas, o que incluía o exclusivo de comércio da colônia sob a Metrópole. Portanto, explicar anteriormente as bases da política mercantilista acaba sendo importante para que o aluno consiga raciocinar sobre o processo de colonização do Brasil por Portugal, bem como sobre o funcionamento a agroexportação. E, claro, há de se esclarecer que isso estava longe de ser um privilégio português, mas algo que perpassava parte significativa da Europa, inclusive as potências rivais na corrida colonial sobre a América. AFIRMATIVA VERDADEIRA.
- II. Após a abolição não houve uma política de incorporação da população escrava na sociedade. Muitos acabaram regressando para as fazendas para retomar o trabalho por baixos salários. Outros dirigiram-se à cidade onde foram compor a grande parcela da população sem emprego fixo.
Há pouco espaço para discutir a afirmativa, que é bastante completa. Apesar da longa luta em torno da Abolição, a Lei Áurea (1888) e todo o aparato de desmonte da escravidão não foram secundados por nenhuma forma de incorporação da população escrava à sociedade ou de política compensatória efetiva. Uma vez libertos e igualados perante a lei, os ex-escravos estavam entregues à própria sorte sem que o Estado desenvolvesse medidas protetivas elementares para uma população que não dispunha de qualquer condição anterior de cuidar do próprio destino. Como resultado, foi a adesão humilhante aos antigos postos de trabalho em fazendas por baixos salários ou o subemprego nas cidades brasileiras, começando a compor toda uma população excluída e esquecida nos subúrbios e nos cortiços. AFIRMATIVA VERDADEIRA.
- III. A relação entre grande propriedade, monocultura e trabalho escravo pode ser entendida como resultado do objetivo metropolitano de garantir lucros com as novas terras conquistadas. A produção em larga escala de apenas um produto garantia maior rentabilidade à coroa.
Esta afirmativa está em completa sintonia com a primeira, porque a instalação da plantation (latifúndio, monocultura exportadora e trabalho escravo) atendia diretamente a várias necessidades da visão mercantilista. Monopolizando o comércio sobre a colônia, a Metrópole conseguia, com a plantation, garantir a exportação de víveres para a colônia - já que esta estaria francamente concentrada na monocultura - ao mesmo tempo em que maximizava seus lucros pela intermediação da venda de produtos exóticos coloniais na Europa. A larga escala, portanto, estava em simbiose com os anseios comerciais metropolitanos, ao mesmo tempo em que facilitava a administração colonial, uma vez que toda a riqueza estava concentrada na mão de poucos nobres locais. AFIRMATIVA VERDADEIRA.
Portanto, temos que estão corretas as afirmativas I, II e III.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
Sem mais, está correta a ALTERNATIVA B.
129) O estudo da sociedade mineira do século XVIII, sua diversificação e suas especificidades em relação à sociedade açucareira é importante para a compreensão tanto do papel econômico desempenhado pela região de Minas Gerais no universo colonial brasileiro quanto de suas particularidades em termos de costumes e valores. Sobre o ensino do tópico orientado pelo Centro de Referência Virtual da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- A) Na região das minas há uma separação rígida entre as atividades agrícolas e mineratórias.
- B) Embora se aceite que a sociedade mineradora, comparada à sociedade açucareira, era mais “flexível” e “democrática” em relação às possibilidades de ascensão social, deve-se ressaltar que sociedades do tipo de Antigo Regime são, seja no meio rural seja no meio urbano, sociedades estamentais.
- C) A sociedade que se constitui na região de Minas Gerais ao longo do século XVIII apresenta uma série de especificidades em relação à sociedade que, durante a colonização, dedicou-se à produção de gêneros agrícolas para exportação.
- D) A descoberta do ouro em fins do século XVII provocou um substantivo deslocamento populacional para as zonas auríferas.
A alternativa correta é letra A) Na região das minas há uma separação rígida entre as atividades agrícolas e mineratórias.
Gabarito: ALTERNATIVA A
O estudo da sociedade mineira do século XVIII, sua diversificação e suas especificidades em relação à sociedade açucareira é importante para a compreensão tanto do papel econômico desempenhado pela região de Minas Gerais no universo colonial brasileiro quanto de suas particularidades em termos de costumes e valores. Sobre o ensino do tópico orientado pelo Centro de Referência Virtual da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, assinale a alternativa incorreta.
- a) Na região das minas há uma separação rígida entre as atividades agrícolas e mineratórias.
O processo de ocupação da capitania das Minas Gerais no século XVIII foi bastante caótico e acompanhado por uma série de dificuldades. Atraídos pela possibilidade da mineração, os primeiros colonos da região se lançavam ao interior do continente sem uma organização adequada na pressa do ganho rápido pela descoberta de ouro. Isso implicou que muitos esforços de interiorização fossem acompanhados por ciclos de fome e por alguma desordem social, já que não se estruturava ao mesmo tempo uma rede de abastecimento. Com o aumento da complexidade da extração do ouro pelo rareamento do ouro de aluvião, as zonas de mineração ficaram mais concentradas, mas isso não impedia ainda alguns surtos de expansão, o que se chocava com áreas dedicadas à atividade agrícola. Portanto, não se pode querer encontrar uma organização rígida nesse universo, nem mesmo para as zonas de mineração. Por ser a única a apresentar erros, esta é a ALTERNATIVA CORRETA.
- b) Embora se aceite que a sociedade mineradora, comparada à sociedade açucareira, era mais “flexível” e “democrática” em relação às possibilidades de ascensão social, deve-se ressaltar que sociedades do tipo de Antigo Regime são, seja no meio rural seja no meio urbano, sociedades estamentais.
A sociedade mineradora acabava por movimentar uma série de atividades urbanas que não eram demandadas propriamente na sociedade açucareira por conta da própria complexidade da mineração. O controle estatal sobre as zonas auríferas exigia todo um aparato burocrático e técnico especializado, que ia desde as casas de fundição à inspeção direta nas minas. Consequentemente, as cidades se tornam mais complexas com a organização de todo um setor de serviços ao mesmo tempo em que a agricultura para abastecimento dessas cidades se divorcia da atividade principal, atraindo mercadores e profissionais liberais para esses centros urbanos. Essa nova conformação social, de fato, inspirava novas possibilidades de ação individual, o que dava certa flexibilidade por conta da complexidade social - ao passo que a sociedade açucareira tinha atividades e papeis sociais muito mais bem definidos e rígidos. Além disso, a aventura aurífera sempre dá uma possibilidade (ainda que pequena) para o enriquecimento rápido de aventureiros, o que era impensável no universo da plantation da sociedade açucareira. No entanto, também é correto observar que o século XVIII mineiro operava sob as estruturas do Antigo Regime, cuja lógica privilegiava as relações aristocráticas e as posições associadas à origem, o que contribuía para diminuir as margens dessa mobilidade. Sem erros na alternativa.
- c) A sociedade que se constitui na região de Minas Gerais ao longo do século XVIII apresenta uma série de especificidades em relação à sociedade que, durante a colonização, dedicou-se à produção de gêneros agrícolas para exportação.
Essa alternativa basicamente repete parte do argumento da anterior, o que é um importante indicativo de que nenhuma das duas contém erros. A capitania das Minas Gerais sofreu, além do comentado acima, dois processos muito curiosos para a conformação de uma sociedade singular no século XVIII. A própria formação da capitania se baseava no controle dos seus limites territoriais, com o governo limitando o acesso à região aurífera e diminuindo a pressão externa àquela sociedade que se conformava. Por outro lado, o ciclo do ouro se manteve por poucas décadas daquele século, com a produção decaindo expressivamente e diminuindo o afluxo de migrantes para as Minas Gerais. Sem maiores atrativos econômicos por décadas, Minas Gerais formou uma sociedade singular com poucas influências externas após o seu declínio econômico, estando pouco conectada com centros emergentes como o Rio de Janeiro e São Paulo e ainda distante dos centros tradicionais do Nordeste brasileiro. Sem erros na alternativa.
- d) A descoberta do ouro em fins do século XVII provocou um substantivo deslocamento populacional para as zonas auríferas.
A alternativa é bastante óbvia: o sonho do Eldorado no interior do continente era capaz de mover multidões em busca da riqueza rápida e ilimitada. As descobertas dos bandeirantes de pedras e metais preciosos no interior no final do século XVII foi um gatilho importante para a interiorização da colonização na região. Inclusive, um dos motivos estratégicos para a criação da capitania das Minas Gerais foi a manutenção do do controle estrito da administração colonial sobre a zona aurífera, que passava a ser fechada do acesso pelo mar e controlada por forças regulares. Sem erros na alternativa.
Como exposto acima, um raciocínio lógico elementar sobre as informações contidas nos permitiriam excluir as três alternativas que não continham erros. Ou seja, mesmo com pouco conhecimento sobre o tema mas com a mínima sensibilidade, seria possível ao candidato superar a questão. Sem mais, a única a apresentar erros é a ALTERNATIVA A.
130) Na colonização do Brasil e na montagem da indústria açucareira, podemos destacar
- A) o sucesso do regime das Capitanias Hereditárias.
- B) a implantação da mão de obra africana escravizada.
- C) o destaque das capitanias do Rio de Janeiro e São Vicente na produção do açúcar.
- D) a criação do Governo Geral em 1500.
- E) a escolha de Olinda como sede do Governo Geral.
Resposta:
A alternativa correta é B) a implantação da mão de obra africana escravizada.
Explicação:
Na colonização do Brasil, a indústria açucareira foi um dos principais motores econômicos do período colonial. Para que essa indústria fosse viável, foi necessário contar com uma grande quantidade de mão de obra barata e disponível. Foi aí que entra em cena a mão de obra africana escravizada, que foi trazida para o Brasil em grande número para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar e nos engenhos.
A opção A está errada porque o regime das Capitanias Hereditárias não foi um sucesso, pois apresentou problemas de gestão e falta de recursos. A opção C está errada porque, embora as capitanias do Rio de Janeiro e São Vicente tenham produzido açúcar, não foram as únicas nem as mais importantes. A opção D está errada porque o Governo Geral foi criado em 1549, não em 1500. E a opção E está errada porque a sede do Governo Geral foi Salvador, não Olinda.