Questões Sobre Período Colonial - História - concurso
381) O padre José de Anchieta escreveu sobre as dificuldades de conversão dos índios ao cristianismo.
- A) entendia que a escravidão não poderia se tornar um obstáculo à catequização do gentio.
- B) opunha-se à escravização dos índios por julgá-la contrária aos princípios do cristianismo.
- C) considerava os costumes tradicionais dos indígenas adequados aos mandamentos cristãos.
- D) julgava os indígenas ociosos e inaptos para o trabalho na grande empresa agrícola.
- E) advogava a sujeição dos índios aos portugueses como meio para facilitar a sua conversão.
Resposta
A alternativa correta é A) entendia que a escravidão não poderia se tornar um obstáculo à catequização do gentio.
Explicação: O texto de José de Anchieta destaca que os maiores impedimentos para a conversão dos índios ao cristianismo vêm dos portugueses, que não têm zelo pela salvação dos índios e permitem que eles vivam em pecado. Isso não significa que o jesuíta defendia a escravidão, mas sim que ele acreditava que a catequização era possível mesmo em meio à escravidão.
382) Observe a figura abaixo:
- A) iniciada pela foz do Rio Amazonas.
- B) marcada pela criação de vilas e cidades na região do Planalto Central.
- C) decorrência da penetração da atividade pecuária, da ação de bandeirantes na busca de metais preciosos e da exploração das drogas do sertão.
- D) consequência do avanço das lavouras de cana-de-açúcar em direção ao oeste, principalmente no atual estado de Mato Grosso.
- E) uma ação planejada pela coroa Portuguesa com o envio de inúmeras Bandeiras ao território espanhol a fim de catequizar índios.
A resposta correta para a questão sobre o Período Colonial é:
Alternativa C: decorrência da penetração da atividade pecuária, da ação de bandeirantes na busca de metais preciosos e da exploração das drogas do sertão.
A expansão do território brasileiro para além de Tordesilhas foi impulsionada por diversos fatores durante o Período Colonial. A pecuária, por exemplo, desempenhou um papel fundamental na expansão territorial, visto que a criação de gado necessitava de grandes extensões de terra. Isso levou à ocupação de novas áreas e, consequentemente, à expansão do território brasileiro.
Além disso, as ações de bandeirantes em busca de metais preciosos, como ouro e prata, e da exploração das drogas do sertão, como o pau-cravo e o drogas do sertão, também contribuíram significativamente para a expansão territorial.
Portanto, a alternativa C é a correta, uma vez que engloba todos esses fatores que impulsionaram a expansão do território brasileiro para além de Tordesilhas durante o Período Colonial.
383) A expansão territorial promovida pelos bandeirantes saídos de São Paulo ultrapassava a linha estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas. Com a fundação de Cuiabá, em 1721, e da Vila Boa de Goiás, em 1723, os paulistas estavam ocupando território espanhol.
- A) tratado de Madri, que afirmava o princípio do uti possidetis, ita possideatis;
- B) tratado de Badajóz, que estabelecia as compensações devidas à coroa espanhola;
- C) tratado de Methuen, que privilegiava os interesses comerciais portugueses;
- D) tratado de Santo Ildefonso, que recuperava os territórios fronteiriços em litígio;
- E) tratado de Utrecht, que garantia a independência das colônias espanholas.
Resposta
A alternativa correta é A) tratado de Madri, que afirmava o princípio do uti possidetis, ita possideatis.
Explicação: O Tratado de Madri, assinado em 1750, estabeleceu o princípio do uti possidetis, que significa "como você possuía, assim você possuirá". Isso significava que os territórios ocupados pelos bandeirantes paulistas, incluindo Cuiabá e Vila Boa de Goiás, seriam incorporados ao domínio português.
384)
- A) I e II, apenas.
- B) II e IV, apenas.
- C) III e V, apenas.
- D) I, III e IV, apenas.
- E) II, IV e V, apenas.
A alternativa correta é letra D) I, III e IV, apenas.
Gabarito: Letra D
A questão versa sobre a utilização de uma gravura para estimular a capacidade crítica do educando. Analisemos as proposições a fim de demarcar a maneira como a imagem pode ser estudada pelo aluno.
I - a autoria da gravura;
Correta: Visando estimular a capacidade crítica do aluno, a partir da imagem apresentada pela questão, o professor pode levar o aluno a pesquisar a origem, autoria e ano de composição da gravura de modo a entender quando e porque a gravura foi produzida.
II - a composição estética da cena representada;
Incorreta: Observar a composição estética da cena representada é uma das possibilidades de leitura da imagem, porém essa não levaria o aluno a desenvolver a capacidade crítica em torno dos interesses e motivos da produção da gravura e de seu uso como fonte de conhecimento do contexto a que se refere.
III - as representações construídas da imagem dos indígenas;
Correta: Uma das formas de desenvolver o pensamento crítico do aluno em torno da imagem apresentada é levá-lo a observar as representações construídas pelo autor da obra acerca do grupo representado na imagem, de forma a compreender que essas representações são também o produto das concepções e visões próprias daqueles que a produziram e do contexto em que foram produzidas.
IV - as diferenças entre as técnicas dos grupos apresentados;
Correta: Levar o aluno a observar as diferentes técnicas empregadas pelos grupos que aparecem na imagem na construção de seus equipamentos e meios de transporte marítimo desenvolve a percepção crítica do aluno para as diferenças apresentadas por esses grupos, ajudando a compreender as visões que tais grupos elaboraram uns dos outros baseados em sua própria visão cultural.
V - as condições de troca e intercâmbio sugeridas na cena.
Incorreta: Na imagem apresentada pela questão, que remete ao episódio da França Antártica, não vemos o estabelecimento de trocas e intercâmbio entre os grupos, visto que a imagem retrata o episódio de ataque dos portugueses e indígenas contra os franceses na chamada França Antártica.
Referências:
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 2. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
DOMINGUES, Joelza Ester. Fundação da França Antártica na baía de Guanabara, RJ. Ensinar História. Disponível em: https://ensinarhistoria.com.br/linha-do-tempo/fundacao-franca-antartica-baia-guanabara-rj/ Acesso em 31 de Jan. de 2024.
VAINFAS, Ronaldo et ali. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2010
385) O mapa retrata a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias promovidas por D. João III. Sobre este sistema político- administrativo é correto destacar, EXCETO.
- A) O sistema político já era conhecido de Portugal e foi aplicado aqui, para garantir a posse da terra.
- B) O rei concedeu aos donatários amplos poderes e transferiu para eles o financiamento e os riscos da empresa.
- C) As capitanias possuíam alguns traços feudais na sua estrutura jurídica e política, mas sua base econômica apresentava características não feudais.
- D) Juridicamente, a ocupação das terras era assegurada pela Carta de Doação e o Foral.
- E) Foi a tentativa de centralizar o poder e a administração pública no Brasil.
A alternativa correta é letra E) Foi a tentativa de centralizar o poder e a administração pública no Brasil.
Gabarito: Letra E
Pelo sistema das capitanias hereditárias, iniciado em 1534, o território da colônia foi dividido em grandes porções de terras – 15 capitanias – e entregues a particulares que se habilitaram ao empreendimento, chamados capitães ou donatários.
Nomeado pelo rei, o donatário era a autoridade máxima dentro da capitania. Com a sua morte, em princípio, a administração passava para os seus descendentes.
Assim o sistema caracterizava-se pela descentralização. Tanto que, em 1548, foi criado por D. João III uma instituição que se justapôs às capitanias: O Governo-Geral, que objetivava, entre outras coisas, dar centralização ao governo da colônia.
As demais estão corretas, pois:
Letra A: O sistema de capitanias hereditárias já havia sido utilizado por Portugal na colonização do arquipélago da Madeira no século XV.
Letra B: O governo português não dispunha de recursos suficientes para investir na colonização do Brasil. Assim, a solução encontrada no começo desse processo foi a de transferir a tarefa para particulares, no caso os capitães ou donatários. Os donatários não eram proprietários das capitanias, mas podiam transmiti-las aos filhos. Entre seus direitos e atribuições estavam: fundar vilas, doar lotes de terras (as sesmarias), nomear ouvidores, tabeliães, escrivães e juízes, cobrar impostos sobre tudo o que fosse produzido na capitania, exercer o monopólio sobre salinas e moendas de água, exigir dos colonos a prestação de serviço militar e escravizar índios, entre outros privilégios. Era reservado à metrópole o monopólio do comércio de pau-brasil e especiarias. Em contra partida aos privilégios, os donatários deveriam arcar com todas as despesas da viagem e estabelecimento nas novas terras, além, é claro, de assegurar parte dos lucros ao rei de Portugal.
Letra C: Ao instituir as capitanias o rei de Portugal utilizou-se de fórmulas cuja origem se encontra na sociedade medieval europeia. Caso, por exemplo, do direito concedido aos donatários de obter pagamento para licenciar a instalação de engenhos de açúcar, esse direito é semelhante às “banalidades” pagas pelos lavradores aos senhores feudais. Mas, em essência, as capitanias representaram uma tentativa transitória e ainda tateante de colonização, com o objetivo de integrar a colônia à economia mercantil europeia, através da produção açucareira.
Letra D: O vínculo jurídico entre o rei de Portugal e os donatários era estabelecido em dois documentos básicos: a Carta de Doação, que garantia ao donatário a posse hereditária da capitania e transferia-lhe o direito de administrar toda a capitania e explorá-la economicamente, e a Carta Foral, que estabelecia os direitos e deveres dos donatários em relação à exploração da terra.
Resposta baseada nas fontes:
AZEVEDO, Gislane Campos e SERIACOPI, Reinaldo. História: volume único. São Paulo: Ática, 2005.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 2. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995.
VAINFAS, Ronaldo et ali. História: das sociedades sem Estado às monarquias absolutistas, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2010.
386) Muitos portugueses estabelecidos em Santos e São Vicente realizaram expedições de captura nas regiões de São Francisco do Sul e Laguna, no atual Estado de Santa Catarina.
- A) na expansão do porto de Santos, o maior do país desde o início da colonização, que recebia grandes quantidades de navios europeus atraídos pelo movimento do comércio local.
- B) na execução da Guerra Justa, que dizimou os povos Aimoré e Tupinambá que vinham do sul e destruíam frequentemente a Vila de Santos, território pertencente aos Tamoios.
- C) na construção de dezenas de fortes para a defesa do litoral ao sul de Santos, uma vez que traziam grandes quantidades de ouro que eram cobiçadas por piratas espanhóis e franceses.
- D) na expulsão dos jesuítas da Vila de Santos, por criticarem a escravidão dos índios, causando confrontos e a intervenção da Coroa Portuguesa em favor dos bandeirantes.
- E) no abastecimento de mão-de-obra dos engenhos de açúcar da Capitania de São Vicente e no incremento do tráfico de escravos, principal fonte de renda dos colonos da região.
A alternativa correta é letra E) no abastecimento de mão-de-obra dos engenhos de açúcar da Capitania de São Vicente e no incremento do tráfico de escravos, principal fonte de renda dos colonos da região.
Vamos analisar cada alternativa, para identificar o resultado das expedições mencionadas no enunciado.
A) na expansão do porto de Santos, o maior do país desde o início da colonização, que recebia grandes quantidades de navios europeus atraídos pelo movimento do comércio local.
INCORRETO. O enunciado não menciona a relação das expedições de captura com a expansão do porto de Santos. Além disso, o porto de Santos, embora seja atualmente o maior do Brasil, não era o maior desde o início da colonização. No período colonial, o porto de Salvador tinha maior relevância, devido à produção de açúcar no Nordeste. Alternativa errada.
B) na execução da Guerra Justa, que dizimou os povos Aimoré e Tupinambá que vinham do sul e destruíam frequentemente a Vila de Santos, território pertencente aos Tamoios.
INCORRETO. A Guerra Justa é um conceito teológico-jurídico europeu, utilizado para justificar a escravização dos indígenas. No entanto, o enunciado não menciona a Guerra Justa nem a dizimação dos povos Aimoré e Tupinambá. Além disso, a Vila de Santos não pertencia aos Tamoios, mas sim aos portugueses. Alternativa errada.
C) na construção de dezenas de fortes para a defesa do litoral ao sul de Santos, uma vez que traziam grandes quantidades de ouro que eram cobiçadas por piratas espanhóis e franceses.
INCORRETO. O enunciado não menciona a construção de fortes nem o transporte de ouro. Além disso, a exploração de ouro em grande escala no Brasil só começou no século XVIII, muito depois do período mencionado no enunciado. Alternativa errada.
D) na expulsão dos jesuítas da Vila de Santos, por criticarem a escravidão dos índios, causando confrontos e a intervenção da Coroa Portuguesa em favor dos bandeirantes.
INCORRETO. Embora os jesuítas tenham sido expulsos do Brasil em 1759, essa expulsão não está relacionada com as expedições de captura mencionadas no enunciado. Além disso, a expulsão dos jesuítas foi uma decisão do Marquês de Pombal, ministro do rei de Portugal, e não foi causada por confrontos com os bandeirantes. Alternativa errada.
E) no abastecimento de mão-de-obra dos engenhos de açúcar da Capitania de São Vicente e no incremento do tráfico de escravos, principal fonte de renda dos colonos da região.
CORRETO. As expedições de captura, também conhecidas como bandeiras, tinham como objetivo principal a captura de indígenas para serem utilizados como escravos. Esses escravos eram utilizados principalmente nos engenhos de açúcar, que eram a principal atividade econômica da Capitania de São Vicente naquele período. Além disso, a venda de escravos era uma importante fonte de renda para os colonos. Portanto, as expedições de captura resultaram no abastecimento de mão-de-obra dos engenhos de açúcar e no incremento do tráfico de escravos. Alternativa correta.
Portanto, a alternativa correta é a LETRA E.
387) ” [ … ] Nela, até agora, não pudemos saber se há ouro, ‘nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro nem o vimos. [ … ] Em tal maneira e graciosa [a terra] que querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por causa das águas que tem. [. .. ] “
- A) à falta de recursos para implementar um projeto de exploração colonial semelhante ao da Espanha.
- B) aos constantes ataques dos holandeses contra a frota da Companhia de Comércio do Brasil, o que inviabilizou a colonização nesse período.
- C) à falta de uma produção organizada que pudesse ser comercializada imediatamente, não se enquadrando dentro da perspectiva mercantilista da época.
- D) à carência de mão-de-obra para o trabalho nos latifúndios canavieiros, o que só se solucionará com o início do tráfico negreiro.
- E) aos inúmeros levantes indígenas que queimavam as plantações e combatiam a presença portuguesa na América.
Resposta
A alternativa correta é a letra C) à falta de uma produção organizada que pudesse ser comercializada imediatamente, não se enquadrando dentro da perspectiva mercantilista da época.
Explicação: A carta de Pero Vaz de Caminha destaca a fertilidade da terra e a abundância de águas, mas não menciona a presença de ouro, prata ou outros metais preciosos. Isso sugere que a Coroa portuguesa não encontrou motivos econômicos imediatos para explorar e colonizar o Brasil. A falta de uma produção organizada que pudesse ser comercializada imediatamente não se enquadrava dentro da perspectiva mercantilista da época, que priorizava a exploração de recursos naturais para gerar lucro.
388) Em 1534, o rei português D. João III instituiu um sistema de divisão do litoral do Brasil em capitanias. Tais extensões territoriais variavam entre trinta e cem léguas no sentido da latitude, mas de extensão indefinida para o interior; eram destinadas a serem comandadas por donatários que deveriam, entre outras coisas, povoar, cultivar e defender as terras.
- A) os constantes ataques indígenas e de estrangeiros aos núcleos de povoamento portugueses e o aumento do preço da cana-de-açúcar na Europa.
- B) a exploração do pau-brasil e a necessidade de punir os criminosos do Estado Português que vieram degredados ao Brasil.
- C) a instauração do tráfico negreiro na África e o início da empresa açucare ira no nordeste brasileiro.
- D) a fertilidade do solo brasileiro para o cultivo de gêneros tropicais e a exploração das drogas do sertão.
- E) as ameaças estrangeiras em tomar o território brasileiro e a progressiva crise do comércio com o oriente.
Resposta
A alternativa correta é letra E) as ameaças estrangeiras em tomar o território brasileiro e a progressiva crise do comércio com o oriente.
Os motivos que levaram Portugal a colonizar o Brasil foram a necessidade de proteger o território de ameaças estrangeiras e a crise do comércio com o oriente. A colonização do Brasil foi uma estratégia para garantir a posse do território e manter a rota comercial com a Ásia.
389) “O que mais espanta os Índios e os faz fugir dos Portugueses, e por conseqüência das igrejas, são as tiranias que com eles usam, obrigando-os a servir toda sua vida como escravos, apartando mulheres de maridos, pais de filhos, ferrando-os, vendendo-os, etc. […] estas injustiças foram a causa da destruição das igrejas…” Padre José de Anchieta, na segunda metade do século XVI.
- A) a defesa dos indígenas feita por Anchieta estava relacionada a problemas de ordem pessoal entre ele e os colonizadores da capitania de São Paulo.
- B) a escravidão dos índios, a despeito das críticas de Anchieta, foi uma prática comum durante o período colonial, estimulada pela Coroa portuguesa.
- C) os conflitos entre jesuítas e colonizadores foram constantes em várias regiões, tais que: Maranhão, São Paulo e Missões dos Sete Povos do Uruguai.
- D) a posição de defesa dos indígenas, assumida por Anchieta, foi isolada nas Américas, tanto na Portuguesa quanto na Espanhola.
- E) a defesa dos jesuítas foi assumida pela Coroa nos episódios em que essa ordem religiosa lutou por interesses antagônicos aos dos colonizadores.
Resposta
A alternativa correta é a letra C) os conflitos entre jesuítas e colonizadores foram constantes em várias regiões, tais que: Maranhão, São Paulo e Missões dos Sete Povos do Uruguai.
Essa resposta é correta porque o texto de José de Anchieta destaca as injustiças cometidas contra os índios, como a escravidão, a separação de famílias e a venda de pessoas. Essas ações foram cometidas por colonizadores e não pela Coroa portuguesa. Além disso, a defesa dos índios feita por Anchieta não estava relacionada a problemas pessoais entre ele e os colonizadores, e sim à sua preocupação com a justiça e a proteção dos índios.
390) (…) em diversas ocasiões, governadores, senhores de engenhos municipais convocaram sertanistas de São Paulo para empreender campanhas de ”desinfestação” contra as populações revoltadas. (…)
- A) na produção cafeeira.
- B) na defesa militar da costa.
- C) na exploração do pau-brasil.
- D) no apresamento de indígenas.
- E) no tráfico de escravos africanos.
Resposta
A alternativa correta é letra D) no apresamento de indígenas.
Os bandeirantes paulistas, nos séculos XVI e XVII, empenharam-se essencialmente no apresamento de indígenas, ou seja, na captura e escravização de povos indígenas. Isso está relacionado ao contexto histórico do Período Colonial, em que os colonizadores europeus buscavam expandir seu território e explorar os recursos naturais das colônias, incluindo a mão de obra indígena.