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Questões Sobre Período Colonial - História - concurso

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721) Com relação à história das populações indígenas no Brasil, é correto afirmar:

  • A) A presenças de aldeias indígenas nas proximidades de Florianópolis resulta da inexistência de terras demarcadas para abrigá-los.
  • B) As lideranças indígenas atribuem a diminuição da natalidade e da população à tutela exercida pelos representantes da FUNAI.
  • C) Os dados publicados sobre o último censo demográfico comprovam que houve um crescimento significativo da população indígena.
  • D) Habitando áreas próximas às cidades e frequentando escolas não indígenas, as crianças guaranis já não falam a língua materna.
  • E) A inexistência de escolas e diretrizes exclusivas para a educação escolar indígena explica o alto índice de analfabetismo que se verifica entre os grupos indígenas.

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A resposta correta é a letra C:

C) Os dados publicados sobre o último censo demográfico comprovam que houve um crescimento significativo da população indígena.

Essa afirmativa é verdadeira porque, de acordo com o último censo demográfico realizado no Brasil, houve um crescimento significativo da população indígena no país. Isso é resultado de uma maior atenção e proteção a essas comunidades, além de uma melhoria geral nas condições de saúde e acesso a serviços básicos.

722) A expressão Quilombola é muito empregada no Brasil Contemporâneo.

  • A) Denominavam-se Quilombos, Esquifes ou Tumbeiros os navios que transportavam escravos da costa africana para o Brasil.
  • B) Tem origem nos Quilombos, comunidades formadas por escravos fugidos, no período colonial.
  • C) Tem origem nos Quilombos, comunidades formadas nas áreas urbanas, no século XIX, por descendentes de escravos.
  • D) Assim eram denominadas as comunidades onde predominava a escravidão, formadas no período colonial por líderes políticos que também tinham sido escravos.
  • E) Os quilombos, de onde se origina a expressão, eram comunidades formadas pelos Senhores de Engenho, onde reuniam escravos rebeldes e fugidos, impondo-lhes terríveis castigos com o propósito de dominá-los.

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A resposta correta é a letra B) Tem origem nos Quilombos, comunidades formadas por escravos fugidos, no período colonial.

Explicação: Durante o período colonial, os quilombos eram comunidades formadas por escravos fugidos que se refugiavam em áreas remotas, geralmente em florestas ou serras, para escapar da escravidão. Essas comunidades eram autônomas e organizadas, com suas próprias estruturas sociais e políticas. Os quilombolas, portanto, eram os membros dessas comunidades.

723) Analise as proposições a seguir:

  • A) I, II e III.
  • B) I e III, apenas.
  • C) II, apenas.

  • D) I, apenas.

  • E) III, apenas.

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Resposta

A alternativa correta é letra A) I, II e III.

Explicação

Todas as proposições apresentadas estão corretas.

A proposição I destaca que os relatos dos viajantes sobre o Novo Mundo são um esforço de atribuição de sentido ao desconhecido, baseado na tradição greco-romana-judaica de construção do espaço.

A proposição II apresenta a visão de Pero Vaz de Caminha sobre a América Portuguesa como um Éden, habitada por pessoas nuas que vivem em harmonia com a natureza, sem conhecimento do bem e do mal.

A proposição III destaca a dualidade de discursos sobre o Novo Mundo, entre o céu e o inferno, e como os habitantes do Novo Mundo são vistos como homens naturais, vivendo como Adão, ou como seres degenerados, incapazes de civilização.

Portanto, todas as proposições estão corretas e a alternativa A) é a resposta certa.

724) Com relação ao período colonial brasileiro, leia o texto a seguir.

  • A) durante o período colonial o brasileiro era tratado de forma preconceituosa, como inferior ao europeu.

  • B) para os europeus havia no Brasil uma população produtiva , apesar de sua condição de escravizado.

  • C) a visão da sociedade europeia sobre a constituição étnica brasileira era totalmente democratizada.

  • D) a diversidade étnica no Brasil dos tempos coloniais, nos conduziu a uma democracia racial na atualidade.

  • E) apesar de já existir uma unidade étnica no Brasil, a diversidade influía na produtividade.

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A alternativa correta é letra A) durante o período colonial o brasileiro era tratado de forma preconceituosa, como inferior ao europeu.

Essa afirmação é correta porque o texto apresenta a visão de Antonio Vellozo de Oliveira, que denuncia a existência de um povo "antissocial" e que não conhece "prazeres", nutrindo um "horror ao trabalho". Isso demonstra que havia uma visão preconceituosa sobre a população brasileira, considerada inferior e indolente em relação aos europeus.

725) Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade – daremos ao mundo o “homem cordial”, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal.

  • A) à exploração das drogas do sertão no vale amazônico, em que os comandantes das expedições de extrativismo cumpriam o papel simultâneo de autoridades públicas e agentes comerciais.
  • B) à interiorização da ocupação no vale do Rio São Francisco, graças à expansão da pecuária que abastecia os engenhos da zona da mata, centrada na figura dos vaqueiros.
  • C) à produção de açúcar no engenho, no qual se constituíram relações sociais marcadas pela escravidão e pelo convívio familiar, organizadas em torno da autoridade do senhor.
  • D) ao bandeirantismo, em que os bandeirantes portugueses exerciam o poder sobre uma vasta população de negros, índios e mestiços que adentravam o continente em busca de ouro.
  • E) às missões jesuíticas, em que os jesuítas escravizavam povos indígenas com o objetivo de explorar a sua mão de obra para fins comerciais relacionados à monocultura exportadora.

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A alternativa correta é letra C) à produção de açúcar no engenho, no qual se constituíram relações sociais marcadas pela escravidão e pelo convívio familiar, organizadas em torno da autoridade do senhor.

Gabarito: Letra C

 

Diz Sérgio Buarque de Holanda que a estrutura da sociedade colonial tinha por base o meio rural. Foi nas propriedades agrárias que toda a vida da colônia se concentrou durante os séculos iniciais de ocupação estendendo-se até a Abolição em 1888.

 

E no meio rural se destacou o proprietário de terras que era o chefe das relações sociais e econômicas. Primeiramente na civilização do açúcar onde o senhor de engenho era o dono da escravaria e ditava as relações familiares e políticas e depois na lavoura cafeeira dos séculos XVIII e XIX.

 

De acordo com Sérgio Costa, em Sérgio Buarque de Holanda as propriedades rurais são descritas como um sistema fechado no qual os fazendeiros dispõem de um poder decisório ilimitado. Dentro das fronteiras de um latifúndio, reinava de fato – e muitas vezes também de jure – apenas a vontade do senhor rural, que decidia livremente sobre a vida de seus familiares, seus escravos e eventualmente também sobre a vida dos trabalhadores "livres" que viviam na fazenda. Buarque de Holanda mostra que o patriarcado rural marcou o período colonial no Brasil como nenhuma outra instituição social e foi levado ao paroxismo no Nordeste brasileiro, durante os séculos XVI e XVII, nos engenhos de cana-de-açúcar.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A:  à exploração das drogas do sertão no vale amazônico, em que os comandantes das expedições de extrativismo cumpriam o papel simultâneo de autoridades públicas e agentes comerciais.

 

Sérgio Buarque é bem claro ao descrever que o meio rural e patriarcal está ligado ao contexto do latifúndio voltado para a exportação do qual se destaca a figura chave do proprietário de terras.

 

Letra B:  à interiorização da ocupação no vale do Rio São Francisco, graças à expansão da pecuária que abastecia os engenhos da zona da mata, centrada na figura dos vaqueiros. do senhor.

 

Sérgio Buarque é bem claro ao descrever que o meio rural e patriarcal está ligado ao contexto do latifúndio voltado para a exportação do qual se destaca a figura chave do proprietário de terras.

 

 

Letra D:  ao bandeirantismo, em que os bandeirantes portugueses exerciam o poder sobre uma vasta população de negros, índios e mestiços que adentravam o continente em busca de ouro.

 

Os bandeirantes não eram apenas portugueses. Havia exploradores nascidos na própria colônia. Além disso, os bandeirantes não exerciam poder sobre vasta população de negros, índios e mestiços, pois comercializavam essas populações com os proprietários de terras. Apenas alguns negros, índios e mestiços seguiam com os bandeirantes nas expedições. Não eram mão de obra sedentarizada Omo nas lavouras da cana.

 

Letra E:  às missões jesuíticas, em que os jesuítas escravizavam povos indígenas com o objetivo de explorar a sua mão de obra para fins comerciais relacionados à monocultura exportadora.

 

A relação de dominação dos religiosos sobre os indígenas era baseada na fé e não no patriarcado. Utilizavam a mão de obra indígena para os roçados e para a exploração das drogas do sertão, atividades complementares e extrativas.

 

Referências:

 

COSTA, Sérgio. “O Brasil de Sérgio Buarque de Holanda”. Soc. estado.,  Brasília ,  v. 29, n. 3, p. 823-839,  Dez.  2014 .   Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922014000300008&lng=en&nrm=iso. Acesso: 18 set. 2020.

 

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

726) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia, autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora atestada por viajantes e por missionários portugueses que visitaram a costa a partir do século XV, consta também na ampla documentação sobre a região. A literatura é rica em referências às grandes mulheres como as vendedoras ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a autonomia e mobilidade, é tão típico da região.

  • A) restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes.
  • B) convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio.
  • C) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos.
  • D) dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados.
  • E) entrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano.

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A alternativa correta é letra C) presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos.

Gabarito: Letra C (presença de mulheres negras no comércio de rua de diversos produtos e alimentos.)
 
Segundo o historiador Luciano Figueiredo, a presença feminina sempre teve destaque no exercício do pequeno comércio em vilas e cidades do Brasil colonial. 
 
O comércio ambulante representava uma ocupação tipicamente feminina, mesmo contra as diversas tentativas de perseguir esse comércio.
 
São famosas as chamadas “negras dos tabuleiros”, mulheres negras que vendiam pelas ruas das principais cidades do Brasil e da região mineradora, itens como bolos, doces, bebidas, quitutes, frutas, queijos, leites, alhos, alfinetes, agulhas, dentre outros artigos.
 
Por que as demais estão incorretas?
 
Letra A: restrição à realização do comércio ambulante por africanos escravizados e seus descendentes.
 
O comércio ambulante era praticado não apenas por africanos escravizados, mas por portugueses, homens e mulheres libertos e libertas e por mulatas. Não havia uma restrição aos africanos escravizados, embora estes fossem em maior número de vendedores ambulantes, com maior destaque para as mulheres.
 
 
Letra B: convivência entre homens e mulheres livres, de diversas origens, no pequeno comércio.
 
Não havia apenas homens e mulheres livres. Existiam também no espaço do pequeno comércio, homens e mulheres escravizados.
 
 
Letra D: dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente de origem dos escravizados.
 
Conforme o texto aponta, há uma semelhança entre as práticas comerciais na África e no Brasil. As mulheres se destacavam como importantes vendedoras nas duas sociedades. Assim, é provável que os hábitos culturais que existiam na África foram reproduzidos no Brasil. 
 
 
Letra E: centrada de imigrantes portugueses nas atividades ligadas ao pequeno comércio urbano.
 
Os portugueses também eram um grupo ligado ao pequeno comércio, mas não é disso que o texto está tratando. O texto aponta para a presença de trabalhadoras negras realizando comércio pelas ruas das principais sociedades africanas.
 
Referência:
 
FIGUEIREDO, Luciano. “Mulheres nas Minas Gerais”. In: DEL PRIORE, Mary e BASSANEZI, Carla (Orgs.) História das mulheres no Brasil. São Paulo: contexto, 2004.

727) TEXTO I

  • A) reduzir o poder das confrarias.
  • B) cristianizar a população afro-brasileira.
  • C) espoliar recursos materiais dos cativos.
  • D) recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
  • E) atender a demanda popular por padroeiros locais.

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A alternativa correta é letra B) cristianizar a população afro-brasileira.

Gabarito: Letra B (cristianizar a população afro-brasileira)
 
Segundo o autor, desde o século XVII, a Igreja Católica procurou se esforçar na estratégia de tornar cristãos os escravizados e seus descendentes e assim discipliná-los para encarar a escravidão. O reforço do incentivo às devoções foi um elemento fundamental da política oficial de evangelização.
 
Com a entrada cada vez mais constante de escravizados no Brasil, a Igreja auxiliou no controle da escravidão, apresentando aos negros modelos de santidade que exemplificassem o cultivo das virtudes cristãs e obediência ao poder.  Assim, os clérigos contavam as histórias dos santos negros: São Benedito, Santo Antônio do Categeró, São Elesbão e Santa Efigênia.
 
A proposta da Igreja consistia também em esvaziar o que sobrou dos cultos africanos que foram ressignificados no Brasil.
 
Por que as demais estão incorretas?
 
Letra A: reduzir o poder das confrarias.
 

A Igreja não procurava reduzir o poder das confrarias ou irmandades, pois eram nessas instituições que se reproduziam as devoções aos santos negros. As confrarias eram instituições leigas devocionais e assistenciais criadas para cultuar esses santos e divulgar as suas histórias.
 
Letra C: espoliar recursos materiais dos cativos.
 

Não pretendiam espoliar recursos de quem não possuía.
 
Letra D: recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
 
O clero católico não tinha por intenção recrutar libertos para seu corpo eclesiástico, pois isso seria uma inversão da hierarquia social. A ideia era manter libertos e escravos em suas devidas condições sendo cristianizados através do culto dos santos negros.
 
Letra E: atender a demanda popular por padroeiros locais.
 
Todos esses santos negros eram importados da África para o Brasil, portanto, não eram padroeiros locais. Os santos tornaram-se populares na colônia entre os libertos e escravizados que se identificaram com as suas origens e histórias.
 
 
Referência:
OLIVEIRA, Anderson José Machado de. “Negra devoção”.In: Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 20, maio 2007.

728) Qual das alternativas abaixo é um exemplo de literatura do Período Colonial Brasileiro:

  • A) Os Lusíadas, de Luís de Camões

  • B) A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo

  • C) Iracema, de José de Alencar

  • D) A Carta de Pero Vaz de Caminha

  • E) Dom Casmurro, de Machado de Assis

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A alternativa correta é letra D) A Carta de Pero Vaz de Caminha

A Carta de Pero Vaz de Caminha é um exemplo de literatura do Período Colonial Brasileiro porque foi escrita em 1500, logo após a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. A carta é um relato da viagem e da descoberta do Brasil, endereçada ao rei D. Manuel I de Portugal. É considerada um dos primeiros textos literários brasileiros e um importante documento histórico do Período Colonial.

729) Palavra usada em Angola, quilombo ou kilombo significa acampamento ou fortaleza e foi assim que os colonizadores portugueses se referiram às comunidades de escravos africanos que fugiam dos engenhos de açúcar no nordeste brasileiro. Durante o período em que os holandeses dominaram aquela região, se formou o mais famoso quilombo e responsável pela maior resistência dos escravos, no Brasil, chamada de:

  • A) Revolta de Beckman.
  • B) Guerra dos Palmares.
  • C) Guerra dos Farrapos.
  • D) Revolta dos Jejês.

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A alternativa correta é letra B) Guerra dos Palmares.

Gabarito: Letra B

 

(Guerra dos Palmares.)

 

Os quilombos eram uma das diversas formas de resistência à escravidão no Brasil e em outras partes da América onde esse sistema de força de trabalho vigorou. Nesses espaços, os cativos procuravam reconstruir parte da vida que levavam na África, além de reinventar tradições e costumes que praticavam considerando as novas realidades em que estavam inseridos.

 

Palmares foi o mais importante quilombo do Brasil. Estava localizado na capitania de Pernambuco e pode ter se formado nas últimas décadas do século XVI. Durante o século XVII, o quilombo aumentou de tamanho passando a incomodar os holandeses que dominavam a capitania. Por diversas vezes, os holandeses enviaram expedições para derrotar esse quilombo, mas sem sucesso. Esses episódios de ataques contra essa comunidade são conhecidos por Guerras Palmarinas e mesmo após a expulsão dos holandeses, tais expedições prosseguiriam, porém, feitas agora por luso-brasileiros.

 

Em 1695, o líder do quilombo, Zumbi acabou sendo morto em uma expedição realizada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho e Palmares acabou sendo destruído nos anos seguintes.

 

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: Revolta de Beckman.

 

A Revolta de Beckman não foi uma revolta/resistência realizada por escravos. Foi um movimento organizado por membros da elite maranhense contra algumas medidas não cumpridas pela Companhia de Comércio, órgão da Coroa Portuguesa encarregado de promover o desenvolvimento da região.

 

Letra C: Guerra dos Farrapos.

 

Trata-se de uma revolta ocorrida no século XIX, no sul do Brasil contra algumas medidas adotadas pela regência. Não foi uma revolta de escravos. Os principais líderes eram estancieiros e fazendeiros gaúchos.

 

Letra D: Revolta dos Jejês.

 

Não conseguimos localizar qualquer menção a essa revolta na história.

 

 

Referências:

 

GOMES, Flávio dos Sanrtos. “Quilombos/remanescentes de quilombos”. In: SCHWARCZ, Lilia M. e GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.) Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

 

SERIACOPI, Gislane Campos Azevedo e SERIACOPI, Reinaldo. Inspire história: 7º ano: ensino fundamental: anos finais. São Paulo: FTD, 2018.

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730) Acerca da resistência dos escravos à escravatura no Brasil colonial, assinale a opção correta.

  • A) A fuga foi, dado o amplo conhecimento do território, a forma de resistência mais adotada pelos índios, que, por razões espirituais, evitavam o suicídio.
  • B) O envenenamento de senhores, o aborto e o suicídio consistiram formas comuns de resistência dos escravos, que desconsideravam a prática de sabotagem dos engenhos de açúcar, pela grande vigilância que sofriam.
  • C) O quilombo de Palmares não apenas simbolizou a resistência negra à escravatura como representou uma possibilidade real de organização social alternativa.
  • D) Os quilombos não apresentavam real ameaça ao sistema colonial, o que tornou desnecessária a intervenção da Coroa para sua contenção.
  • E) Os índios pouco se rebelaram contra a escravidão, em virtude das alianças mantidas com os portugueses na luta contra tribos inimigas.

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A alternativa correta é letra C) O quilombo de Palmares não apenas simbolizou a resistência negra à escravatura como representou uma possibilidade real de organização social alternativa.

Essa opção é correta porque o Quilombo de Palmares, localizado em Alagoas, foi um dos maiores e mais importantes quilombos do Brasil colonial. Fundado por Zumbi dos Palmares, o quilombo representou uma forma de resistência à escravatura, pois os escravos fugidos criaram uma sociedade organizada, com sua própria estrutura política, social e econômica. Além disso, o Quilombo de Palmares simbolizou a luta contra a opressão e a busca por liberdade e autonomia dos escravos.

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