Durante a década de 1930, enquanto a Alemanha, sob liderança nazista, armava-se e preparava-se para a Guerra, outros países aderiam à “política de apaziguamento”, que
Durante a década de 1930, enquanto a Alemanha, sob liderança nazista, armava-se e
preparava-se para a Guerra, outros países aderiam à “política de apaziguamento”, que
- A)foi um pacote de ajuda econômica destinado a apoiar os países ameaçados pelo nazismo.
- B)consistia em ceder territórios à Alemanha a fim de evitar a guerra.
- C)objetivava apoiar, financeiramente, o movimento comunista internacional para neutralizar o poder nazista.
- D)foi um acordo de não agressão pactuado entre germanos e soviéticos e apoiado pela maioria dos países europeus.
- E)foi a postura adotada pela Áustria, Tchecoslováquia e Polônia, de anexar-se à Alemanha, sem disparar um único tiro.
Resposta:
A alternativa correta é B)
A política de apaziguamento, adotada por diversas nações durante a década de 1930, foi uma estratégia diplomática que buscava evitar um conflito em larga escala com a Alemanha nazista. Diante do expansionismo agressivo de Adolf Hitler, países como Reino Unido e França optaram por concessões territoriais, acreditando que isso satisfaria as ambições alemãs e preservaria a paz.
A alternativa correta, conforme o gabarito, é a B), que define essa política como a cessão de territórios à Alemanha para prevenir a guerra. Essa abordagem ficou evidente em acordos como o de Munique (1938), no qual a Tchecoslováquia foi desmembrada sem consulta à sua população, entregando a região dos Sudetos aos nazistas. No entanto, longe de conter Hitler, o apaziguamento apenas adiou o inevitável, fortalecendo a máquina de guerra alemã e culminando na Segunda Guerra Mundial.
As demais alternativas apresentam equívocos históricos: a política não envolvia ajuda econômica direta (A), apoio ao comunismo (C), pactos germano-soviéticos (D) — que surgiram posteriormente com o Ribbentrop-Molotov — ou anexações voluntárias (E). O apaziguamento refletiu, sobretudo, o temor de repetir os horrores da Primeira Guerra e uma subestimação da ameaça nazista, tornando-se uma lição sobre os riscos de negociar com regimes totalitários.
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