Logo do Site - Banco de Questões
Continua após a publicidade..

 

Figura 5 – almanaque do Biotonico, 1935, p. 4 (Ilustração de J.U. Campos)

 

Tendo em vista a análise da imagem e considerando o contexto socioeconômico do período em questão, é correto afirmar que:

Resposta:

A alternativa correta é letra D) O higienismo e a eugenia marcavam a visão das elites sobre as classes populares. Esses movimentos, disseminados na sociedade capitalista, implícitos em diversos setores, buscavam a higienização social, através da exclusão do “diferente” dos padrões da época e da “purificação da raça”.

Gabarito: alternativa D)

 

A questão traz uma imagem de uma imagem que apresenta um diálogo entre o escritor Monteiro Lobato e um personagem criado por ele, chamado Jeca Tatu. O personagem foi criado nas primeiras décadas do século XX e suas histórias traziam muitas críticas sobre a sociedade brasileira da época. 

 

Devemos assinalar que apresenta uma leitura correta da imagem e do contexto socioeconômico em que tal imagem circulou. 

 

Jeca Tatu era uma forma do escritor expressar as suas opiniões sobre temas ligados à saúde no Brasil das primeiras décadas do século XX. O discurso que Monteiro Lobato está usando na imagem é permeado pelo higienismo e pela eugenia


Esses dois movimentos tiveram seus discursos difundidos por médicos, pela imprensa e por intelectuais, como Monteiro Lobato, sobretudo na década de 1920. Esse discurso falava em uma "melhoria da raça dos brasileiros" e criticava a mestiçagem por defender uma "purificação da raça". 

 

Portanto, o gabarito é d)  O higienismo e a eugenia marcavam a visão das elites sobre as classes populares. Esses movimentos, disseminados na sociedade capitalista, implícitos em diversos setores, buscavam a higienização social, através da exclusão do “diferente” dos padrões da época e da “purificação da raça”.

 

Referências: 

 

BIAZEVIC, Maria Gabriela Haye et al. Discussões sobre saúde e doença: revisitando a obra adulta de Monteiro Lobato. Saúde e Sociedade [online], v. 21, n. 2, pp. 290-301, 2012. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000200004>. Acesso em 20/09/2021.

Continua após a publicidade..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *