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A prática do “coronelismo” pode ser considerada uma marca profunda na vida política brasileira, principalmente no meio rural, e foi intensa nas primeiras décadas após a Proclamação da República. São estratégias relacionadas ao coronelismo, no período em questão:

Resposta:

A alternativa correta é letra D) o voto de cabresto, o abuso de poder e a articulação de redes de influência.

Gabarito: Letra D

 

O voto de cabresto, o abuso de poder e a articulação de redes de influência.

 

A Primeira República foi marcada pelo predomínio de coronéis que dominavam a política regional, influenciando os resultados das eleições em todos os níveis. Assim, centralizavam o poder, intimidavam seus adversários e controlavam os processos eleitorais da época.

Os coronéis eram grandes fazendeiros, que dominavam a política através da violência e da formação de uma rede clientelista baseada na dependência e na troca de favores. Suas práticas de mando e dominação eram chamadas de coronelismo.

Dentro do universo de fraudes eleitorais usadas, o voto de cabresto, ou seja, realizado sob pressão e de acordo com a vontade do coronel sobre o eleitor, era uma das estratégias utilizadas pelos coronéis para influenciar o processo eleitoral e garantir a vitória nas eleições de sua região.

 

Dessa forma, podemos afirmar que o voto de cabresto, o abuso de poder e a articulação de redes de influência, estavam entre as estratégias utilizadas pelo coronelismo para garantir a vitória de seus indicados nas eleições.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: o voto secreto, o clientelismo e a prática da corrupção em todos os níveis da sociedade.

 

O voto secreto não era uma prática durante a Primeira República. Nesse período o voto era aberto, o que favorecia as práticas de mando e dominação dos coronéis e sua influência nos resultados das eleições.

 

Letra B: a troca de favores, o apadrinhamento e a ampla distribuição de riquezas aos pobres.

 

Não havia uma ampla distribuição de riquezas aos pobres durante a Primeira República, era grande a desigualdade e a pobreza favorecia o domínio dos coronéis que se aproveitavam de favores sociais oferecidos para cobrar favores políticos àqueles que podiam votar.

 

Letra C: a fraude eleitoral, o apoio incondicional ao banditismo social e aos líderes messiânicos.

 

Não houve nenhum apoio incondicional ao banditismo social e aos líderes messiânicos, ambos foram combatidos pelo governo e pelas elites políticas e econômicas do país.

 

Letra E: a experiência militar, o pagamento de altos salários aos subordinados e as disputas entre famílias.

 

Experiência militar, pagamento de altos salários aos subordinados e disputas entre famílias, não são estratégias relacionadas diretamente ao coronelismo. Porém é importante frisar que os principais empregos e cargos estavam sujeitos à influência do coronel e que havia disputas pelo poder político entre famílias igualmente influentes.

 

Referências:

 

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

VAINFAS, Ronaldo et ali. História: o mundo por um fio: do século XX ao XXI, volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010.

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