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Com o advento da República, a política externa brasileira voltou-se para uma deliberada aproximação com os EUA, país que reconhecera, quase que de imediato, o novo regime político do Brasil. Isso não significou que houvessem sido abandonadas as ligações com a Europa, especialmente com a Grã-Bretanha, marca registrada das relações exteriores durante o Império. Mas articulavam-se, com o barão do Rio Branco à frente do ministério, as novas bases de uma identidade continental, que garantiria um alinhamento do Brasil com os EUA, mantido, apenas com pequenas alterações, até o presente.

 

Maria Lígia Prado. Davi e Golias: as relações entre Brasil e Estados Unidos no século XX. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500–2000) — a grande transação. São Paulo: SENAC, 2000, p. 326 (com adaptações).

 

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a inserção internacional do Brasil ao longo do período republicano, julgue o item subseqüente.

 

Figura emblemática da diplomacia brasileira, Rio Branco veio do Império para se agigantar como estadista nas primeiras décadas republicanas. À frente do Itamaraty por dez anos, teve papel preponderante na resolução de problemas de fronteira e, no que concerne à intenção de consolidar uma identidade continental para o país, vislumbrou a crescente importância que teriam os EUA no cenário mundial.

Resposta:

A alternativa correta é letra A) Certo

A afirmação está correta ao descrever a atuação do Barão do Rio Branco, uma figura central na diplomacia brasileira durante a Primeira República (1889-1930). Ele foi fundamental na resolução de questões de fronteiras, como as disputas territoriais com países vizinhos, e teve um papel crucial ao consolidar a política externa do Brasil voltada para a aproximação com os Estados Unidos. O Barão do Rio Branco reconheceu a importância emergente dos EUA no cenário mundial e trabalhou para garantir que o Brasil se alinhasse estrategicamente com este país, sem abandonar completamente suas relações com a Europa, especialmente com a Grã-Bretanha. Sua gestão no Itamaraty por uma década foi marcada por esforços para fortalecer a identidade continental do Brasil e integrar o país no sistema internacional de maneira mais eficiente.

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