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“Embora o Brasil tenha um dos mais reconhecidos programas públicos de vacinação do mundo, com os principais imunizantes disponíveis a todos gratuitamente, vêm ganhando força no País grupos que se recusam a vacinar os filhos ou a si próprios. Esses movimentos estão sendo apontados como um dos principais fatores responsáveis por um recente surto de sarampo na Europa, onde mais de 7 mil pessoas já foram contaminadas. No Brasil, os grupos são impulsionados por meio de páginas temáticas no Facebook que divulgam, sem base científica, supostos efeitos colaterais das vacinas”  (O ESTADO DE SÃO PAULO. “Grupos contrários à vacinação avançam no País e preocupam Ministério da Saúde” 21/05/2017).

 

Durante a primeira república, podemos asseverar sobre a revolta da vacina que:

Resposta:

A alternativa correta é letra D) O estopim da revolta foi a publicação de um projeto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904 de autoria de Oswaldo Cruz então diretor geral da Saúde Pública.

Gabarito: alternativa D), mas deveria ser anulada!

 

A questão traz uma matéria de um jornal brasileiro para falar sobre o avanço dos grupos contrários à vacinação no Brasil. 

 

O enunciado trouxe a reportagem para fazer uma conexão com a Revolta da Vacina, movimento que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro, cidade que era a capital do país na época.

 

Dessa forma, devemos assinalar a alternativa que apresenta um argumento correto sobre a Revolta da Vacina.

 

a) A campanha de vacinação foi pensada e articulada pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz e tinha como alvo o Cólera disseminado entre a população das cidades, sobretudo São Paulo.

Incorreta. Apesar de ter sido pensada e articulada pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz, os alvos da campanha de vacinação que gerou tal revolta em 1904 eram a febre amarela e a varíola. Além disso, tal revolta aconteceu no Rio de Janeiro e não em São Paulo.

 

b) A revolta da vacina não tem qualquer relação com as reformas urbanas.

Incorreta. A Revolta da Vacina tem relações com as reformas urbanas empreendidas em áreas centrais do Rio de Janeiro. Muitas pessoas moravam em cortiços e foram forçados a se mudar, muitos deles foram para áreas de morros. Na época, essas reformas demonstraram o autoritarismo do presidente Rodrigues Alves e do prefeito Francisco Passos.

 

c) Houve uma ampla campanha de conscientização sobre a importância da vacinação e, mesmo chamada a optar sobre o processo, parte da população se recusou à vacinação espontânea.

Incorreta. O desconhecimento e a desinformação em relação à importância da vacinação estiveram entre os motivos dessa revolta. Para um povo pobre e sem conhecimento, nos primeiros anos do século XX, ser "obrigado a tomar uma injeção" era extremamente revoltante, principalmente porque a ordem vinha de um governo que os obrigou a mudar de moraria por causa das reformas urbanas.

 

d) O estopim da revolta foi a publicação de um projeto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904 de autoria de Oswaldo Cruz então diretor geral da Saúde Pública.

É o gabarito, porém deveria ser anulada. A alternativa estaria correta se ao invés do mês de janeiro, mencionasse o mês de novembro

 

e) Durante a Primeira República, a revolta da vacina foi o único movimento popular deflagrado no Rio de Janeiro.

Incorreta. A Revolta da Chibata foi uma rebelião popular organizada por marinheiros no período da Primeira República (1889-1930) e também foi deflagrada no Rio de Janeiro.

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