O coronelismo formou a política no início da república alagoana. Tinha como características básicas:
- A) A defesa do latifúndio e a exploração dos trabalhadores industriais.
- B) A defesa da modernização e o fim das grandes plantações de fumo.
- C) O fim das elites ligadas à cana-de açúcar e ao café.
- D) A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.
- E) A aliança com partidos existentes em Pernambuco e no Rio de Janeiro.
Resposta:
A alternativa correta é letra D) A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.
Gabarito: Letra D
A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.
O coronelismo se formou na república alagoana com bases nos grandes latifúndios e na agroindústria açucareira. As grandes famílias produtoras de açúcar exerciam além do poder econômico, o político. Sem outras alternativas de trabalho, a maioria da população estava sujeita ao trabalho rural e as tradições do coronelismo.
Como em outras partes do país, o coronelismo alagoano agia por meio de práticas de mando e dominação, bem como através de uma rede clientelista e até mesmo da violência de jagunços e capangas a serviço dos coronéis.
Por que as demais estão incorretas?
Letra A: A defesa do latifúndio e a exploração dos trabalhadores industriais.
O coronelismo se formou numa sociedade predominantemente rural e não industrializada, logo não tinha como característica a exploração de trabalhadores indústrias, mas sim rurais.
Letra B: A defesa da modernização e o fim das grandes plantações de fumo.
O coronelismo surge em uma sociedade agrária e rural e não defendiam a modernização e nem o fim das plantações de fumo.
Letra C: O fim das elites ligadas à cana-de açúcar e ao café.
O coronelismo, de modo geral, foi formado em grande parte pelas elites ligadas a cana-de-açúcar e ao café, logo, não defendiam seu fim.
Letra E: A aliança com partidos existentes em Pernambuco e no Rio de Janeiro.
Durante a Primeira República não haviam partidos nacionais e as relações políticas eram estabelecidas entre as bancadas dos partidos estaduais e a presidência da República. Assim, não houve alianças em nível partidário entre os três estados citados na alternativa (Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro).
Referências:
CAMPOS, Flavio de. A escrita da história: ensino médio: volume único. 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
LIRA, Fernando José de. Formação da riqueza e da pobreza de Alagoas. EDUFAL, Maceió, 2007.
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