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O primeiro Governo Republicano, governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891), promoveu importantes mudanças econômicas, visando a solucionar a crise financeira e viabilizar o crescimento econômico do país.

 

Isso se deu através:

Resposta:

A alternativa correta é letra C) do Encilhamento, proposto por Rui Barbosa, que adotando uma política baseada em créditos livres aos investimentos industriais garantidos pelas emissões monetárias, redundou num grande fracasso.

Gabarito: Letra C

 

Do Encilhamento, proposto por Rui Barbosa, que adotando uma política baseada em créditos livres aos investimentos industriais garantidos pelas emissões monetárias, redundou num grande fracasso.

 

A política de reforma financeira desenvolvida por Rui Barbosa, ministro da Fazenda do governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891), recebeu o nome de Encilhamento devido à especulação desenfreada por ela gerada.

Seu objetivo era o estímulo ao crescimento econômico, mas não gerou os resultados esperados. O crescimento seria feito através da autorização de que determinados bancos concedessem créditos a qualquer pessoa que desejasse abrir uma empresa, permitindo que fosse impressa uma vultuosa quantidade de papel moeda para cobrir esses empréstimos, gerou uma das maiores crises financeiras da República Brasileira.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: do Funding-Loan, praticado pelo Ministro Joaquim Murtinho, responsável pelo rápido aquecimento das exportações brasileiras com a adoção de uma política de desvalorização sistemática da moeda nacional.

 

O funding-loan foi posterior ao governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891). Esse acordo que estipulou o pagamento da dívida externa brasileira em 63 anos, com seu início programado para começar em 1911, foi estabelecido em 1898, logo no início do governo de Campos Sales (que tinha Joaquim Murtinho como Ministro da Fazenda). Em troca do acordo, o governo brasileiro se comprometia a retirar papel-moeda de circulação, buscando promover a queda da inflação e uma ampla redução dos gastos públicos, a partir da demissão de funcionários públicos, paralização de obras e estabelecimento de novos impostos. Outra particularidade do acordo foi ter deixado as receitas da alfândega do Rio de Janeiro como garantia aos credores.

 

Letra B: da Política dos Governadores, responsável pela união dos estados da federação no sentido de estimular e possibilitar o desenvolvimento econômico a partir da integração das diferentes regiões do país.

 

A política dos governadores também é posterior ao governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891), começando a ocorrer durante o governo de Campos Sales (1898-1902). Essa política estabeleceu um sistema de alianças entre o governo federal e os governos estaduais, no qual em troca de apoio dos governos estaduais à presidência e especialmente aos seus candidatos aos cargos políticos, o governo federal se comprometia a apoiar as oligarquias dominantes em cada Estado, evitando intervir em assuntos particulares a esses estados e concedendo verbas, empregos e favores aos seus aliados. Ou seja, era um acordo político e não visando o desenvolvimento econômico e a integração das diferentes regiões do país.

 

Letra D: do Convênio de Taubaté, que estimulou o plantio e a exportação do café, gerando divisas utilizadas para a aquisição de equipamentos industriais, iniciando o processo de modernização produtiva do Brasil.

 

O convênio de Taubaté também é posterior ao governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891). Estabelecido por representantes do setor cafeeiro e apoiado pelos parlamentares federais e governadores dos estados cafeeiros (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), esse acordo criado em 1906, em uma reunião na cidade paulista de Taubaté, estabeleceu um conjunto de medidas para resolver a crise de superprodução e queda dos preços do café brasileiro, entre elas, a compra dos excedentes pelo governo, a partir de empréstimos externos, e a adoção de medidas para desestimular o surgimento de novas plantações. Ou seja, o convênio de Taubaté não estimulou novos plantios.

 

Referências:

 

CAMPOS, Flavio de. A escrita da história: ensino médio: volume único. 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

VAINFAS, Ronaldo et ali. História: o mundo por um fio: do século XX ao XXI, volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010.

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