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Questões Sobre Primeira República - História - concurso

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471) Ao pensarmos o final da república oligárquica, encontraremos um germe político, econômico e social da crise dessa primeira república, que se encontra no sonho de industrialização e no crescimento da vida urbana pujante, que fizeram surgir

  • A) as novas forças sociais e políticas.
  • B) a influência de valores políticos externos, vindos com os imigrantes.
  • C) as grandes periferias urbanas formadas por imigrantes vindos do interior.
  • D) a inserção do Brasil como prioridade da revolução comunista internacional.

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A alternativa correta é letra A) as novas forças sociais e políticas.

Gabarito: Letra A

 

As novas forças sociais e políticas.

 

A industrialização no Brasil começa a dar sinais de crescimento ainda na Primeira República, quando os cafeicultores passam a aplicar na indústria parte de seus lucros. Das pouco mais de 600 indústrias que existiam em 1889, com seus 54 mil trabalhadores, esse número passa para 13 mil indústrias e 275 mil operários em 1930. Isso sem contar as 233 usinas de açúcar e as 231 salinas que empregavam, respectivamente, 18 mil e 5 mil trabalhadores.

Esse avanço na industrialização transformou a organização política e econômica da sociedade brasileira, ampliando o setor urbano e dando-lhe maior importância e visibilidade. O que levou operários e grupos urbanos, novas forças sociais e políticas surgidas a partir do processo de industrialização, a exigirem cada vez mais o direito de participar das decisões políticas e econômicas do país. Foi o caso do movimento operário e também do movimento tenentista, apoiado pela grande maioria da classe média suburbana, pelos produtores rurais que não pertenciam ao grupo a frente do poder e por alguns empresários da indústria.

Ao final da Primeira República aumentou-se não somente a capacidade industrial do país, com a renda do setor industrial superando pela primeira vez, em 1928, a renda da agricultura. O poder de mobilização dessas novas forças políticas cresceu também, principalmente diante do enfraquecimento econômico dos cafeicultores, devido a crise de 1929, e o declínio de seu poder, que dava bases políticas às oligarquias que governavam o país durante a Primeira República.

Com a crise instalada entre as próprias oligarquias detentoras do poder, ganhou força a oposição, alinhada em torno da Aliança Liberal, que apresentava um programa de reformas que detinha grande aceitação entre as classes médias urbanas e militares ligadas ao tenentismo. Contudo, o resultado das eleições de 1930 não corresponderam às expectativas do grupo opositor. A vitória da oligarquia paulista e sua permanência no poder, gerou um clima de descontentamento e revolta entre diversos grupos sociais, entre os quais estavam operários, militares, profissionais liberais, entre outros. Nesse clima, só foi preciso um motivo para que se inicia-se uma revolta. Esse motivo veio em 26 de julho de 1930, quando o candidato a vice presidente da Aliança Liberal foi assassinado por motivos pessoais e políticos, dando início a chamada “Revolução de 1930”.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra B: a influência de valores políticos externos, vindos com os imigrantes.
 

Os imigrantes que vieram para o Brasil trouxeram consigo diferentes valores culturais que influenciaram muitos aspectos da vida social brasileira, mas não foram os responsáveis por criar o clima de descontentamento verificado no período final da Primeira República.

 

Letra C: as grandes periferias urbanas formadas por imigrantes vindos do interior.
 

A industrialização e modernização do país levou a formação de grandes periferias urbanas, mas somente elas não explicam a mobilização das forças sociais que deram base para a Revolução de 1930, que encerrou o período da Primeira República e o poder das oligarquias agrárias.

 

Letra D: a inserção do Brasil como prioridade da revolução comunista internacional.

 

Não foi uma revolução comunista que levou ao fim da República Oligárquica. Dessa forma, a industrialização e a urbanização verificada durante a Primeira República não levaram a inserção do Brasil como prioridade da revolução comunista internacional, até porque, na década de 1930, a prioridade da Internacional Comunista era o combate ao fascismo.

 

Referências:

 

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013.

472) Com relação à crise de 1929 e seus desdobramentos no Brasil, julgue o item subsecutivo.

  • A) Certo
  • B) Errado
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A alternativa correta é letra A) Certo

Gabarito: Certo.

 

Na década de 1920 os Estados Unidos da América estavam se consolidando como a maior potência econômica do planeta. A euforia que veio com esse desenvolvimento teve um alto preço para os estadunidenses e para o mundo capitalista. As pessoas consumiam compulsivamente e a oferta de crédito era extremamente ampla.

 

A crise de 1929 foi causada, em resumo, pela produção de muito mais mercadorias que a demanda, o que gerava altos estoques, elementos causadores de prejuízo. Tal euforia fez com que as pessoas investissem intensamente em ações do mercado financeiro, o que gerou uma especulação financeira que quebraria a bolsa de Nova York em 1929.

 

A produção de café era uma das bases da economia brasileira na República Velha, assim como afirma o texto, isso está implícito até mesmo no apelido "Política do Café com Leite" que fazia alusão ao domínio das oligarquias, produtoras de café e leite, de São Paulo e Minas Gerais em tal período.

 

O "crack" da bolsa impactou diversas partes de mundo. Os Estados Unidos eram o principal consumidor do café brasileiro que era exportado, dessa forma, o Brasil sentiu um profundo impacto em sua economia. Os cafeicultores tiveram perdas irreparáveis e toda estrutura econômica do país foi abalada.

 

Gabarito: Certo.

473)   Texto associado

  • A) fim do pacto colonial.
  • B) crescimento da plantation.

  • C) expansão da indústria nacional.
  • D) interrupção da produção cafeeira.
  • E) aumento da produção de cana de açúcar.

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A alternativa correta é letra C) expansão da indústria nacional.

Gabarito: ALTERNATIVA C

   

    

Para o Brasil, a principal consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi o( a)

  • a)  fim do pacto colonial.

Ora, o Brasil deixou de ser uma colônia em 1815, no contexto das reformas joaninas. Ou seja, não há que se falar em pacto colonial no século XX brasileiro. Além disso, o pacto colonial foi encerrado em 1808, quando a abertura dos portos às nações amigas encerrou o exclusivo de comércio, característica fundamental do pacto colonial. Alternativa errada.

 
  • b)  crescimento da plantation.

plantation foi o modo de produção por excelência do período colonial. Baseada em monocultura agroexportadora em latifúndios escravocratas, a plantation vigorou nas grandes lavouras brasileiras entre os séculos XVI e XIX. Com o fim da escravidão em 1888, pode-se dizer que o modelo produtivo chegou ao seu final. Alternativa errada.

 
  • c)  expansão da indústria nacional.

Com a Primeira Guerra Mundial, as principais rotas comerciais do mundo foram inteiramente desorganizadas, o que causou grave choque na oferta de produtos industrializados nos países periféricos. Para o Brasil, isso significou uma oportunidade de industrialização por substituição de importações; afinal, era possível à indústria nascente entrar no mercado sem a concorrência dos industrializados europeus. Com isso, a indústria brasileira sofreu importante expansão no período para suprir o mercado doméstico com os produtos industrializados que a Europa deixara de exportar em decorrência do conflito armado. ALTERNATIVA CORRETA.

 
  • d)  interrupção da produção cafeeira.

Ainda que, de fato, grandes mercados europeus tenham se fechado em decorrência da guerra, o que afetou a produção cafeeira; há de se observar que o mercado americano seguiu absorvendo parte importante do café brasileiro. Além disso, as próprias características da produção do café impedem uma simples interrupção produtiva - afinal, os cafezais, uma vez plantados, continuam sendo produtivos. Alternativa errada.

 
  • e)  aumento da produção de cana de açúcar.

No século XX, a produção açucareira do Nordeste brasileiro já estava em franco declínio por conta das décadas de competição internacional do produto - principalmente das lavouras nas Antilhas. O fechamento dos mercados europeus antes afetaria a demanda pelo produto, e não geraria sua expansão. Alternativa errada.

   

Sem mais, está correta a ALTERNATIVA C.

474) Entre o primeiro e o segundo Ciclo da Borracha ocorreu um período de declínio. Entre as alternativas a seguir, assinale a que indica o fator associado ao declínio econômico na produção da borracha brasileira durante o período mencionado.

  • A) Início da Segunda Guerra Mundial.

  • B) Guerra entre Brasil e Paraguai.

  • C) Criação da legislação trabalhista.

  • D) Crescimento dos movimentos ambientais.

  • E) Elevada produtividade da borracha na Ásia.

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A alternativa correta é letra E) Elevada produtividade da borracha na Ásia.

Gabarito: Letra E

 

(Elevada produtividade da borracha na Ásia.)

 

O primeiro ciclo da borracha tem seu início na segunda metade do século XIX, entre 1860 e 1870 e se encerra na década de 1920.

 

O Brasil era um dos maiores exportadores de borracha do mundo, matéria-prima usada na fabricação de pneus para veículos de transporte. A sua extração era feita de modo natural, com os seringueiros tendo que penetrar nas matas fechadas em busca de seringais nativos.

 

Em fins da década de 1910, as exportações de borracha do Brasil sofreram concorrência com as exportações do sudeste asiático, onde a borracha era fabricada de modo sintético, em larga escala e com maior rapidez, muito necessário em um momento de expansão da industrialização. Essa região alcançou uma produtividade bem superior à do extrativismo praticado nos seringais brasileiros.

 

O país não teve condições de enfrentar essa concorrência e o volume de exportações dessa matéria-prima acabou diminuindo nos anos seguintes até ter um novo surto na década de 1940 em função da Segunda Guerra Mundial.

  

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: Início da Segunda Guerra Mundial.

 

O início da Segunda Guerra Mundial e o desenrolar do conflito marcam o retorno da borracha como item da pauta de exportação de produtos. Esse momento caracteriza o segundo surto da borracha e não um declínio.

 

Letra B: Guerra entre Brasil e Paraguai.

 

A guerra entre o Brasil e o Paraguai é anterior ao primeiro surto da borracha.

 

Letra C: Criação da legislação trabalhista.

 

A promulgação das leis trabalhistas em nada contribuiu para o declínio das exportações de borracha brasileira.

 

Letra D: Crescimento dos movimentos ambientais.

 

Os movimentos ambientais são típicos da década de 1960, portanto, muito tempo depois do primeiro e do segundo surto da borracha no país. Além disso, eles não contribuíram para o declínio econômico da borracha.

  

Referências:

 

COTRIM, Gilberto: História global: Brasil e geral: volume 3. São Paulo: Saraiva, 2010.

 

FRANCO, Gustavo e LAGO, Luiz Aranha Côrrea do. “O processo econômico/a economia na primeira república, 1889-1930”. In: SCHWARCZ, Lilia M. (Org.) História do Brasil Nação 1808-2010. A abertura para o mundo 1889-1930. Volume 3. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

475) A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas como auxiliadoras da produção cafeeira.

  • A) articulação de polos produtores para exportação.

  • B) criação de infraestrutura para atividade industrial.

  • C) integração de pequenas propriedades policultoras.

  • D) valorização de regiões de baixa densidade demográfica.

  • E) promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade.

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A alternativa correta é letra D) valorização de regiões de baixa densidade demográfica.

 
Gabarito: Letra D (valorização de regiões de baixa densidade demográfica)
 
A ferrovia Noroeste liga a cidade de Bauru no estado de São Paulo a Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Começou a ser construída em 1905, sendo finalizada em 1914.
 
A produção cafeeira atingiu a província de São Paulo seguindo o curso do rio Paraíba do Sul. Depois irradiou-se para o centro-oeste, atingindo o auge nas décadas de 1850 a 1890. Toda essa crescente produção necessitava ser escoada até o porto de Santos a fim de ser embarcada para a Europa e os EUA e assim começaram a ser construídas as primeiras ferrovias, como um Importante papel no transporte das cidades cafeicultoras até o porto.
 
Até 1890, as ferrovias eram construídas após a instalação das zonas de cultivo do café, ou seja, elas vinham auxiliar na produção e escoamento. Também se instalaram em áreas de muito povoamento.
 
Depois de 1890, as ferrovias passaram a abrir frentes de expansão do território, seja na produção cafeeira ou no povoamento. São exemplos, a linha férrea já citada no texto e a Sorocabana.
 
Logo, a ferrovia Noroeste começou a ser construída em uma área de baixa densidade demográfica, com a intenção de provocar um aumento dessa ocupação.
 
Por que as demais estão incorretas?
 
Letra A: articulação de polos produtores para exportação.
 
As ferrovias construídas após 1890 tinham a intenção de serem frentes pioneiras para a marcha do café, além de atraírem pessoas para a ocupação dessas novas áreas. Logo, eram áreas em que ainda não havia a produção de gêneros para a exportação ou ainda estavam no começo. 
 
 
Letra B: criação de infraestrutura para atividade industrial.
 
As ferrovias depois de 1890 tinham por objetivo abrir espaço para a produção cafeeira e também para a ocupação das áreas cafeicultoras. Não tinham por intuito criar infraestrutura para a industrialização.
 
 
Letra C: integração de pequenas propriedades policultoras.
 
Nem articulação de polos produtores para exportação e nem integração de pequenas propriedades voltadas à produção diversificada de gêneros agrícolas. As ferrovias foram ferramentas de expansão cafeeira, e, logo, das grandes propriedades.
 
 
Letra E: promoção de fluxos migratórios do campo para a cidade.
 
As ferrovias pretendiam levar o fluxo migratório para as zonas rurais, sobretudo, porque eram tempos do pós-abolição, ou seja, quando a mão de obra escrava já não existia mais e assim faltava pessoas para o trabalho nas lavouras de café, que só aumentavam devido à expansão pelo estado de São Paulo.
 
 
Referência:
 
CARVALHO, Diego Francisco de.  Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região noroeste paulista. Disponível em: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao27/materia02/texto02.pdf Acesso em: 23 out. 2020.

476) No caso da indústria de sacaria para o café, as investidas de setores como a lavoura – particularmente a cafeeira –, o comércio importador e o próprio comissariado, entre outros, levou à identificação do ramo como atividade “artificial”. Era tendo em vista esse contexto de luta entre diversos setores sociais que se formulavam as estratégias, implementadas na trajetória das disputas, excluindo-se, assim, a ideia de um projeto consistente, organizado e acabado.

  • A) a condição estatal da indústria de sacaria permitia que esta recebesse o mesmo apoio que a cafeicultura, como a valorização artificial.
  • B) parte considerável dos capitais investidos na indústria de saco de juta tinha origem no lucro obtido com a produção cafeeira.
  • C) o empresariado cafeicultor era mais progressista que a elite industrial, muito dependente dos financiamentos públicos.
  • D) o apoio do governo federal era o mesmo para a indústria em geral e as atividades agrícolas, especialmente para o café e o açúcar.
  • E) a indústria de sacaria tem origem anterior ao café em São Paulo, dessa forma a produção cafeeira dependia dos lucros industriais.

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A resposta correta desta questão é:

Letra B) parte considerável dos capitais investidos na indústria de saco de juta tinha origem no lucro obtido com a produção cafeeira.

A justificativa para esta resposta está na relação econômica entre os setores agrícola e industrial. Durante a Primeira República, a economia brasileira era fortemente baseada na exportação de café, que gerava lucros significativos. Esses lucros eram, em grande parte, reinvestidos em outros setores da economia, incluindo a indústria de sacaria, que produzia os sacos necessários para embalar e transportar o café. Portanto, embora houvesse disputas e debates entre os produtores de café e os industriais, não havia uma incompatibilidade fundamental entre as duas atividades, pois a prosperidade de uma dependia dos recursos gerados pela outra.

477) No período conhecido como República Velha (1899 a 1930), em que ocorreu o processo de industrialização do Brasil, afirma-se que

  • A) os direitos garantidos aos trabalhadores urbanos pela Consolidação das Leis Trabalhistas justificaram o fluxo migratório para as cidades industrializadas.
  • B) dentre os trabalhadores, era significativo o número de operários imigrantes nas fábricas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
  • C) com o declínio da cafeicultura, atividade econômica mais expressiva do País durante quase todo o século XIX, os centros urbanos investiram maciçamente na criação de fábricas.
  • D) a respeito da política de incentivo à industrialização, adotada pelo Governo, o Brasil só conseguiu um desenvolvimento tecnológico autônomo ao final da década de 1930.
  • E) a concentração de capitais e a mão de obra proveniente dos movimentos migratórios fizeram com que os centros urbanos do Nordeste se destacassem na implantação do sistema fabril.

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QUESTÃO:

No período conhecido como República Velha (1899 a 1930), em que ocorreu o processo de industrialização do Brasil, afirma-se que

  • A) os direitos garantidos aos trabalhadores urbanos pela Consolidação das Leis Trabalhistas justificaram o fluxo migratório para as cidades industrializadas.
  • B) dentre os trabalhadores, era significativo o número de operários imigrantes nas fábricas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
  • C) com o declínio da cafeicultura, atividade econômica mais expressiva do País durante quase todo o século XIX, os centros urbanos investiram maciçamente na criação de fábricas.
  • D) a respeito da política de incentivo à industrialização, adotada pelo Governo, o Brasil só conseguiu um desenvolvimento tecnológico autônomo ao final da década de 1930.
  • E) a concentração de capitais e a mão de obra proveniente dos movimentos migratórios fizeram com que os centros urbanos do Nordeste se destacassem na implantação do sistema fabril.

A alternativa correta é letra B) dentre os trabalhadores, era significativo o número de operários imigrantes nas fábricas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Explicação: Durante a República Velha, o Brasil passou por um processo incipiente de industrialização, especialmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Este processo foi fortemente influenciado pela chegada de imigrantes europeus e asiáticos, que forneceram uma vasta mão de obra para as fábricas recém-estabelecidas. A presença de imigrantes foi significativa porque muitos traziam experiência industrial e estavam dispostos a trabalhar nas condições oferecidas, contribuindo assim para o crescimento do setor industrial nesses centros urbanos.

478) O final dos anos 1920 e o início dos anos 1930 foram marcados por uma crise financeira generalizada, agravada pela quebra da bolsa de Nova York, que, no Brasil, afetou mais fortemente a

  • A) economia cafeeira.
  • B) produção algodoeira.
  • C) manufatura açucareira.
  • D) indústria automobilística.

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A alternativa correta é letra A) economia cafeeira.

A crise financeira dos anos 1920 e 1930, agravada pela quebra da bolsa de Nova York, afetou mais fortemente a economia cafeeira no Brasil. Isso porque o café era o principal produto de exportação do país na época, e a crise internacional afetou a demanda e os preços do produto. Além disso, a economia cafeeira brasileira era muito dependente do capital estrangeiro, o que a tornou ainda mais vulnerável à crise.

479) No contexto da Primeira República brasileira (1889-1930), assinale a alternativa que melhor resume a política econômica praticada pela maioria dos governantes daquele período.

  • A) Foi uma política econômica que privilegiava exclusivamente o café cujo auge de protecionismo se deu com o Convênio de Taubaté, passando depois a reger-se pelas leis do mercado;
  • B) Em linhas gerais, defendia a sobrevivência das indústrias brasileiras dependentes da diminuição das tarifas alfandegárias, que recaíam sobre os artigos exportados, e da contínua apreciação da moeda brasileira, que acabava encarecendo os produtos estrangeiros;
  • C) Seguia as teses dos chamados agraristas combatiam o industrialismo, considerando-o oneroso e prejudicial às importações, para onde deveriam ser canalizados todos os recursos da nação;
  • D) Sob o pretexto de defesa do consumidor e diante da necessidade de garantir suas rendas, os gestores públicos condenavam qualquer medida que subsidiasse os preços dos artigos importados, e o empréstimo de recursos do Tesouro Nacional para as indústrias nacionais;
  • E) A política tarifária e cambial era ambígua e contraditória, pois procurava manter os interesses fiscais do Governo, proteger parcialmente o setor industrial e garantir a defesa das rendas do café.

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Resposta

A alternativa correta é E) A política tarifária e cambial era ambígua e contraditória, pois procurava manter os interesses fiscais do Governo, proteger parcialmente o setor industrial e garantir a defesa das rendas do café.

Explicação

Durante a Primeira República brasileira (1889-1930), a política econômica praticada pela maioria dos governantes foi caracterizada por uma política tarifária e cambial ambígua e contraditória. Isso significa que o governo procurou conciliar interesses diferentes e, às vezes, conflitantes.

Por um lado, o governo precisava manter os interesses fiscais, ou seja, garantir a arrecadação de impostos e receitas para o Estado. Por outro lado, também era necessário proteger parcialmente o setor industrial, que estava em desenvolvimento no Brasil na época.

Além disso, o governo também precisava garantir a defesa das rendas do café, que era o principal produto de exportação do Brasil e uma das principais fontes de receita para o país.

Essa política ambígua e contraditória é caracterizada pela alternativa E, que resume bem a política econômica praticada pela maioria dos governantes durante a Primeira República.

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480) “A ‘política do café com leite’ foi uma estrutura de poder empregada no Brasil durante a República Velha (1889-1930), que consistiu no predomínio político dos cafeicultores de(o) ________________ e dos fazendeiros de(o) _____________, que se revezavam ocupando a presidência do país.”

  • A) Paraná / Amazonas
  • B) São Paulo / Minas Gerais

  • C) Rio de Janeiro / Salvador

  • D) Rio Grande do Sul / Salvador

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A alternativa correta é letra B) São Paulo / Minas Gerais

Gabarito: alternativa B)

 

A questão é extremamente objetiva e trata sobre a "Política do Café com Leite". Essa política foi uma das principais características do período chamado da República Velha. 

 

Assim como é dito no texto, os cafeicultores e fazendeiros eram as oligarquias dominantes nas primeiras décadas do Brasil republicano. Os cafeicultores eram de São Paulo e os fazendeiros de Minas Gerais, dois dos estados mais poderosos da época. Nesse sentido, os partidos que tinham a atuação predominante eram o Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM). É importante ressaltar que esse período foi marcado por muitas fraudes eleitorais e acabou com a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder.

 

Portanto, o gabarito é b)  São Paulo / Minas Gerais.

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