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Questões Sobre Primeira República - História - concurso

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711) A “política dos governadores” é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira.

  • A) fortaleceu a política econômica de caráter liberal, eliminando subsídios e favorecimentos do Estado aos diversos setores da produção agrícola.
  • B) implementou um sistema de compra, pelo Estado, do conjunto da produção cafeeira, garantindo a estabilidade do preço mundial do café.
  • C) ampliou os mecanismos de representação política dos estados no poder legislativo, consolidando a isonomia entre os poderes.
  • D) inaugurou um período de ampliação da influência dos setores rurais na política nacional, neutralizando a força política do poder central.
  • E) assegurou o compromisso de isenção da intervenção do Estado em assuntos locais, estabelecendo um equilíbrio entre estes e o poder central.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra E) assegurou o compromisso de isenção da intervenção do Estado em assuntos locais, estabelecendo um equilíbrio entre estes e o poder central.

Gabarito: ALTERNATIVA E

A “política dos governadores” é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira. (Carlos Alberto Ungaretti Dias. “Política dos governadores”. https://cpdoc.fgv.br.)

  • A afirmação do texto pode ser justificada pelo fato de que essa política

Segundo presidente civil da República Velha (1889-1930), Campos Sales (1898-1902) acabou por dar a forma mais bem acabada do sistema de governabilidade do primeiro período republicano brasileiro, a Política dos Governadores. A legislação eleitoral da época facilitava que as elites locais tivessem grande controle sobre o eleitorado, conseguindo fazer valer suas preferências políticas sobre as urnas, seja pelo voto de cabresto ou pelas recorrentes fraudes eleitorais. Isto é, a realidade eleitoral brasileira tinha de ser pensada sempre em contato direto com essas lideranças fortes de espaços diminutos. No contexto do “teatro das oligarquias” no epicentro do poder político brasileiro, a Política dos Governadores foi fundamental para assentar as demandas fundamentais em torno de um pacto bem organizado de distribuição de recursos e de fidelidade eleitoral.

É fundamental que o candidato tenha em mente que se tratava de um pacto entre elites nos mais diferentes níveis da realidade política nacional, com pouco apego aos compromissos democráticos e republicanos tradicionais - mas todas elas com múltiplos caminhos para a manutenção de suas posições de grande protagonismo social. O sistema eleitoral da época previa o voto aberto e censitário, facilitando o controle eleitoral pelo chamado voto de cabresto pelas lideranças locais; além disso, a convergência das autoridades para um pacto entre elites favorecia a ocorrência de fraudes eleitorais. Isto é, o voto e a “voz das urnas” podiam ser facilmente condicionadas pelos chefes políticos locais. No entanto, tais chefes não dispunham de todos os recursos necessários para manter seus prestígios políticos locais, uma vez que o país vivia um pacto federativo frágil, que ainda sofria com as dificuldades de se estabelecer uma estrutura tributária doméstica.

Nesse contexto, portanto, estabelecia-se um circuito de recursos e de votos centrado nos governadores estaduais. Se um presidente não podia pressionar cada chefe político local para garantir votos no parlamento, também não tinham forças essas lideranças para negociar com o governo federal. Focalizando o epicentro das trocas nos gabinetes estaduais, o governo federal exigia lealdade parlamentar para liberar recursos públicos, que abasteceriam as vidas políticas estadual e municipais. Por sua vez, os chefes municipais negociavam com o governo estadual a garantia de apoio eleitoral para o governo federal, para o governador e para os congressistas em troca de repasses dos governos. Isto é, os governadores se tornaram um ponto de contato diáfano entre União e municípios, pressionando parlamentares e eleitores para a manutenção do sistema e da governabilidade ao mesmo tempo em que elites locais e governadores tinham suas capacidades políticas ampliadas em seus redutos eleitorais por conseguirem assegurar a chegada de novos recursos. A fidelidade ao governo federal fazia com que este tivesse maior governabilidade, o que viabilizava maiores repasses governadores fiéis, os quais faziam girar o sistema de votos e de verbas. Ou seja, havia toda uma estrutura muito forte e azeitada para reforçar e manter o poder político das elites locais. Assim, observemos as alternativas propostas.

a)  fortaleceu a política econômica de caráter liberal, eliminando subsídios e favorecimentos do Estado aos diversos setores da produção agrícola.
b)  implementou um sistema de compra, pelo Estado, do conjunto da produção cafeeira, garantindo a estabilidade do preço mundial do café.
c)  ampliou os mecanismos de representação política dos estados no poder legislativo, consolidando a isonomia entre os poderes.
d)  inaugurou um período de ampliação da influência dos setores rurais na política nacional, neutralizando a força política do poder central.
e)  assegurou o compromisso de isenção da intervenção do Estado em assuntos locais, estabelecendo um equilíbrio entre estes e o poder central.

Como explicado acima, o circuito estabelecido pela Política dos Governadores garantia o poder das elites locais sem a intromissão do governo central, mas exigia o apoio das bancadas estaduais ao sistema como um todo. Esse delicado equilíbrio garantiu por mais de duas décadas grande estabilidade ao sistema de governabilidade. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA E.

712) O termo República Velha foi cunhado ao longo da década de 30 do século XX para designar o período anterior e marcar novos tempos, pretensamente melhores.

  • A) República Velha A foi inaugurada por meio de um plebiscito que consagrou a República como forma de governo em lugar da Monarquia.
  • B) estabeleceu uma legislação nacional de proteção aos trabalhadores, os quais passaram a contar com férias, finais de semana remunerados e licença médica em caso de doença.
  • C) estabeleceu o voto secreto e incluiu os analfabetos e as mulheres no corpo de eleitores.
  • D) criou o primeiro sistema de partidos nacionais, tendo suprimido os partidos estaduais.

  • E) testemunhou a ampliação quantitativa da classe operária, dado o crescimento industrial nos maiores centros urbanos do país.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra E) testemunhou a ampliação quantitativa da classe operária, dado o crescimento industrial nos maiores centros urbanos do país.

Gabarito: ALTERNATIVA E

   

  • a) República Velha A foi inaugurada por meio de um plebiscito que consagrou a República como forma de governo em lugar da Monarquia.

República Velha é uma forma de se referir à Primeira República, que foi inaugurada em 1889, quando o período monárquico chegou ao fim. A Proclamação da República se tratou de um golpe de Estado desfechado pelo Exército, e não de uma decisão popular plebiscitária. A deposição de Pedro II e a consequente instalação do governo provisório republicano passaram ao largo do engajamento popular. Alternativa errada.

 
  • b) estabeleceu uma legislação nacional de proteção aos trabalhadores, os quais passaram a contar com férias, finais de semana remunerados e licença médica em caso de doença.

Os grandes avanços da legislação trabalhista só ocorreriam nas décadas de 1930 e 1940, durante a chamada Era Vargas, período que sucedeu à Primeira República. Alternativa errada.

 
  • c) estabeleceu o voto secreto e incluiu os analfabetos e as mulheres no corpo de eleitores.

Durante a Primeira República, o voto era vedado aos analfabetos e a algumas classes de trabalhadores, bem como excluía as mulheres. O alistamento eleitoral feminino só seria estabelecido com o Código Eleitoral de 1932, já na Era Vargas, que também estabeleceu o voto secreto - até então, o voto era aberto. Por fim, os analfabetos só seriam admitidos como eleitores com a Constituição de 1988, já na Nova República. Alternativa errada.

 
  • d) criou o primeiro sistema de partidos nacionais, tendo suprimido os partidos estaduais.

Durante a Primeira República, o sistema partidário era de base estadual, havendo o predomínio das oligarquias estaduais no jogo político brasileiro. Apenas o Código Eleitoral de 1932 baniria os partidos estaduais - como era o caso do Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro -, passando a exigir dos novos partidos uma base nacional de organização. Alternativa errada.

 
  • e) testemunhou a ampliação quantitativa da classe operária, dado o crescimento industrial nos maiores centros urbanos do país.

Ainda que o crescimento industrial de fato brasileiro só tenha se verificado em maior grau durante a Era Vargas; é inegável que, no início do século XX, houve uma expansão industrial nas cidades brasileiras. Ainda que rarefeito, não se pode negar que o desenvolvimento industrial era uma realidade nas principais cidades brasileiras antes de 1930. Lembre-se o estudante de que, em 1917, seria organizada a primeira grande greve geral bem sucedida, que afetaria cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Ou seja, já havia, àquela altura, uma ampliação quantitativa do operariado brasileiro, além de um maior grau de articulação política. ALTERNATIVA CORRETA.

   

Sem mais, está correta a ALTERNATIVA E.

713) “Para implementar as medidas econômicas e consolidar sua liderança, Campos Sales recorreu ao apoio recíproco entre o nível federal e estadual.” (FREITAS NETO e TASINAFO, 2016. p.487)

  • A) Política dos governadores.
  • B) Encilhamento.
  • C) Convênio de Taubaté.
  • D) Tratado de Petrópolis.
  • E) A questão do Contestado.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra A) Política dos governadores.

Gabarito: ALTERNATIVA A

   

“Para implementar as medidas econômicas e consolidar sua liderança, Campos Sales recorreu ao apoio recíproco entre o nível federal e estadual.” (FREITAS NETO e TASINAFO, 2016. p.487)

 

A citação acima faz referência a uma “troca de favores” realizada no campo da política da República Velha, que ficou conhecida pelo nome de:

  • a)  Política dos governadores.

Segundo presidente civil da República Velha (1889-1930), Campos Sales (1898-1902) acabou por dar a forma mais bem acabada do sistema de governabilidade do primeiro período republicano brasileiro, a Política dos Governadores. A legislação eleitoral da época facilitava que as elites locais tivessem grande controle sobre o eleitorado, conseguindo fazer valer suas preferências políticas sobre as urnas, seja pelo voto de cabresto ou pelas recorrentes fraudes eleitorais. Isto é, a realidade eleitoral brasileira tinha de ser pensada sempre em contato direto com essas lideranças fortes de espaços diminutos. No contexto do “teatro das oligarquias” no epicentro do poder político brasileiro, a Política dos Governadores foi fundamental para assentar as demandas fundamentais em torno de um pacto bem organizado de distribuição de recursos e de fidelidade eleitoral. Estabelecia-se um circuito de recursos e de votos centrado nos governadores estaduais. Se um presidente não podia pressionar cada chefe político local para garantir votos no parlamento, também não tinham forças essas lideranças para negociar com o governo federal. Focalizando o epicentro das trocas nos gabinetes estaduais, o governo federal exigia lealdade parlamentar para liberar recursos públicos, que abasteceriam as vidas políticas estadual e municipais. Por sua vez, os chefes municipais negociavam com o governo estadual a garantia de apoio eleitoral para o governo federal, para o governador e para os congressistas em troca de repasses dos governos. Isto é, os governadores se tornaram um ponto de contato diáfano entre União e municípios, pressionando parlamentares e eleitores para a manutenção do sistema e da governabilidade ao mesmo tempo em que elites locais e governadores tinham suas capacidades políticas ampliadas em seus redutos eleitorais por conseguirem assegurar a chegada de novos recursos. A fidelidade ao governo federal fazia com que este tivesse maior governabilidade, o que viabilizava maiores repasses governadores fiéis, os quais faziam girar o sistema de votos e de verbas. Ou seja, havia toda uma estrutura muito forte e azeitada para reforçar e manter o poder político das elites locais. ALTERNATIVA CORRETA.

 
  • b)  Encilhamento.

Ocorrida em 1890, a Crise do Encilhamento foi a mais grave crise econômica da Primeira República. Rui Barbosa, ministro da Fazenda do Governo Provisório, lançou um pacote de incentivos econômicos ao desenvolvimento industrial, mas com uma organização precária. O resultado foi um surto especulativo em meio a importantes fraudes, o que culminou numa bolha econômica grave, desencadeando uma crise generalizada. Alternativa errada.

 
  • c)  Convênio de Taubaté.

O Convênio de Taubaté foi uma iniciativa dos governos estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais para envolver o governo federal numa política de valorização do café. Assinado pelo governo Rodrigues Alves, o convênio previa a compra dos excedentes de produção por parte do governo federal para que o excesso de oferta não depreciasse internacionalmente o preço do café. Até 1908, de fato, houve uma apreciação do preço internacional do café, mas a queda dos preços levou ao acionamento do convênio para a proteção do produto. Sob a presidência de Afonso Pena, seriam tomadas medidas para a preservação do preço do café e, evidentemente, São Paulo foi o grande alvo disso por ser o grande produtor cafeeiro. Alternativa errada.

 
  • d)  Tratado de Petrópolis.

Assinado entre Brasil e Bolívia em 1903, o Tratado de Petrópolis encerrou a Questão do Acre. Com a celebração do Tratado, estabeleceu-se que o Brasil compraria o Acre e, em troca, construiria a Ferrovia Madeira-Mamoré. Alternativa errada.

 
  • e)  A questão do Contestado.

A Guerra do Contestado (1912-1916) se desenrolou no interior dos estados de Santa Catarina e do Paraná durante os governos de Hermes da Fonseca e de Venceslau Brás. Deflagrada pelo processo de desalojamento de grande número de famílias camponesas resultante da construção de uma estrada de ferro entre o Rio Grande do Sul e São Paulo, a Guerra do Contestado tinha claro recorte messiânico. Sob a liderança do monge José Maria, essas famílias se organizaram sob um poderoso aparato religioso contra a República, identificando na nova forma de governo a raiz de todas as suas mazelas. A região do Oeste catarinense e paranaense vinha se transformando rapidamente com a expansão ferroviária e a instalação de madeireiras, alterando profundamente a vida daqueles camponeses. Ainda que não houvesse uma motivação política claramente organizada, todas as insatisfações se voltaram contra o símbolo da República. Seriam, no entanto, duramente reprimidos pelas forças legalistas, resultando em pesadas baixas civis e na vitória do poder central contra os revoltosos. Alternativa errada.

   

Sem mais, está correta a ALTERNATIVA A.

714) Leia o texto a seguir.

  • A) O primeiro período vai de 1889 a 1894. Chamado de República do Café com Leite, foi a fase dominada pelos militares do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ganhou esse nome porque o Brasil foi governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, grandes aliados dos cafeicultores e dos produtores de leite.

  • B) Nesta fase, a política econômica dos governos estava alicerçada na emissão de papel-moeda, o que acabou gerando grande riqueza, consumo de massa e redução da inflação devido à grande circulação de dinheiro, reduzindo inclusive a divida pública. Essas ações, resolveram o problema da inflação e da instabilidade social para os governantes republicanos.

  • C) A economia brasileira, neste período, esteve ligada à origem de nossa industrialização. Desde a chegada da família real, ,passando pelo período Imperial até a República Velha (1889-1930), a economia brasileira teve forte investimento no setor industrial para mitigar a dependência do bom desempenho de suas exportações, as quais, durante todo período, restringiam-se a alguns produtos agrícolas, sem nenhum processamento.

  • D) O segundo período vai de 1895 a 1930. Chamado de República Oligárquica, foi o período dominado pela política dos governadores. Essa manobra política entre o Poder Executivo Federal e o Poder Executivo Estadual garantia a escolha do Presidente e a não intervenção nos Estados. Foi denominada fase oligárquica, devido, em grande parte, à alternância no poder do Executivo Federal ter ocorrido entre políticos de Minas Gerais e de São Paulo.

  • E) Com a proclamação da República, seria necessária uma nova Constituição que fosse republicana, mesmo que a democracia e a representatividade já estivessem estabelecidas na Constituição de 1824 como forma de governo. No período entre a proclamação da República e promulgação da Constituição republicana, o Brasil foi governado provisoriamente pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

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A alternativa correta é letra D) O segundo período vai de 1895 a 1930. Chamado de República Oligárquica, foi o período dominado pela política dos governadores. Essa manobra política entre o Poder Executivo Federal e o Poder Executivo Estadual garantia a escolha do Presidente e a não intervenção nos Estados. Foi denominada fase oligárquica, devido, em grande parte, à alternância no poder do Executivo Federal ter ocorrido entre políticos de Minas Gerais e de São Paulo.

Gabarito: ALTERNATIVA D

   

  

   

 

Sobre o período que abrange a República Velha, marque a opção correta.

  • a)  O primeiro período vai de 1889 a 1894. Chamado de República do Café com Leite, foi a fase dominada pelos militares do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Ganhou esse nome porque o Brasil foi governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, grandes aliados dos cafeicultores e dos produtores de leite.

A "política do café com leite" caracterizou parte significativa da Primeira República. Nesse período, houve um forte predomínio político de Minas Gerais e de São Paulo na vida brasileira. As elites mineira e paulista conseguiram organizar-se em torno do projeto republicano ainda durante o Império (1822-1889) e chegaram ao período republicano com partidos fortes e bem organizados. Por exemplo, o Partido Republicano Paulista (PRP) já vinha ganhando forças e criando consensos internos desde a década de 1870, conseguindo galvanizar praticamente toda a elite econômica paulista ainda no século XIX. Com o advento da República, em 1889, essas elites conseguiram tanto deslocar a aristocracia fluminense (que dependia das estruturas monárquicas) quanto traduzir seu protagonismo econômico em força política. É importante que o candidato tenha em mente que o café já era o principal produto brasileiro desde a década de 1840 e que os cafeicultores paulistas se tornaram os maiores produtores ainda durante a década de 1870; bem como, no início do século XX, a elite mineira detinha importante controle sobre o capital financeiro brasileiro. Além disso, a legislação eleitoral do período permitia que os partidos políticos fossem estabelecidos sem bases nacionais, permitindo que as oligarquias estaduais se organizassem partidariamente e disputassem o poder central sem que fossem baseados em construções políticas de alcance nacional. Não por acaso, PRP e Partido Republicano Mineiro (PRM) foram os dois mais importantes partidos do período, sendo as siglas de oito dos onze presidentes eleitos durante a República Velha, além de terem sido os fiadores políticos de praticamente todos os presidentes entre 1898 e 1930. Na prática, PRP e PRM pactuaram por uma alternância controlada no poder e conseguiram estabelecer um sistema muito eficiente de governabilidade, controlando o Parlamento e afastando, com o poder orçamentário, elites descontentes. A política acabou batizada de "café com leite" por conta dos grandes produtos agropecuários dos dois estados: o café paulista e o leite mineiro. Os governos militares de Deodoro da Fonseca e de Floriano Peixoto ficariam conhecidos como "República das Espadas"; a política do café com leite foi subsequente a esse período. Alternativa errada.

 
  • b)  Nesta fase, a política econômica dos governos estava alicerçada na emissão de papel-moeda, o que acabou gerando grande riqueza, consumo de massa e redução da inflação devido à grande circulação de dinheiro, reduzindo inclusive a divida pública. Essas ações, resolveram o problema da inflação e da instabilidade social para os governantes republicanos.

A alternativa apresenta uma contradição. O aumento da emissão de papel-moeda implica numa importante pressão inflacionária; portanto, não há que se falar em diminuição da inflação nesse período. Além disso, a Constituição de 1891 permitia a contração de empréstimos internacionais pelos estados, o que agravou a dívida pública de maneira significativa. Alternativa errada.

 
  • c)  A economia brasileira, neste período, esteve ligada à origem de nossa industrialização. Desde a chegada da família real, ,passando pelo período Imperial até a República Velha (1889-1930), a economia brasileira teve forte investimento no setor industrial para mitigar a dependência do bom desempenho de suas exportações, as quais, durante todo período, restringiam-se a alguns produtos agrícolas, sem nenhum processamento.

Ainda que tenha ocorrido um pálido desenvolvimento industrial no Segundo Reinado (1840-1889) e na Primeira República, seria apenas na Era Vargas (1930-1945) que a industrialização brasileira ganharia um impulso decisivo. Durante a Primeira República, o Brasil continuou muito dependente da agroexportação, principalmente do café. Alternativa errada.

 
  • d)  O segundo período vai de 1895 a 1930. Chamado de República Oligárquica, foi o período dominado pela política dos governadores. Essa manobra política entre o Poder Executivo Federal e o Poder Executivo Estadual garantia a escolha do Presidente e a não intervenção nos Estados. Foi denominada fase oligárquica, devido, em grande parte, à alternância no poder do Executivo Federal ter ocorrido entre políticos de Minas Gerais e de São Paulo.

Segundo presidente civil da República Velha (1889-1930), Campos Sales (1898-1902) acabou por dar a forma mais bem acabada do sistema de governabilidade do primeiro período republicano brasileiro, a Política dos Governadores. A legislação eleitoral da época facilitava que as elites locais tivessem grande controle sobre o eleitorado, conseguindo fazer valer suas preferências políticas sobre as urnas, seja pelo voto de cabresto ou pelas recorrentes fraudes eleitorais. Isto é, a realidade eleitoral brasileira tinha de ser pensada sempre em contato direto com essas lideranças fortes de espaços diminutos. No contexto do “teatro das oligarquias” no epicentro do poder político brasileiro, a Política dos Governadores foi fundamental para assentar as demandas fundamentais em torno de um pacto bem organizado de distribuição de recursos e de fidelidade eleitoral - sendo que todo o sistema era liderado pelas oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais. É fundamental que o candidato tenha em mente que se tratava de um pacto entre elites nos mais diferentes níveis da realidade política nacional, com pouco apego aos compromissos democráticos e republicanos tradicionais - mas todas elas com múltiplos caminhos para a manutenção de suas posições de grande protagonismo social. O sistema eleitoral da época previa o voto aberto e censitário, facilitando o controle eleitoral pelo chamado voto de cabresto pelas lideranças locais; além disso, a convergência das autoridades para um pacto entre elites favorecia a ocorrência de fraudes eleitorais. Isto é, o voto e a “voz das urnas” podiam ser facilmente condicionadas pelos chefes políticos locais. No entanto, tais chefes não dispunham de todos os recursos necessários para manter seus prestígios políticos locais, uma vez que o país vivia um pacto federativo frágil, que ainda sofria com as dificuldades de se estabelecer uma estrutura tributária doméstica. Nesse contexto, portanto, estabelecia-se um circuito de recursos e de votos centrado nos governadores estaduais. Se um presidente não podia pressionar cada chefe político local para garantir votos no parlamento, também não tinham forças essas lideranças para negociar com o governo federal. Focalizando o epicentro das trocas nos gabinetes estaduais, o governo federal exigia lealdade parlamentar para liberar recursos públicos, que abasteceriam as vidas políticas estadual e municipais. Por sua vez, os chefes municipais negociavam com o governo estadual a garantia de apoio eleitoral para o governo federal, para o governador e para os congressistas em troca de repasses dos governos. Isto é, os governadores se tornaram um ponto de contato diáfano entre União e municípios, pressionando parlamentares e eleitores para a manutenção do sistema e da governabilidade ao mesmo tempo em que elites locais e governadores tinham suas capacidades políticas ampliadas em seus redutos eleitorais por conseguirem assegurar a chegada de novos recursos. A fidelidade ao governo federal fazia com que este tivesse maior governabilidade, o que viabilizava maiores repasses governadores fiéis, os quais faziam girar o sistema de votos e de verbas. Ou seja, havia toda uma estrutura muito forte e azeitada para reforçar e manter o poder político das elites locais. ALTERNATIVA CORRETA.

 
  • e)  Com a proclamação da República, seria necessária uma nova Constituição que fosse republicana, mesmo que a democracia e a representatividade já estivessem estabelecidas na Constituição de 1824 como forma de governo. No período entre a proclamação da República e promulgação da Constituição republicana, o Brasil foi governado provisoriamente pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

De fato, entre a proclamação da República (1889) e a promulgação da Constituição de 1891, o país foi governado pelo marechal Deodoro da Fonseca, figura central no golpe de Estado que derrubara a monarquia. No entanto, é muito delicado se falar em democracia no Brasil antes de 1945. Ocorre que havia eleições, sim, tanto no período monárquico (1822-1889) quanto na Primeira República (1889-1930); no entanto, as instituições democráticas eram muito frágeis. A Constituição de 1824 estabelecia um sistema de votação que excluía a maior parte da população do alistamento eleitoral, bem como franqueava ao imperador a possibilidade de manobras que praticamente definiam a eleição - além disso, as cadeiras do Senado eram ocupadas por nomeação direta do imperador a partir de uma lista tríplice votada nas províncias. Na Constituição de 1891, a primeira do período republicano, a exclusão eleitoral se manteria gravíssima com a proibição do voto dos analfabetos. Além disso, não havia voto secreto e as fraudes eleitorais eram uma realidade estabelecida. Alternativa errada.

   

Sem mais, está correta a ALTERNATIVA D.

715) Complete a lacuna. “ _______________ é o nome que se dá ao processo de alternância de poder entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, que ocorreu durante a chamada “República Oligárquica”, a fase da “República Velha” (1889-1930) que teve início em 1898, sob a presidência de Campos Sales.” Assinale a alternativa que preencha a lacuna corretamente.

  • A) Política das Minas Paulistas.
  • B) Política da República Velha.
  • C) Política Oligárquica.
  • D) Política do Café com Leite.

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A alternativa correta é letra D) Política do Café com Leite.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar a que preenche corretamente a lacuna no enunciado.

   

A) Política das Minas Paulistas.

INCORRETO. Apesar de fazer referência aos estados de Minas Gerais e São Paulo, a expressão "Política das Minas Paulistas" não é a denominação correta para o processo de alternância de poder entre esses estados durante a República Oligárquica. Não há registro histórico dessa expressão sendo usada nesse contexto.

   

B) Política da República Velha.

INCORRETO. A expressão "Política da República Velha" é muito genérica e não especifica a alternância de poder entre Minas Gerais e São Paulo. A República Velha abrange um período mais amplo (1889-1930) e engloba uma série de eventos e processos políticos, não apenas a alternância de poder entre esses dois estados.

   

C) Política Oligárquica.

INCORRETO. Embora a fase da República Velha em questão seja conhecida como "República Oligárquica", a expressão "Política Oligárquica" não é específica o suficiente para descrever a alternância de poder entre Minas Gerais e São Paulo. A oligarquia é uma forma de governo em que o poder político está nas mãos de poucas pessoas, geralmente de uma mesma classe social ou família. No entanto, não define a alternância de poder entre os dois estados mencionados.

   

D) Política do Café com Leite.

CORRETO. A "Política do Café com Leite" é o nome dado ao processo de alternância de poder entre os estados de Minas Gerais e São Paulo durante a República Oligárquica. O nome se deve ao fato de que São Paulo era o maior produtor de café do país e Minas Gerais era o maior produtor de leite. Esses dois estados eram os mais ricos e populosos do Brasil na época e, por isso, exerciam grande influência política no cenário nacional.

   

Portanto, a alternativa correta é a LETRA D.

716) O coronelismo formou a política no início da república alagoana. Tinha como características básicas:

  • A) A defesa do latifúndio e a exploração dos trabalhadores industriais.
  • B) A defesa da modernização e o fim das grandes plantações de fumo.
  • C) O fim das elites ligadas à cana-de açúcar e ao café.
  • D) A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.
  • E) A aliança com partidos existentes em Pernambuco e no Rio de Janeiro.

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A alternativa correta é letra D) A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.

Gabarito: Letra D

 

A falta de liberdade para maioria e o domínio das tradições.

 

O coronelismo se formou na república alagoana com bases nos grandes latifúndios e na agroindústria açucareira. As grandes famílias produtoras de açúcar exerciam além do poder econômico, o político. Sem outras alternativas de trabalho, a maioria da população estava sujeita ao trabalho rural e as tradições do coronelismo.

Como em outras partes do país, o coronelismo alagoano agia por meio de práticas de mando e dominação, bem como através de uma rede clientelista e até mesmo da violência de jagunços e capangas a serviço dos coronéis.

 

Por que as demais estão incorretas?

 

Letra A: A defesa do latifúndio e a exploração dos trabalhadores industriais.
 

O coronelismo se formou numa sociedade predominantemente rural e não industrializada, logo não tinha como característica a exploração de trabalhadores indústrias, mas sim rurais.

 

Letra B: A defesa da modernização e o fim das grandes plantações de fumo.
 

O coronelismo surge em uma sociedade agrária e rural e não defendiam a modernização e nem o fim das plantações de fumo.

 

Letra C: O fim das elites ligadas à cana-de açúcar e ao café.
 

O coronelismo, de modo geral, foi formado em grande parte pelas elites ligadas a cana-de-açúcar e ao café, logo, não defendiam seu fim.

 

Letra E: A aliança com partidos existentes em Pernambuco e no Rio de Janeiro.

 

Durante a Primeira República não haviam partidos nacionais e as relações políticas eram estabelecidas entre as bancadas dos partidos estaduais e a presidência da República. Assim, não houve alianças em nível partidário entre os três estados citados na alternativa (Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro).

   

Referências:

 

CAMPOS, Flavio de. A escrita da história: ensino médio: volume único. 1ª ed. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral, volume 3. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

LIRA, Fernando José de. Formação da riqueza e da pobreza de Alagoas. EDUFAL, Maceió, 2007.

717) No período inicial da República, não havia uma ampla participação popular, pois o voto era limitado. Nesse período, quem mandava no país eram as oligarquias dos estados mais fortes. De um lado, São Paulo, com os cafeicultores representados pelos Partido Republicano Paulista; de outro, Minas Gerais, com uma maior população e número de votos, representada pelo Partido Republicano Mineiro. O trecho acima descreve qual política brasileira?

  • A) Política da riqueza com população.
  • B) Política dos estados maiores.
  • C) Política do café com leite.
  • D) Política mineira regional.
  • E) Política paulista regional.

FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é letra C) Política do café com leite.

Vamos analisar cada alternativa, para identificar a política brasileira que o trecho descreve.

 

A) Política da riqueza com população.

INCORRETO. A alternativa não corresponde a uma política conhecida no período da República Velha. O trecho menciona a riqueza (representada pelos cafeicultores de São Paulo) e a população (maior em Minas Gerais), mas esses elementos não formam a denominação de uma política específica.

 

B) Política dos estados maiores.

INCORRETO. Apesar de o trecho mencionar os estados mais fortes (São Paulo e Minas Gerais), a alternativa não corresponde a uma política conhecida no período da República Velha. A denominação "política dos estados maiores" não é usualmente utilizada para se referir à política do período.

 

C) Política do café com leite.

CORRETO. A "Política do Café com Leite" é uma denominação dada à política da República Velha (1889-1930), que era dominada pelas oligarquias de São Paulo (produtores de café) e Minas Gerais (produtores de leite). Essa política consistia na alternância do poder entre políticos desses dois estados, que eram os mais ricos e populosos da época.

 

D) Política mineira regional.

INCORRETO. A alternativa não corresponde a uma política conhecida no período da República Velha. A denominação "política mineira regional" não é usualmente utilizada para se referir à política do período. Além disso, o trecho menciona a participação tanto de Minas Gerais quanto de São Paulo, não se restringindo a uma política regional de Minas Gerais.

 

E) Política paulista regional.

INCORRETO. A alternativa não corresponde a uma política conhecida no período da República Velha. A denominação "política paulista regional" não é usualmente utilizada para se referir à política do período. Além disso, o trecho menciona a participação tanto de São Paulo quanto de Minas Gerais, não se restringindo a uma política regional de São Paulo.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA C.

718) Entre 1889 e 1930, o governo foi oficialmente uma democracia constitucional e, a partir de 1894, a presidência alternou entre os estados dominantes da época, São Paulo e Minas Gerais. Como os paulistas eram grandes produtores de café, e os mineiros estavam voltados à produção leiteira, a situação política do período ficou conhecida como:

  • A) Economia do Café-com-Leite.
  • B) Política do Café-com-Leite.
  • C) Economia dos Estados Centrais.
  • D) Política dos Estados.
  • E) Política dos Estados Centrais.

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A alternativa correta é letra B) Política do Café-com-Leite.

A) Economia do Café-com-Leite.

INCORRETO. A alternativa está incorreta porque a questão se refere à situação política e não à economia do período. Embora a economia do café e do leite fosse significativa, a questão está se referindo ao acordo político entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, conhecido como "Política do Café-com-Leite".

 

B) Política do Café-com-Leite.

CORRETO. A alternativa está correta. O termo "Política do Café-com-Leite" refere-se ao acordo político que prevaleceu durante a República Velha (1889-1930), no qual a presidência da República era alternada entre representantes dos estados de São Paulo (maiores produtores de café) e Minas Gerais (grandes produtores de leite). Esta política garantia a estabilidade política e a hegemonia desses dois estados na política nacional.

 

C) Economia dos Estados Centrais.

INCORRETO. A alternativa está incorreta porque a questão se refere à situação política e não à economia do período. Além disso, o termo "Estados Centrais" não é o termo tradicionalmente usado para se referir à situação política do período.

 

D) Política dos Estados.

INCORRETO. A alternativa está incorreta. O termo "Política dos Estados" é muito genérico e não faz referência específica ao acordo político entre São Paulo e Minas Gerais durante a República Velha, conhecido como "Política do Café-com-Leite".

 

E) Política dos Estados Centrais.

INCORRETO. A alternativa está incorreta. O termo "Política dos Estados Centrais" não é o termo tradicionalmente usado para se referir à situação política do período. A alternativa correta é "Política do Café-com-Leite", que faz referência específica ao acordo político entre São Paulo e Minas Gerais.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA B.

719) O período conhecido como Primeira República no Brasil foi marcado por movimentos sociais que podem ser divididos em três grandes grupos. Assinale a alternativa que apresenta os três grandes grupos em questão:

  • A) 1º os que combinaram conteúdo religioso com carência social; 2º os que combinaram conteúdo religioso com reinvindicação social; 3º os que expressavam reinvindicações sociais sem conteúdo religioso
  • B) 1º os grupos considerados de extrema direita, ligados ao fascismo europeus; 2º os liberais smithianos; 3º os puritanos que reivindicavam espaço entre os jesuítas
  • C) 1º os jesuítas; 2º os franciscanos; 3º os carmelitas
  • D) 1º os grupos comunistas que eram contra a ordem liberal estabelecida; 2º os neocolonialistas, que buscavam o reestabelecimento da colônia; 3º os que combinavam conteúdo religioso com reinvindicação social

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A alternativa correta é letra A) 1º os que combinaram conteúdo religioso com carência social; 2º os que combinaram conteúdo religioso com reinvindicação social; 3º os que expressavam reinvindicações sociais sem conteúdo religioso

Vamos analisar cada alternativa para identificar os três grandes grupos de movimentos sociais que marcaram o período conhecido como Primeira República no Brasil.

 

A) 1º os que combinaram conteúdo religioso com carência social; 2º os que combinaram conteúdo religioso com reinvindicação social; 3º os que expressavam reinvindicações sociais sem conteúdo religioso.

CORRETO. Durante a Primeira República, houve uma série de movimentos sociais que podem ser divididos nestes três grandes grupos. O primeiro grupo é exemplificado pelo Movimento do Contestado e de Canudos, que combinaram conteúdo religioso com carência social. O segundo grupo é representado por movimentos como o do Padre Cícero no Ceará, que combinou conteúdo religioso com reivindicação social. O terceiro grupo é exemplificado pelos movimentos operários nas grandes cidades, que expressavam reivindicações sociais sem conteúdo religioso.

 

B) 1º os grupos considerados de extrema direita, ligados ao fascismo europeus; 2º os liberais smithianos; 3º os puritanos que reivindicavam espaço entre os jesuítas.

INCORRETO. A Primeira República brasileira (1889-1930) não foi marcada pela presença de grupos fascistas, que só surgiram no Brasil na década de 1930, com a ascensão do Estado Novo. Além disso, os liberais smithianos e os puritanos que reivindicavam espaço entre os jesuítas não foram grupos marcantes nesse período.

 

C) 1º os jesuítas; 2º os franciscanos; 3º os carmelitas.

INCORRETO. Embora os jesuítas, franciscanos e carmelitas tenham desempenhado um papel importante na história brasileira, especialmente durante o período colonial, eles não foram os principais atores dos movimentos sociais durante a Primeira República.

 

D) 1º os grupos comunistas que eram contra a ordem liberal estabelecida; 2º os neocolonialistas, que buscavam o reestabelecimento da colônia; 3º os que combinavam conteúdo religioso com reinvindicação social.

INCORRETO. Apesar de haver grupos comunistas que eram contra a ordem liberal estabelecida e grupos que combinavam conteúdo religioso com reivindicação social, os neocolonialistas, que buscavam o reestabelecimento da colônia, não foram um grupo marcante durante a Primeira República.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA A.

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720) O movimento republicano conservador teve sua maior expressão no Partido Republicano Paulista (PRP). Assinale a alternativa que apresentam os principais expoentes fundadores desse partido.

  • A) Burguesia cafeeira
  • B) Produtores de açúcar paulistas
  • C) Elite industrial paulista
  • D) Os republicanos positivistas do Rio Grande do Sul

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A alternativa correta é letra A) Burguesia cafeeira

Vamos analisar cada alternativa para identificar os principais expoentes fundadores do Partido Republicano Paulista (PRP).

 

A) Burguesia cafeeira

CORRETO. O Partido Republicano Paulista (PRP) foi fundado em 1873, em um momento em que a burguesia cafeeira estava em ascensão econômica e política. Esta classe social, que era composta por proprietários de terras dedicadas à produção de café, tinha grande interesse na modernização e na industrialização do país. Eles viam na República a possibilidade de implementação de políticas que favorecessem seus interesses, como a abolição da escravidão e a modernização da agricultura. Portanto, a burguesia cafeeira foi a principal força por trás da fundação do PRP.

 

B) Produtores de açúcar paulistas

INCORRETO. Apesar de também serem uma classe importante no contexto econômico e social do Brasil na época, os produtores de açúcar paulistas não foram os principais expoentes fundadores do PRP. A produção de açúcar estava mais concentrada no Nordeste do Brasil, e os interesses desses produtores não estavam necessariamente alinhados com os da burguesia cafeeira paulista.

 

C) Elite industrial paulista

INCORRETO. A elite industrial paulista, apesar de ter ganhado força e influência ao longo do tempo, não foi a principal força fundadora do PRP. No final do século XIX, a indústria ainda estava em seu início no Brasil, e a burguesia industrial ainda não tinha a mesma força política que a burguesia cafeeira.

 

D) Os republicanos positivistas do Rio Grande do Sul

INCORRETO. Os republicanos positivistas do Rio Grande do Sul, apesar de terem sido importantes na luta pela República no Brasil, não foram os principais expoentes fundadores do PRP. O PRP foi um partido paulista, e seus fundadores eram principalmente da burguesia cafeeira de São Paulo.

 

Portanto, a alternativa correta é a LETRA A.

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