Os pensadores – cientistas e filósofos da época moderna – fomentaram a crença no progresso humano e científico contra a superstição e a sociedade aristocrática, portanto
- A)as revoluções burguesas não conseguiram derrubar a hegemonia da Igreja na pesquisa científica e tecnológica.
- B)legaram uma metodologia que viabilizou os dogmas religiosos da Igreja Positivista, referência do mundo contemporâneo.
- C)o século XIX foi marcado pelo cientificismo graças às transformações mentais desencadeadas pelo pensamento racional.
- D)desencadearam o materialismo, construindo a sociedade de consumo de bens para compensar a ausência de referências cristãs.
- E)adotaram as práticas econômicas coletivistas, com vistas a fundar o socialismo científico nos moldes da racionalidade tecnológica.
Resposta:
A alternativa correta é C)
Os pensadores – cientistas e filósofos da época moderna – fomentaram a crença no progresso humano e científico contra a superstição e a sociedade aristocrática, portanto o século XIX foi marcado pelo cientificismo graças às transformações mentais desencadeadas pelo pensamento racional. Essa afirmação, correspondente à alternativa C), reflete o impacto do Iluminismo e da Revolução Científica na construção de uma mentalidade baseada na razão, no método experimental e na confiança no avanço contínuo do conhecimento.
O racionalismo moderno, representado por figuras como Descartes, Bacon e Newton, estabeleceu as bases para uma visão de mundo que privilegiava a investigação sistemática e a crítica às tradições dogmáticas. Essa mudança de paradigma permitiu que o século XIX se consolidasse como uma era de intensa valorização da ciência, onde o "cientificismo" – a crença no poder absoluto da ciência para explicar e transformar a realidade – se tornou uma característica definidora do período.
Ao contrário do que sugerem outras alternativas, o legado desses pensadores não reforçou dogmas religiosos (B), nem se limitou a promover o materialismo consumista (D). Embora tenham contribuído para o declínio da influência direta da Igreja no campo científico (contrariando a opção A), seu objetivo central era a emancipação do pensamento humano através da razão, não a fundação de sistemas políticos específicos como o socialismo científico (E). O cientificismo do século XIX foi, acima de tudo, a expressão máxima dessa confiança na capacidade humana de compreender e dominar a natureza através do conhecimento racional.
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