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“Bebida é água/ comida é pasto/ você tem sede de quê?/ você tem fome de quê?/ A gente não quer só comida/ A gente quer comida, diversão e arte/ (…) / A gente quer saída para qualquer parte/ (…)/ (…) / (…)/ (…)/ (…)/ A gente quer prazer para aliviar a dor/ (…)/ A gente não quer só dinheiro/ a gente quer dinheiro e felicidade/ (…)/ a gente quer inteiro e não pela metade”. (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto. Comida. Faixa do disco dos Titãs Jesus não tem dentes no país dos banguelas, de 1987.). Essa música expressa os desejos da juventude brasileira, que vem se constituindo como ator político relevante na história do país, nas últimas décadas. Assinale a alternativa que NÃO contempla movimentos e formas de luta protagonizadas por jovens no Brasil:

Bebida é água/ comida é pasto/ você tem sede de quê?/ você tem fome de quê?/ A gente não quer só comida/ A gente quer comida, diversão e arte/ (…) / A gente quer saída para qualquer parte/ (…)/ (…) / (…)/ (…)/ (…)/ A gente quer prazer para aliviar a dor/ (…)/ A gente não quer só dinheiro/ a gente quer dinheiro e felicidade/ (…)/ a gente quer inteiro e não pela metade”. (Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto. Comida. Faixa do disco dos Titãs Jesus não tem dentes no país dos banguelas, de 1987.). Essa música expressa os desejos da juventude brasileira, que vem se constituindo como ator político relevante na história do país, nas últimas décadas. Assinale a alternativa que NÃO contempla movimentos e formas de luta protagonizadas por jovens no Brasil:

Resposta:

A alternativa correta é E)

A música Comida, dos Titãs, escrita por Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto, transcende o simples apelo por alimentação e sobrevivência. Ela captura os anseios de uma geração que busca mais do que o básico — deseja arte, diversão, liberdade e felicidade. Essa letra reflete o espírito de uma juventude que, ao longo das décadas, tem se posicionado como um ator político relevante no cenário brasileiro, contestando estruturas e lutando por transformações sociais.

Analisando as alternativas, é evidente que a juventude brasileira nunca foi passiva ou alheia às questões políticas e sociais, como sugere a opção E. Pelo contrário, sua história é marcada por engajamento e resistência. Na década de 1960, por exemplo, os estudantes se organizaram na UNE, lutando pelas reformas de base e, posteriormente, enfrentando a repressão da ditadura militar (alternativa A). Nas décadas seguintes, os jovens continuaram a protagonizar movimentos importantes, como os cara-pintadas em 1992, que levaram às ruas o clamor por justiça e ética, culminando no impeachment do presidente Collor (alternativa D).

Na contemporaneidade, a juventude utiliza as redes sociais como ferramenta de mobilização, ampliando vozes contra a corrupção, o preconceito e em defesa do meio ambiente (alternativa B). Apesar disso, é importante reconhecer que nem todos os jovens se engajam politicamente, como aponta a alternativa C, o que não diminui o impacto daqueles que escolhem lutar.

Portanto, a afirmação de que a juventude brasileira sempre foi passiva e consumista, reproduzindo acriticamente o "american way of life", é falsa e desconsidera décadas de mobilização e protagonismo juvenil. A alternativa E, de fato, não contempla a realidade histórica e social da juventude no Brasil, sendo a resposta incorreta.

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