Entre 1974 e 1978, o governo do presidente Ernesto Geisel sinalizou o início do processo de abertura, definindo o seu ritmo e a sua forma: lento, gradual e seguro. Nessa perspectiva, a abertura exigia
Entre 1974 e 1978, o governo do presidente Ernesto Geisel sinalizou o início do processo de abertura, definindo o seu ritmo e a sua forma: lento, gradual e seguro. Nessa perspectiva, a abertura exigia
- A)a elaboração de um novo projeto constitucional, por um experiente grupo de juristas, a ser submetido ao governo.
- B)o fortalecimento do bipartidarismo como forma de controle dos agentes políticos.
- C)a contenção do movimento feminista, que advogava a aprovação do divórcio.
- D)a redefinição das funções do Estado, em razão das dificuldades econômicas advindas da crise do petró- leo.
- E)o controle das instituições repressivas, que ameaçavam o processo de distensão política.
Resposta:
A alternativa correta é E)
Entre 1974 e 1978, o governo do presidente Ernesto Geisel marcou o início do processo de abertura política no Brasil, seguindo uma estratégia definida como "lenta, gradual e segura". Esse período foi crucial para a transição do regime militar em direção a uma maior democratização, ainda que sob o rígido controle das autoridades.
O principal desafio enfrentado por Geisel foi equilibrar as pressões internas do regime, especialmente as provenientes das instituições repressivas, que resistiam à distensão política. A alternativa correta, E) o controle das instituições repressivas, que ameaçavam o processo de distensão política, reflete essa preocupação central do governo.
Enquanto outras alternativas apresentam elementos relevantes do contexto histórico, como a crise do petróleo (D) ou o movimento feminista (C), a prioridade de Geisel era garantir que a abertura não fugisse ao controle do regime. O endurecimento contra setores radicais das Forças Armadas e a repressão a grupos de linha-dura foram medidas essenciais para assegurar o avanço gradual do processo.
Portanto, a resposta correta destaca o papel do governo em conter os excessos repressivos que poderiam desestabilizar a transição, mantendo o comando sobre o ritmo da abertura política durante os anos finais da ditadura militar no Brasil.
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