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O crescimento industrial verificado no governo Juscelino Kubitscheck acabou por favorecer os grupos empresariais ligados ao capital transnacional, estimulando a oferta de bens de consumo para as classes médias, mas não alterou o quadro de desigualdade social que relegava à miséria a maior parte da população brasileira.(In: Flávio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005. p. 551) O texto faz referência à política econômica baseada no nacional-desenvolvimentismo. Essa política visava

O crescimento industrial verificado no governo Juscelino Kubitscheck acabou por favorecer os grupos empresariais ligados ao capital transnacional, estimulando a oferta de bens de consumo para as classes médias, mas não alterou o quadro de desigualdade social que relegava à miséria a maior parte da população brasileira.

(In: Flávio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História. São Paulo: Escala Educacional, 2005. p. 551)

O texto faz referência à política econômica baseada no nacional-desenvolvimentismo. Essa política visava



Resposta:

A alternativa correta é C)

O texto apresentado aborda o impacto do crescimento industrial durante o governo de Juscelino Kubitschek, destacando como o modelo de nacional-desenvolvimentismo implementado na época priorizou a industrialização, porém com forte dependência do capital estrangeiro. A citação evidencia que, apesar do avanço na produção de bens de consumo para as classes médias, a desigualdade social permaneceu inalterada, beneficiando principalmente grupos empresariais vinculados ao capital transnacional.

A política econômica do nacional-desenvolvimentismo, sob o governo JK, tinha como principal objetivo estimular a industrialização por meio da associação com o capital estrangeiro, conforme indicado na alternativa C. Esse modelo baseava-se em empréstimos internacionais e na atração de empresas multinacionais, visando acelerar o desenvolvimento industrial sem romper com a lógica de dependência externa. Embora tenha impulsionado setores como a indústria automobilística e a construção de infraestrutura, não promoveu uma distribuição de renda mais justa, mantendo as disparidades sociais históricas no Brasil.

As demais alternativas não correspondem ao foco da política econômica da época: a alternativa A descreve um projeto mais alinhado com ideais nacionalistas trabalhistas, não aplicado por JK; a B ignora a subordinação ao capital estrangeiro, que foi justamente uma característica marcante do período; e a D contradiz o eixo urbano-industrial do Plano de Metas, que deixou em segundo plano o setor agrícola exportador.

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