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Fatores políticos, sociais e econômicos contribuem para a construção e a crise da ordem mundial, a partir do século XVI. Considerando a afirmativa, assinale o que estiver correto. No século XXI, com a derrocada do bloco socialista e a extinção da União Soviética, a China rompe com o regime comunista e com a economia planificada, adere ao capitalismo de estado e se transforma na maior potência econômica do planeta.

Fatores políticos, sociais e econômicos contribuem para a
construção e a crise da ordem mundial, a partir do século
XVI. Considerando a afirmativa, assinale o que estiver
correto.

No século XXI, com a derrocada do bloco socialista e
a extinção da União Soviética, a China rompe com o
regime comunista e com a economia planificada,
adere ao capitalismo de estado e se transforma na
maior potência econômica do planeta.

Resposta:

A alternativa correta é E)

O texto apresentado contém afirmações que merecem uma análise crítica, especialmente no que diz respeito às transformações geopolíticas e econômicas ocorridas no século XXI. A alegação de que a China rompeu com o regime comunista e adotou plenamente o capitalismo de estado, tornando-se a maior potência econômica do planeta, é equivocada e requer correção.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a China não abandonou o regime comunista. O Partido Comunista Chinês (PCC) continua no poder, mantendo o controle político e ideológico sobre o país. O que ocorreu foi uma adaptação do modelo econômico, com a introdução de elementos de mercado dentro de uma estrutura ainda planificada e controlada pelo Estado. Esse modelo, frequentemente chamado de "socialismo com características chinesas", permitiu um crescimento econômico acelerado, mas sem abrir mão do controle político centralizado.

Além disso, embora a China tenha se tornado uma das maiores economias do mundo, superando até mesmo os Estados Unidos em alguns indicadores, não é correto afirmar que ela rompeu com a economia planificada. O Estado chinês mantém um papel central no direcionamento dos investimentos e no controle de setores estratégicos, como tecnologia, infraestrutura e indústria pesada. Portanto, a economia chinesa não pode ser classificada como capitalista no sentido tradicional, mas sim como um híbrido entre planejamento estatal e abertura mercantil.

Outro ponto relevante é que a extinção da União Soviética e a derrocada do bloco socialista no final do século XX não levaram a China a abandonar seus princípios políticos fundamentais. Pelo contrário, o país manteve seu sistema de partido único e até mesmo reforçou seu discurso ideológico, apresentando-se como uma alternativa ao modelo ocidental.

Diante desses fatos, fica claro que a afirmação contida no texto está incorreta. A China não rompeu com o comunismo, nem adotou integralmente o capitalismo. O gabarito E) ERRADO é, portanto, o correto, pois a realidade histórica e política chinesa é muito mais complexa do que a simplificação apresentada no enunciado.

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