O que significa a frase “a revolução industrial explodiu”? Significa que a certa altura da década de 1780, e pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões do poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se tornaram capazes da multiplicação rápida, constante, e até o presente ilimitada, de homens, mercadorias e serviços. (HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. RJ: Paz e Terra, 1997. p. 44) O historiador Eric Hobsbawm, em seu livro “A Era das Revoluções”, desenvolve uma argumentação, a fim de demarcar e discutir os reais motivos que teriam ocasionado o pioneirismo britânico durante a Primeira Revolução Industrial. Neste processo, o autor, primeiramente, discorre sobre os motivos que não seriam propícios ao desenvolvimento industrial na Inglaterra e, num segundo momento, conclui salientando os episódios que de fato teriam ocasionado o citado evento naquele país. Sobre os fatores que impulsionaram a Primeira Revolução Industrial na Grã- Bretanha, segundo a obra de Hobsbawm em questão, podemos apontar como correto:
O que significa a frase “a revolução industrial explodiu”? Significa que a certa altura da década de 1780, e pela primeira vez na história da humanidade, foram retirados os grilhões do poder produtivo das sociedades humanas, que daí em diante se tornaram capazes da multiplicação rápida, constante, e até o presente ilimitada, de homens, mercadorias e serviços.
(HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. RJ: Paz e Terra, 1997. p. 44)
O historiador Eric Hobsbawm, em seu livro “A Era das Revoluções”, desenvolve uma argumentação, a fim de demarcar e discutir os reais motivos que teriam ocasionado o pioneirismo britânico durante a Primeira Revolução Industrial. Neste processo, o autor, primeiramente, discorre sobre os motivos que não seriam propícios ao desenvolvimento industrial na Inglaterra e, num segundo momento, conclui salientando os episódios que de fato teriam ocasionado o citado evento naquele país.
Sobre os fatores que impulsionaram a Primeira Revolução Industrial na Grã- Bretanha, segundo a obra de Hobsbawm em questão, podemos apontar como correto:
- A)O fato de que a educação inglesa estava à frente dos demais países europeus, devido às duras escolas do interior e às universidades democráticas, críticas e austeras da Escócia calvinista.
- B)O fato de os britânicos serem os pioneiros em relação aos demais países da Europa no que se refere ao desenvolvimento das ciências naturais, o que, consequentemente, acarretou sua superioridade científica e tecnológica.
- C)O fato de os ingleses terem produzido inventos mais originais e complexos que os demais países da Europa, como o tear de Jacquard (1804) e melhores navios.
- D)O fato de os britânicos possuírem instituições para treinamento técnico da mão-de- obra necessária à industrialização, como a Bergakademie, sem paralelos no ocidente europeu.
- E)O fato de que as atividades agrícolas já estavam predominantemente dirigidas para o mercado e de que as manufaturas já haviam se desenvolvido por um interior não feudal.
Resposta:
A alternativa correta é E)
A frase "a revolução industrial explodiu", citada por Eric Hobsbawm em A Era das Revoluções, simboliza um marco histórico em que as sociedades humanas romperam com as limitações produtivas do passado. A partir da década de 1780, a humanidade testemunhou uma transformação sem precedentes, caracterizada pelo crescimento acelerado e contínuo da produção de bens, serviços e até mesmo da população. Esse fenômeno, conhecido como Primeira Revolução Industrial, teve na Grã-Bretanha seu epicentro, e Hobsbawm busca explicar as razões desse pioneirismo.
O autor refuta explicações simplistas, como a suposta superioridade educacional ou científica britânica, representadas nas alternativas A) e B). Também descarta a ideia de que invenções isoladas ou instituições técnicas exclusivas, como mencionado em C) e D), tenham sido os fatores decisivos. Em vez disso, Hobsbawm destaca a alternativa E) como a correta: a Revolução Industrial britânica foi impulsionada por condições estruturais únicas, como uma agricultura já orientada para o mercado e uma economia manufatureira desenvolvida em um contexto não feudal.
Essa análise revela que o pioneirismo britânico não foi fruto de acasos ou vantagens isoladas, mas sim de um conjunto de transformações sociais e econômicas que criaram as bases para a industrialização. A ruptura com o feudalismo, o desenvolvimento de uma economia de mercado e a acumulação de capital foram elementos cruciais que permitiram à Grã-Bretanha liderar essa revolução que mudou o curso da história humana.
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