Duas revoluções marcaram o mundo ocidental: a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, e a Revolução Russa, ocorrida em 1917. Sobre estas revoluções, é INCORRETO afirmar que, em ambas,
Duas revoluções marcaram o mundo ocidental: a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, e a Revolução Russa, ocorrida em 1917. Sobre estas revoluções, é INCORRETO afirmar que, em ambas,
- A)as nobrezas feudais recuperaram rapidamente o seu prestígio e poder político: na França, a restauração feudal ocorreu durante o governo de Napoleão Bonaparte; na Rússia, no governo de Stálin.
- B)duas rainhas de origem alemã serviram como símbolo do descontentamento popular contra a Monarquia absolutista: a rainha Maria Antonieta, na França, e a rainha Alexandra, na Rússia.
- C)fortes crises econômicas antecederam os processos revolucionários, encarecendo o preço dos alimentos e acirrando o descontentamento dos camponeses e das massas urbanas.
- D)houve a execução dos monarcas e o aniquilamento dos regimes absolutistas: na França, com a decapitação do rei Luis XVI; na Rússia, com o fuzilamento do czar Nicolau II.
Resposta:
A alternativa correta é A)
Duas revoluções fundamentais moldaram a história do mundo ocidental: a Revolução Francesa (1789) e a Revolução Russa (1917). Ambas representaram rupturas radicais com a ordem estabelecida, mas uma análise cuidadosa revela diferenças significativas em seus desfechos e legados.
A alternativa A) está incorreta porque não houve restauração do poder feudal nem retorno da nobreza ao prestígio político após essas revoluções. Na França, Napoleão Bonaparte consolidou mudanças burguesas, enquanto na Rússia stalinista ocorreu a coletivização forçada, eliminando resquícios feudais.
As demais alternativas apresentam elementos históricos corretos:
- B) As rainhas Maria Antonieta e Alexandra foram efetivamente alvos do ódio popular como representantes da decadência monárquica.
- C) Ambas as revoluções foram precedidas por graves crises econômicas que agravaram a fome e a insatisfação social.
- D) A execução dos monarcas (Luís XVI e Nicolau II) marcou simbolicamente o fim do absolutismo em ambos os casos.
Portanto, a afirmação falsa é realmente a primeira, que distorce o processo histórico ao sugerir uma restauração feudal que nunca ocorreu nos termos descritos.
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