No final da Primeira Guerra Mundial, em 1917, ocorre a Revolução Russa. Nos debates que envolveram os caminhos de formação da União das Repúblicas Soviéticas, Stalin e Trostky colocaram-se em campos contrários. A opção que associa, corretamente, os líderes mencionados e suas posições quanto aos rumos da Revolução é:
a Revolução Russa. Nos debates que envolveram os caminhos de formação da União das Repúblicas Soviéticas,
Stalin e Trostky colocaram-se em campos contrários. A opção que associa, corretamente, os líderes mencionados e
suas posições quanto aos rumos da Revolução é:
- A)Para Stalin, o caminho era fazer avançar a Revolução no interior do país e seu lema era a Revolução num só país; para Trostky, a Revolução deveria ser permanente para o país se manter socialista em função dos inimigos capitalistas.
- B)Para Stalin, o processo da Revolução deveria ter um período de transição, em que as empresas capitalistas seriam a base da economia soviética; para Trostky, a Revolução teria que avançar em direção ao ocidente para assegurar o socialismo na Rússia.
- C)Para Stalin e Trostky, a Rússia deveria formar um império que incluísse os países que estavam em suas fronteiras e avançar pela Europa com o intuito de transformar, principalmente, a Inglaterra em socialista devido à importância de seu parque industrial.
- D)Para Stalin e Trostky, a Rússia só seria socialista se a principal liderança fosse Lênin, porque imaginavam que apenas ele poderia deter os exércitos alemães, que ameaçavam suas fronteiras e eram aliados dos japoneses, que queriam retomar seus territórios na Rússia.
Resposta:
A alternativa correta é A)
A Revolução Russa de 1917 foi um marco histórico que redefiniu os rumos políticos e sociais não apenas da Rússia, mas de todo o mundo. No contexto pós-revolucionário, dois líderes emergiram com visões distintas sobre o futuro da União Soviética: Josef Stalin e Leon Trótski. A divergência entre eles refletia diferentes estratégias para consolidar o socialismo em meio a um cenário de hostilidade capitalista e desafios internos.
Stalin defendia a tese do "socialismo em um só país", argumentando que a prioridade deveria ser a consolidação da revolução dentro das fronteiras soviéticas. Ele acreditava que a URSS precisava fortalecer sua economia e estrutura política antes de expandir a revolução para outros países. Essa abordagem pragmática visava garantir a estabilidade interna e resistir às pressões externas sem depender de movimentos revolucionários no exterior.
Em contrapartida, Trótski pregava a "revolução permanente", sustentando que o socialismo só sobreviveria na Rússia se a revolução se espalhasse internacionalmente, especialmente para nações industrializadas. Ele via o isolamento soviético como uma ameaça existencial, já que os países capitalistas representavam um constante risco de intervenção. Para Trótski, a expansão da revolução era uma necessidade estratégica, não apenas uma aspiração ideológica.
A opção correta, portanto, é a alternativa A, que resume com precisão essa dicotomia fundamental entre as visões de Stalin e Trótski. Enquanto o primeiro priorizava a consolidação nacional, o segundo insistia na expansão internacional como única garantia de sobrevivência do projeto socialista. Esse debate não apenas moldou os rumos da União Soviética, mas também influenciou movimentos revolucionários em todo o mundo ao longo do século XX.
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