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Para uma melhor compreensão das origens do fascismo e do nazismo, é necessário ter em mente que a Revolução Russa de 1917 favoreceu a expansão dos partidos de esquerda, que defendiam a implantação do socialismo em vários países do mundo. As forças políticas e sociais conservadoras, em toda a Europa, temiam a expansão da Revolução Russa para dentro de suas fronteiras e, por isso, estavam dispostas a combater os comunistas. Somada ao medo do socialismo, havia a insatisfação com os resultados da Primeira Guerra. A Itália, por exemplo, esperava ganhar territórios alemães na África por ter lutado do lado das potências vencedoras, o que não aconteceu. Já a Alemanha foi humilhada pelo Tratado de Versalhes e, por isso, alimentava um sentimento de revanche.Diante do exposto e de seus conhecimentos sobre assunto leias as afirmativas.I. O totalitarismo foi uma característica do fascismo que visava ao predomínio dos interesses do Estado sobre os individuais, sendo o particular mais importante que o coletivo.II. Para os fascistas, a guerra não seria prova de quem é o mais forte e todos podem governar.III. Os fascistas defendiam a existência de um governo forte e centralizado, ou seja, um governo ditatorial.Está correto apenas o que se afirma em:

Para uma melhor compreensão das origens do fascismo e do nazismo, é necessário ter em mente que a Revolução Russa de 1917 favoreceu a expansão dos partidos de esquerda, que defendiam a implantação do socialismo em vários países do mundo. As forças políticas e sociais conservadoras, em toda a Europa, temiam a expansão da Revolução Russa para dentro de suas fronteiras e, por isso, estavam dispostas a combater os comunistas. Somada ao medo do socialismo, havia a insatisfação com os resultados da Primeira Guerra. A Itália, por exemplo, esperava ganhar territórios alemães na África por ter lutado do lado das potências vencedoras, o que não aconteceu. Já a Alemanha foi humilhada pelo Tratado de Versalhes e, por isso, alimentava um sentimento de revanche.

Diante do exposto e de seus conhecimentos sobre assunto leias as afirmativas.
I. O totalitarismo foi uma característica do fascismo que visava ao predomínio dos interesses do Estado sobre os individuais, sendo o particular mais importante que o coletivo.
II. Para os fascistas, a guerra não seria prova de quem é o mais forte e todos podem governar.
III. Os fascistas defendiam a existência de um governo forte e centralizado, ou seja, um governo ditatorial.
Está correto apenas o que se afirma em:

Resposta:

A alternativa correta é C)

Para uma melhor compreensão das origens do fascismo e do nazismo, é essencial analisar o contexto histórico que os moldou. A Revolução Russa de 1917 desempenhou um papel crucial ao inspirar movimentos socialistas em diversos países, gerando um temor generalizado entre as elites conservadoras europeias. Esse medo da expansão comunista, somado às frustrações pós-Primeira Guerra Mundial, criou um terreno fértil para o surgimento de regimes autoritários.

A Itália, insatisfeita com os resultados da guerra, e a Alemanha, humilhada pelo Tratado de Versalhes, viram no fascismo uma resposta às suas crises nacionais. O fascismo surgiu como uma ideologia que pregava o fortalecimento do Estado acima de tudo, com um governo centralizado e ditatorial, claramente contrário aos valores democráticos e individualistas.

Analisando as afirmativas:

I. A primeira afirmação contém um erro conceitual ao inverter a lógica fascista: o regime defendia justamente o oposto - o predomínio do coletivo (representado pelo Estado) sobre os interesses individuais.

II. A segunda afirmação é completamente equivocada, pois o fascismo glorificava a guerra como prova de força e seleção natural dos mais aptos para governar.

III. A terceira afirmação está correta, pois reflete com precisão um dos pilares do fascismo: a defesa de um governo forte, centralizado e antidemocrático.

Portanto, apenas a afirmativa III está correta, tornando a alternativa C) a resposta certa. O fascismo representou uma reação violenta contra o socialismo e a democracia liberal, criando um modelo de Estado totalitário que subjugava o indivíduo em nome de uma suposta unidade nacional.

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