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No caso de imagens, como no caso de textos, o historiador necessita ler nas entrelinhas, observando os detalhes pequenos mas significativos – incluindo ausências significativas –, usando-os como pistas para informações que os produtores de imagens não sabiam que eles sabiam, ou para suposições que eles não estavam conscientes de possuir. (BURKE, Peter. Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC, 2004. p. 237) De acordo com o autor, em termos historiográficos, as imagens devem ser tratadas como 

No caso de imagens, como no caso de textos, o historiador necessita ler nas entrelinhas, observando os detalhes pequenos
mas significativos – incluindo ausências significativas –, usando-os como pistas para informações que os produtores de imagens
não sabiam que eles sabiam, ou para suposições que eles não estavam conscientes de possuir.

(BURKE, Peter. Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC, 2004. p. 237)


De acordo com o autor, em termos historiográficos, as imagens devem ser tratadas como 

Resposta:

A alternativa correta é C)

No estudo da história, as imagens não são meras ilustrações ou registros objetivos do passado, mas sim fontes ricas em significados que exigem uma leitura crítica e atenta. Peter Burke, em sua obra Testemunha ocular: História e imagem, destaca que o historiador deve ir além do que é aparente, analisando detalhes sutis e até mesmo as ausências presentes nas imagens. Esses elementos funcionam como pistas que revelam informações não intencionais ou pressupostos inconscientes de seus criadores.

Dessa forma, as imagens devem ser tratadas como fontes indiciais que operam no campo das representações, conforme a alternativa correta (C). Elas não são documentos neutros (A), nem apenas complementos para textos (B), muito menos registros distorcidos da realidade (D). Em vez disso, carregam camadas de significado que refletem os contextos culturais, sociais e ideológicos de sua produção, exigindo uma interpretação cuidadosa por parte do historiador.

Portanto, a análise de imagens na historiografia vai além da superfície, envolvendo uma decifração crítica que considera tanto o explícito quanto o implícito, revelando assim as complexidades das representações visuais do passado.

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