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Questões Sobre Tempo, Memória e Cultura - História - concurso

Questão 41

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar
[…]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui
prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.

O caráter extremamente subjetivo que costuma marcar a
produção de diários pessoais impossibilita o emprego de
exemplares desse gênero textual como fontes históricas.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

O fragmento de texto de Robin Collingwood destaca a relação intrínseca entre pensar, questionar e a constituição de provas no processo histórico. Essa perspectiva ilumina o debate sobre o uso de fontes no ofício do historiador, incluindo documentos pessoais como diários. A afirmação de que o caráter subjetivo dos diários inviabiliza seu uso como fontes históricas é equivocada, conforme indica o gabarito (E).

A subjetividade presente em diários pessoais não os desqualifica como fontes, mas, pelo contrário, os torna valiosos para a compreensão de contextos históricos, mentalidades e experiências individuais. O historiador, ao formular perguntas específicas, pode extrair desses documentos insights sobre aspectos sociais, culturais e emocionais de uma época. A crítica e a contextualização são ferramentas essenciais para transformar a aparente limitação da subjetividade em uma riqueza analítica.

Assim, a visão de Collingwood reforça que não há provas sem perguntas definidas. Diários, mesmo subjetivos, tornam-se fontes legítimas quando interrogados com rigor metodológico, revelando camadas de significado que enriquecem a interpretação histórica.

Questão 42

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar
[…]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui
prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial,
julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no
ofício do historiador.

As afirmações expressas nesse texto correspondem a uma
defesa do argumento de que os historiadores devem
circunscrever a sua pesquisa a fontes escritas de caráter
oficial.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

O fragmento de texto de Robin Collingwood em A Ideia de História aborda a relação intrínseca entre o pensamento histórico e a formulação de perguntas, destacando que as provas só adquirem significado quando vinculadas a questionamentos específicos. Essa perspectiva contraria a ideia de que os historiadores devam restringir suas pesquisas exclusivamente a fontes escritas de caráter oficial, como sugere o item a ser julgado.

Collingwood enfatiza que o processo de investigação histórica é dinâmico e exige uma abordagem crítica, na qual as fontes são interpretadas a partir das perguntas que orientam a pesquisa. Limitar-se a documentos oficiais seria reduzir o escopo da análise histórica, ignorando outras formas de evidência – como relatos orais, iconografia ou vestígios materiais – que podem oferecer insights valiosos sobre o passado.

Portanto, a afirmação de que o texto defende a circunsrição a fontes escritas oficiais está incorreta. O pensamento de Collingwood reforça a necessidade de diversidade metodológica e interpretativa, rejeitando qualquer restrição dogmática às fontes. Assim, o gabarito correto é E) ERRADO, pois a essência do trecho citado vai na direção oposta ao argumento apresentado no item.

Questão 43

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.

A micro-história define-se, em geral, pelo foco em
experiências e(ou) personagens do passado marcados por
características extraordinárias e, sobretudo, exóticas.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é E)

O item em questão afirma que a micro-história se define pelo foco em experiências ou personagens do passado marcados por características extraordinárias e exóticas. No entanto, essa definição está incorreta, conforme indicado pelo gabarito E) ERRADO.

A micro-história, enquanto abordagem historiográfica contemporânea, caracteriza-se justamente por seu interesse no estudo de indivíduos comuns, grupos sociais específicos ou eventos aparentemente insignificantes, buscando revelar estruturas sociais, culturais e políticas mais amplas a partir de casos particulares. Seu método baseia-se na redução da escala de observação, permitindo uma análise detalhada de contextos locais e experiências cotidianas, em vez de se concentrar no exótico ou extraordinário.

Autores como Carlo Ginzburg, com sua obra "O Queijo e os Vermes", e Giovanni Levi, em "A Herança Imaterial", exemplificam essa perspectiva ao investigar a vida de pessoas comuns – um moleiro do século XVI e camponeses do Piemonte, respectivamente – para discutir questões como cultura popular, relações de poder e transmissão de saberes. A micro-história, portanto, valoriza o ordinário como via de acesso a compreensões mais profundas da história, contrariando a ideia de que seu objeto seja o excepcional ou exótico.

Questão 44

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.

Os primeiros praticantes da micro-história tinham o
propósito metodológico de operacionalizar uma abordagem
qualitativa de culturas e experiências ligadas a classes sociais
subalternas.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, o item em análise afirma que os primeiros praticantes da micro-história tinham como propósito metodológico operacionalizar uma abordagem qualitativa de culturas e experiências ligadas a classes sociais subalternas. Essa afirmação está correta, conforme o gabarito indicado (C).

A micro-história emergiu como uma corrente historiográfica no final do século XX, principalmente na Itália, com autores como Carlo Ginzburg e Giovanni Levi. Seu objetivo central era deslocar o foco das grandes narrativas históricas, que privilegiavam estruturas macrossociais e eventos de amplo alcance, para investigar experiências individuais ou coletivas em escalas reduzidas. Ao fazer isso, a micro-história buscava revelar aspectos ocultos ou marginalizados da história, especialmente aqueles relacionados a grupos subalternos, como camponeses, artesãos e outras camadas sociais frequentemente negligenciadas pela historiografia tradicional.

O caráter qualitativo da micro-história se manifesta na análise detalhada de documentos, narrativas e trajetórias específicas, permitindo uma compreensão mais densa das culturas e práticas desses grupos. Dessa forma, a abordagem não apenas ampliou o escopo da investigação histórica, mas também trouxe à tona vozes e experiências que antes permaneciam à margem do discurso historiográfico dominante.

Portanto, a afirmação está correta, pois os pioneiros da micro-história efetivamente buscaram, por meio de sua metodologia, dar visibilidade às culturas e experiências das classes subalternas, utilizando uma perspectiva qualitativa e microscópica para alcançar esse objetivo.

Questão 45

Acerca de diferentes abordagens historiográficas
contemporâneas, julgue o item que se segue.

A chamada história serial constitui uma abordagem cujas
aplicações atingiram especialmente estudos de história
econômica e demográfica dirigidos à compreensão de
tendências de longo prazo com base na análise de dados
relativamente homogêneos.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

A história serial é uma abordagem historiográfica que ganhou destaque no século XX, especialmente associada à Escola dos Annales. Ela se caracteriza pela análise quantitativa de séries de dados homogêneos, permitindo identificar padrões e tendências de longo prazo em fenômenos históricos.

Como mencionado no texto, essa metodologia encontrou aplicação especialmente nos campos da história econômica e demográfica. Através da coleta e análise sistemática de dados como preços, salários, nascimentos, mortes e migrações, os historiadores seriais buscaram compreender as estruturas e conjunturas que moldaram sociedades ao longo de décadas ou mesmo séculos.

A afirmação apresentada está correta porque a história serial de fato se concentrou no estudo de fenômenos de longa duração, utilizando fontes documentais seriadas e métodos estatísticos. Essa abordagem permitiu superar a narrativa histórica tradicional baseada em eventos singulares, privilegiando antes a análise de processos estruturais.

Portanto, o item está CERTO, pois a história serial constitui efetivamente uma abordagem que encontrou ampla aplicação nos estudos econômicos e demográficos, visando compreender tendências de longo prazo através da análise de dados homogêneos.

Questão 46

Como o objeto da história (entendida como um constructo
teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do
futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes
do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação
que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido
específico do seu efeito na história foram identificados até hoje
com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios
sobre teoria da história
. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.

O conceito de regimes de historicidade foi cunhado e
mobilizado pelo filósofo e historiador francês Michel
Foucault, para o estudo de formas modernas de interação
entre sociedade e tempo.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é E)

O conceito de regimes de historicidade não foi cunhado por Michel Foucault, mas sim pelo historiador francês François Hartog. Essa noção refere-se às diferentes formas pelas quais as sociedades organizam e compreendem a relação entre passado, presente e futuro ao longo da história. Hartog propõe, por exemplo, que o regime moderno de historicidade é marcado por um olhar voltado para o futuro, enquanto outras épocas privilegiavam o passado como referência.

Embora Foucault tenha trabalhado com questões relacionadas ao tempo e à história em suas análises sobre as estruturas de poder e saber, sua contribuição não inclui a elaboração desse conceito específico. Portanto, a afirmação apresentada está incorreta, já que atribui a Foucault uma ideia desenvolvida por outro pensador.

Questão 47

Como o objeto da história (entendida como um constructo
teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do
futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes
do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação
que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido
específico do seu efeito na história foram identificados até hoje
com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios
sobre teoria da história
. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.

A metáfora das camadas de tempo mostra-se útil à
compreensão de fenômenos que em um passado mais
distante haviam sido concebidos sob a ideia da
contemporaneidade do não contemporâneo.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

A relação entre tempo e história é um tema central na teoria da história, como destacado por Georg Simmel em seu ensaio. A metáfora das camadas de tempo, mencionada no item em questão, revela-se uma ferramenta analítica valiosa para compreender a complexidade dos fenômenos históricos. Essa abordagem permite desvendar como eventos e estruturas de diferentes temporalidades coexistem e interagem, superando a noção simplista de uma linearidade cronológica rígida.

A ideia da "contemporaneidade do não contemporâneo" refere-se justamente à percepção de que elementos de épocas distintas podem estar presentes simultaneamente em um mesmo contexto histórico. A metáfora das camadas de tempo auxilia na desconstrução dessa aparente contradição, evidenciando como diferentes temporalidades se sobrepõem e se entrelaçam no tecido histórico. Portanto, o item está correto ao afirmar que essa metáfora contribui para uma compreensão mais refinada dos fenômenos históricos.

A análise de Simmel sobre o tempo histórico ressalta a necessidade de abordagens mais sofisticadas para lidar com a multiplicidade temporal inerente à história. A metáfora das camadas atende a essa demanda, oferecendo um modelo conceitual que capta a complexidade das relações temporais sem reduzi-las a uma sequência uniforme. Dessa forma, confirma-se a pertinência da alternativa C) CERTO, pois a metáfora realmente amplia as possibilidades de interpretação histórica.

Questão 48

Como o objeto da história (entendida como um constructo
teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do
futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes
do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação
que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido
específico do seu efeito na história foram identificados até hoje
com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios
sobre teoria da história
. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.

Nas suas investigações sobre conceitos sociopolíticos
modernos, o historiador alemão Reinhart Koselleck estudou
fontes relativas a um considerável número de espaços
linguísticos distintos, o que lhe permitiu empreender uma
história conceitual da temporalidade em perspectiva
comparada.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é E)

O texto apresentado aborda a relação intrínseca entre tempo e história, conforme discutido por Georg Simmel, destacando a complexidade dessa interação e a falta de clareza em sua compreensão. Ao analisar o item sobre Reinhart Koselleck, que supostamente estudou fontes de diversos espaços linguísticos para desenvolver uma história conceitual da temporalidade em perspectiva comparada, é importante notar que o texto de Simmel não faz qualquer menção a Koselleck ou a seus métodos.

Embora Koselleck seja reconhecido por suas contribuições à história conceitual e ao estudo da temporalidade, a afirmação apresentada no item não encontra respaldo no texto de Simmel, que se concentra em questões teóricas mais gerais sobre o tempo histórico. Portanto, a resposta correta é E) ERRADO, pois a conexão entre o conteúdo do texto e a afirmação sobre Koselleck não pode ser estabelecida com base nas informações fornecidas.

Questão 49

Como o objeto da história (entendida como um constructo
teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do
futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes
do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação
que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido
específico do seu efeito na história foram identificados até hoje
com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios
sobre teoria da história
. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.

Introduzida por Braudel, a categoria da longa duração
adaptou e temporalizou a noção de estrutura proveniente da
linguística e da antropologia e simbolizou uma defesa da
importância da história diante dos avanços cognitivos e
institucionais de outras ciências sociais na França de meados
do século XX.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
FAZER COMENTÁRIO

A alternativa correta é C)

O texto apresentado aborda a relação intrínseca entre tempo e história, destacando a complexidade dessa conexão conforme discutido por Georg Simmel. A partir dessa reflexão inicial, o item em questão avalia a contribuição de Fernand Braudel e sua categoria da longa duração como uma adaptação temporal da noção de estrutura, originalmente proveniente da linguística e da antropologia. Essa abordagem não apenas reforçou a importância da história como disciplina, mas também representou uma resposta aos avanços de outras ciências sociais na França em meados do século XX.

A afirmação de que a longa duração simbolizou uma defesa da história diante de outras ciências sociais é correta, conforme o gabarito indica (C). Braudel, ao introduzir essa categoria, buscou destacar a relevância dos processos históricos de longa escala, contrastando com análises mais imediatistas ou focadas em eventos pontuais. Dessa forma, ele não apenas temporalizou a noção de estrutura, mas também consolidou a história como uma disciplina capaz de dialogar criticamente com outras áreas do conhecimento.

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Questão 50

Como o objeto da história (entendida como um constructo
teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do
futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes
do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação
que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido
específico do seu efeito na história foram identificados até hoje
com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios
sobre teoria da história
. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.

A noção tripartite do tempo histórico desenvolvida em
meados do século XX pelo historiador francês Fernand
Braudel está calcada na distinção entre evento, conjuntura e
longa duração.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

O texto apresentado aborda a relação intrínseca entre tempo e história, destacando a complexidade dessa conexão conforme discutido por Georg Simmel. A partir dessa reflexão inicial, é possível analisar a afirmação sobre a noção tripartite do tempo histórico proposta por Fernand Braudel, que se tornou um marco na historiografia do século XX.

A distinção estabelecida por Braudel entre evento, conjuntura e longa duração representa uma tentativa de organizar e compreender as diferentes temporalidades que compõem o processo histórico. Essa abordagem inovadora permitiu uma análise mais profunda dos fenômenos históricos, considerando desde as ocorrências pontuais (eventos) até as estruturas de longa permanência que moldam as sociedades.

A afirmação está correta (C) porque a teoria de Braudel efetivamente se baseia nessa tríade temporal, oferecendo um instrumental analítico fundamental para os estudos históricos. Sua contribuição dialoga com a questão levantada por Simmel sobre a necessidade de maior clareza na compreensão do tempo histórico, propondo uma sistematização que se tornou referência na disciplina.

Portanto, a noção tripartite desenvolvida por Braudel representa uma resposta significativa ao desafio de compreender o tempo como elemento determinante da história, confirmando a veracidade da afirmação apresentada.

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