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Questões Sobre Barroco - Literatura - concurso

Questão 11

Identifique a alternativa em que a escola literária
não corresponde às suas características:

  • A)Barroco - frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da vida.
  • B)Arcadismo - pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza (locus amoenus).
  • C)Parnasianismo - literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero.
  • D)Romantismo - predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma.
  • E)Simbolismo – ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos, caráter individualista, estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música), utilização de recursos literários como: a aliteração e a assonância.
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A alternativa correta é C)

Identifique a alternativa em que a escola literária não corresponde às suas características:

  • A) Barroco - frequência das antíteses e paradoxos, fugacidade do tempo e incerteza da vida.
  • B) Arcadismo - pastoralismo, bucolismo. Ideal de vida simples, junto à natureza (locus amoenus).
  • C) Parnasianismo - literatura de combate social, crítica à burguesia, ao adultério e ao clero.
  • D) Romantismo - predomínio da emoção, do sentimento (subjetivismo); evasão ou escapismo (fuga à realidade). Nacionalismo, religiosidade, ilogismo, idealização da mulher, amor platônico. Liberdade de criação e despreocupação com a forma.
  • E) Simbolismo – ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos, caráter individualista, estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música), utilização de recursos literários como: a aliteração e a assonância.

O gabarito correto é C).

Questão 12

A respeito das personagens encontradas na obra Capitães da areia, marque a alternativa CORRETA.

  • A)Dona Dora, prostituta e mãe biológica de Pedro Bala.
  • B)Sem-Pernas, garoto coxo que trabalha como espião.
  • C)Volta Seca, coronel do exército brasileiro.
  • D)Cabloco Raimundo, prefeito de Salvador.
  • E)Professor João José, maior inimigo de Pedro Bala.
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A alternativa correta é B)

A obra Capitães da Areia, de Jorge Amado, apresenta um conjunto de personagens marcantes que refletem as desigualdades sociais e a realidade dos meninos de rua em Salvador. Entre as alternativas apresentadas, a correta é a letra B), que descreve Sem-Pernas como um garoto coxo que trabalha como espião.

Sem-Pernas é um dos integrantes do grupo dos Capitães da Areia, conhecido por sua astúcia e habilidade em infiltrar-se em casas de famílias ricas para obter informações que auxiliem o bando em seus roubos. Sua deficiência física não o impede de ser um dos membros mais valiosos do grupo, demonstrando resiliência e inteligência.

As outras alternativas estão incorretas: Dona Dora não é a mãe biológica de Pedro Bala, Volta Seca não é um coronel, Caboclo Raimundo não é prefeito, e Professor não é inimigo de Pedro Bala, mas sim um dos líderes do grupo. A escolha da alternativa B) está, portanto, correta.

Questão 13

TEXTO 5:

“A inconstância dos bens do mundo”, de Gregório de Matos

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. São Paulo: FTD, 1998. p. 60.) 

Ainda no poema de Gregório de Matos (Texto 5), a 2ª estrofe expressa, através de perguntas retóricas,
o sentimento do eu-lírico. Qual opção expressa melhor este sentimento?

  • A)Comoção.
  • B)Ressentimento.
  • C)Inconformismo.
  • D)Vulnerabilidade.
  • E)Alegria.
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A alternativa correta é C)

No poema "A inconstância dos bens do mundo", Gregório de Matos explora a efemeridade da vida e a natureza transitória das coisas terrenas. A segunda estrofe, composta por perguntas retóricas, revela o questionamento angustiado do eu-lírico diante da impermanência da luz, da beleza e da alegria. Essas interrogações não buscam respostas, mas expressam um profundo inconformismo com a realidade passageira do mundo. O poeta questiona por que o sol, símbolo de vida, deve se pôr, ou por que a beleza não perdura, evidenciando sua frustração diante da inevitabilidade da mudança. A opção que melhor captura esse sentimento é a alternativa C) Inconformismo, pois o eu-lírico não aceita passivamente a fugacidade dos bens mundanos, mas se rebela contra ela por meio de suas indagações poéticas.

Questão 14

TEXTO 5:

“A inconstância dos bens do mundo”, de Gregório de Matos

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,

Depois da Luz se segue a noite escura,

Em tristes sombras morre a formosura,

Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?

Se formosa a Luz é, por que não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,

Na formosura não se dê constância,

E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza

A firmeza somente na inconstância.

(MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. São Paulo: FTD, 1998. p. 60.) 

No Texto 5, poema de Gregório de Matos, podemos certificar a seguinte característica barroca:

  • A)o cultismo, pelos recursos da linguagem rebuscada.
  • B)a religiosidade medieval e o paganismo.
  • C)o recurso da prosopopeia na personificação do Sol e da Luz.
  • D)o conflito entre a idealização da alegria e a realização da tristeza.
  • E)a consciência da fugacidade do tempo.
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A alternativa correta é E)

No poema "A inconstância dos bens do mundo", Gregório de Matos explora uma das marcas mais profundas do Barroco: a consciência da fugacidade do tempo e a transitoriedade das coisas terrenas. O texto reflete sobre a efemeridade da luz, da beleza e da alegria, contrastando-as com a inevitabilidade da escuridão, da tristeza e da mudança. O Sol, símbolo de vida e claridade, dura apenas um dia; a formosura se dissolve em sombras, e a alegria é permeada por tristeza. Essa dualidade é central no pensamento barroco, que oscila entre o gozo dos prazeres mundanos e a angústia diante de sua brevidade.

O poeta questiona a natureza passageira desses bens: "Porém, se acaba o Sol, por que nascia? / Se formosa a Luz é, por que não dura?". Esses versos revelam um lamento diante da impermanência, típico da mentalidade barroca, que via o mundo como um palco de ilusões. A resposta está no último terceto: "E tem qualquer dos bens por natureza / A firmeza somente na inconstância". Ou seja, a única certeza é a mudança, e os prazeres humanos são, por essência, instáveis.

A alternativa correta, portanto, é a E), pois o poema enfatiza a consciência da fugacidade do tempo, tema recorrente no Barroco. Gregório de Matos, conhecido por sua poesia crítica e filosófica, utiliza imagens como o Sol e a Luz para ilustrar a efemeridade da vida, alinhando-se à visão de que tudo é transitório e que a única constância reside na própria inconstância das coisas.

Questão 15

Assinale a alternativa INCORRETA a respeito dos movimentos literários brasileiros abaixo.

  • A)Realismo e Naturalismo são contemporâneos e não sucessivos como aconteceu na Europa e ambos retratam a realidade objetivamente.
  • B)Romantismo é voltado para os temas nacionalistas, para a idealização do herói, no caso, o índio.
  • C)Barroco e Arcadismo figuram na Era Colonial e caracterizam-se por ser essencialmente poéticos e bastante presos, ainda, ao modelo europeu.
  • D)Modernismo, conhecido a partir da “Semana de Arte Moderna”, caracterizou-se por ser apenas um período de transposição das vanguardas europeias para o Brasil.
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A alternativa correta é D)

O texto apresenta uma questão sobre os movimentos literários brasileiros, solicitando a identificação da alternativa incorreta. Analisando cada item, é possível compreender as características principais de cada movimento e por que a opção D está errada.

A alternativa A afirma que Realismo e Naturalismo são contemporâneos no Brasil, diferentemente da Europa, onde um sucede o outro. Essa afirmação está correta, pois ambos os movimentos no Brasil buscaram retratar a realidade de forma objetiva, ainda que com enfoques distintos.

A alternativa B descreve o Romantismo como um movimento que exaltou o nacionalismo e idealizou o herói indígena, o que é verdadeiro. Autores como Gonçalves Dias e José de Alencar exemplificam essa tendência.

A alternativa C menciona que Barroco e Arcadismo pertencem à Era Colonial e foram influenciados pelos modelos europeus, o que também está correto. Gregório de Matos e Cláudio Manuel da Costa são representantes desses períodos.

Por fim, a alternativa D, que é a incorreta, afirma que o Modernismo foi apenas uma transposição das vanguardas europeias para o Brasil. Isso é um equívoco, pois o movimento modernista brasileiro, embora influenciado pelas tendências europeias, desenvolveu uma identidade própria, com uma ruptura estética e cultural que buscava definir uma arte genuinamente nacional, como visto na obra de Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.

Portanto, o gabarito correto é D, já que o Modernismo brasileiro não se limitou a copiar as vanguardas europeias, mas sim as reinterpretou de forma original e crítica.

Questão 16

A uma freira que satirizando a delgada
fisionomia do poeta lhe chamou “Pica-flor”
Se Pica-flor me chamais,
Pica-Flor aceito ser,
mas resta agora saber
se no nome, que me dais,
meteis a flor que guardais
no passarinho melhor!
Se me dais este favor,
sendo só de mim o Pica,
e o mais vosso, claro fica
que fico então Pica-flor. (MENDES, 1998, p. 185).
Esse poema de Gregório de Matos faz uso da picardia e de temática sexual e obscena para atacar um personagem religioso, disso decorrendo o seu teor lírico e amoroso.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é E)

O poema de Gregório de Matos, conhecido como "Boca do Inferno" por sua linguagem satírica e irreverente, apresenta uma resposta afiada a uma freira que o ridicularizou, chamando-o de "Pica-flor". Apesar de aparentemente leve, o texto carrega uma dupla interpretação, típica da poesia barroca, mesclando picardia e ambiguidade linguística.

O poeta aceita o apelido, mas subverte seu significado ao insinuar um jogo de palavras de cunho sexual. A referência à "flor que guardais" e a divisão entre "o Pica" (seu) e "o mais vosso" sugerem uma provocação maliciosa, transformando o insulto inicial em uma ironia dirigida à própria freira. A ambiguidade entre o pássaro e a conotação obscena revela o tom crítico e libertino característico de Gregório de Matos.

Embora o poema possa ser lido como lírico devido à sua estrutura e ritmo, seu conteúdo está longe de ser amoroso. Pelo contrário, é uma sátira mordaz que expõe hipocrisias e questiona a moral religiosa da época. Portanto, a afirmação de que o poema possui "teor lírico e amoroso" está incorreta, já que sua essência é satírica e transgressora.

Assim, o gabarito E) ERRADO está correto, pois a temática central do poema não é o amor, e sim a crítica através do humor obsceno e da irreverência típica do autor.

Questão 17

Com base no estudo de Antonio Risério, em Uma História da Cidade da Bahia, é correto afirmar:

O Barroco é uma arte “intratextual” por privilegiar a retórica, os jogos verbais e a trama da linguagem.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

Com base no estudo de Antonio Risério, Uma História da Cidade da Bahia, analisamos a afirmação sobre o Barroco como uma arte "intratextual". Segundo o autor, essa característica se deve ao fato de o Barroco priorizar elementos como a retórica, os jogos verbais e a complexidade da linguagem em sua expressão artística.

A afirmação de que o Barroco é intratextual por focar na trama linguística e nos recursos retóricos está correta, conforme a interpretação de Risério. Essa visão ressalta a importância da linguagem como meio de construção de sentido dentro do movimento barroco, que muitas vezes se utiliza de metáforas, paradoxos e elaborações verbais para criar camadas de significado.

Portanto, a alternativa C) CERTO é a resposta correta, pois está alinhada com a análise apresentada no estudo referido.

Questão 18

Com base no estudo de Antonio Risério, em Uma História da Cidade da Bahia, é correto afirmar:

Gregório de Matos era branco, cristão velho, descendente de senhores de engenho, e não via com bons
olhos a ascensão social dos novos ricos.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

Com base no estudo de Antonio Risério, Uma História da Cidade da Bahia, é correto afirmar que Gregório de Matos era branco, cristão velho, descendente de senhores de engenho, e não via com bons olhos a ascensão social dos novos ricos.

O gabarito correto é C) CERTO.

Questão 19

Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia
A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).
 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:

O Barroco é a expressão artística do conflito e do esforço de síntese entre as tradições clássica e
medieval.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

A cidade da Bahia, retratada no poema citado, revela uma sociedade marcada por contradições e conflitos típicos do período colonial brasileiro. O texto descreve um cenário onde figuras pretensiosas, como os "grandes conselheiros", buscam controlar os outros sem terem domínio sobre suas próprias vidas. A presença de olheiros, que espionam a vida alheia para difamá-la publicamente, reforça a atmosfera de intriga e moralismo superficial.

Além disso, o poema critica a inversão de valores sociais, com "mulatos desavergonhados" humilhando nobres, enquanto a corrupção e a usura dominam os mercados, deixando apenas os honestos na miséria. Essa descrição satírica expõe as tensões raciais, econômicas e morais da Bahia seiscentista.

Como afirma Cleise Mendes em Senhora Dona Bahia, o Barroco surge justamente como expressão artística desse conflito entre tradições - de um lado, a herança clássica e medieval; de outro, a realidade complexa e desigual da colônia. A linguagem rebuscada e as antíteses do estilo barroco refletem essa tentativa de conciliar opostos, tornando a alternativa C ("CERTO") a correta. A Bahia colonial, portanto, era um microcosmo das contradições que o Barroco buscava representar.

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Questão 20

Descreve o que era realmente naquele tempo a cidade da Bahia
A cada canto um grande conselheiro,
que nos quer governar a cabana, e vinha,
não sabem governar sua cozinha,
e podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um frequentado olheiro,
que a vida do vizinho, e da vizinha
pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha,
para a levar à Praça, e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
trazidos pelos pés os homens nobres,
posta nas palmas toda a picardia.
Estupendas usuras nos mercados,
todos, os que não furtam, muito pobres,
e eis aqui a cidade da Bahia. (MENDES, 1998, p. 27).
 A partir do estudo crítico de Cleise Mendes, em Senhora Dona Bahia, pode-se afirmar:

A poesia satírica de Gregório de Matos inclui ataques pessoais a seus inimigos.

  • C) CERTO
  • E) ERRADO
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A alternativa correta é C)

O Retrato Satírico da Bahia Colonial na Poesia de Gregório de Matos

O poema em análise, atribuído a Gregório de Matos, oferece uma visão ácida e crítica da sociedade baiana do século XVII. Conhecido como "Boca do Inferno" por sua linguagem mordaz, o autor utiliza a sátira para expor as contradições e vícios da elite colonial, revelando um ambiente marcado pela hipocrisia, fofoca e corrupção.

A primeira estrofe destaca a presença de "grandes conselheiros" que, incapazes de administrar suas próprias vidas, pretendem governar os outros - uma clara crítica à classe dirigente da época. A imagem da cabana e da cozinha serve como metáfora para mostrar como esses indivíduos, sem competência para resolver questões domésticas, arrogam-se o direito de controlar assuntos maiores.

O segundo quarteto pinta um cenário de vigilância constante, onde "frequentados olheiros" bisbilhotam a vida alheia para depois espalhar fofocas nos espaços públicos. Essa descrição revela uma sociedade obcecada pela aparência e pelo controle social, onde a vida privada se torna objeto de escrutínio público.

O poema atinge seu tom mais contundente ao descrever a inversão de valores sociais: "mulatos desavergonhados" humilhando nobres, enquanto o comércio é dominado por práticas usuriárias. A conclusão - "e eis aqui a cidade da Bahia" - sintetiza essa crítica social, mostrando uma colônia onde a ganância e a falsa moralidade predominam.

Como aponta Cleise Mendes em "Senhora Dona Bahia", a poesia de Gregório de Matos de fato inclui ataques pessoais contra seus desafetos, característica que marcou sua produção literária. O poeta não poupava nem autoridades nem figuras públicas em suas críticas, usando seu talento literário como arma contra aqueles que considerava hipócritas ou corruptos. Portanto, a afirmação está correta: sua sátira frequentemente incluía ataques pessoais, tornando-se um registro valioso, ainda que parcial, da sociedade colonial brasileira.

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