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A fase Pré-Modernista passa a ser tomada como marginal ou subsidiária à estética passadista ou ao próprio Modernismo. Consequentemente, as obras que lhe remetiam pertencimento cronológico, dentre elas Canaã, eram tomadas pelo sincretismo das escolas Realismo, Naturalismo, Simbolismo, mas também pela aproximação temática ao Modernismo. (Adaptado de: ARAÚJO, Bárbara Del Rio. O registro de estilo em Canaã: uma reflexão sobre a historiografia e o rótulo Pré- modernista. In: Entretextos, Londrina, v.14, n.1, p. 240-257, jan./jun.2014) O contraditório de classificação de Canaã, de Graça Aranha, é reiterado em:

A fase Pré-Modernista passa a ser tomada como marginal ou subsidiária à estética passadista ou ao próprio Modernismo.
Consequentemente, as obras que lhe remetiam pertencimento cronológico, dentre elas Canaã, eram tomadas pelo sincretismo
das escolas Realismo, Naturalismo, Simbolismo, mas também pela aproximação temática ao Modernismo.

(Adaptado de: ARAÚJO, Bárbara Del Rio. O registro de estilo em Canaã: uma reflexão sobre a historiografia e o rótulo Pré-
modernista
. In: Entretextos, Londrina, v.14, n.1, p. 240-257, jan./jun.2014)

O contraditório de classificação de Canaã, de Graça Aranha, é reiterado em:

Resposta:

A alternativa correta é B)

O texto apresentado aborda a complexidade da classificação da obra Canaã, de Graça Aranha, dentro do contexto literário brasileiro, destacando sua posição ambígua entre o Pré-Modernismo e o Modernismo. A fase Pré-Modernista muitas vezes é vista como marginal, situada entre estéticas passadistas e a ruptura modernista, o que gera interpretações divergentes sobre obras como Canaã.

A alternativa correta, conforme o gabarito, é a B, que afirma: "Aproveitando criaturas e fatos reais, pondo em cena colonos e caboclos, não fez, contudo, um livro realista e ainda menos regionalista. Não interessava ao autor o pitoresco nem se sentia inclinado a submeter-se passivamente à observação, um e outro entram na obra, mas no seu lugar como elementos de construção e nunca como fim." Essa passagem reforça a dificuldade de enquadrar a obra em categorias literárias tradicionais, como Realismo ou Naturalismo, pois Graça Aranha não se limitou a reproduzir a realidade de forma passiva, mas utilizou-a como base para uma construção artística mais ampla.

As outras alternativas, embora apresentem aspectos relevantes da obra, não capturam com a mesma precisão o caráter contraditório de sua classificação. A alternativa A enfatiza a relevância temática e a antecipação de questões modernistas, enquanto a C destaca o papel de Graça Aranha no Modernismo. Já a D ressalta as discussões raciais e sociais, e a E aborda a ausência de uma defesa explícita da superioridade racial. No entanto, apenas a alternativa B evidencia a recusa do autor em se prender a rótulos estéticos, confirmando a complexidade de classificar Canaã dentro de uma escola literária específica.

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