A leitura da colonização brasileira presente na obra de Miguel Jorge, Ah, Shakespeare, que falta você me faz!, representa uma visão
A leitura da colonização brasileira presente na obra de Miguel Jorge, Ah, Shakespeare, que falta você me faz!, representa uma visão
- A)romântica, visto que Hortência Maria e Cláudio Romano representam a busca de valores autênticos e a negação dos benefícios proporcionados pelo capital.
- B)crítica, visto que a formação da nação brasileira se dá a partir de dois bandidos portugueses deixados no Brasil por Pedro Álvares Cabral.
- C)idealizada, visto que a identidade brasileira é baseada em valores indígenas e na miscigenação racial.
- D)épica, visto que exalta a figura heróica de Pedro Álvares Cabral a partir da personagem Cabralinho.
Resposta:
A alternativa correta é B)
A leitura da colonização brasileira presente na obra de Miguel Jorge, Ah, Shakespeare, que falta você me faz!, oferece uma perspectiva crítica sobre a formação da nação. A alternativa correta, conforme o gabarito, é a B), que destaca como a narrativa aborda a origem do Brasil a partir de dois bandidos portugueses abandonados por Pedro Álvares Cabral. Essa interpretação desmistifica a visão tradicional e heroica da colonização, apresentando-a de forma irônica e desconstruída.
As demais alternativas não correspondem à abordagem da obra:
- A) Incorreta: A obra não romantiza a busca por valores autênticos ou a rejeição do capital, mas sim critica as estruturas de poder.
- C) Incorreta: A identidade brasileira não é idealizada a partir de valores indígenas ou miscigenação, mas sim questionada de forma satírica.
- D) Incorreta: Não há exaltação épica de Cabral, mas uma representação irônica por meio da personagem Cabralinho.
Portanto, a visão crítica proposta por Miguel Jorge revela uma narrativa que subverte as tradicionais representações da colonização, expondo suas contradições e absurdos.
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