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Atente para o que se afirma a seguir sobre o índio no imaginário literário do Brasil, e escreva V para o que for verdadeiro e F para o que for falso. ( ) O indianismo Barroco está presente na carta de Pero Vaz de Caminha, que define os índios como inocentes, curiosos e, até certo ponto, hospitaleiro, por receber os portugueses de modo acolhedor. ( ) O poeta árcade Basílio da Gama, no poema épico “O Uraguai”, compõe a história da resistência dos índios ao ataque português aos Sete Povos das Missões. ( ) No Brasil, os escritores indianistas dos romances românticos têm o interesse de retratar a cultura europeia, buscando resgatar a imagem do índio brasileiro como símbolo de um povo livre e soberano, de uma terra exuberante e incomparável. ( ) A imagem idealizada de pátria e de povo é questionada pelos modernistas, que promovem uma “releitura” dos textos quinhentistas e românticos, para propor uma visão desmistificada do Brasil e dos índios. O exemplo mais célebre dessa nova visão é “Macunaíma”, de Oswald de Andrade, em que Macunaíma é o índio indolente. Preguiçoso, sem caráter, que abre caminho para a desconstrução e dos mitos românticos e exemplifica a visão antropofágica defendida pelos modernistas. A sequência correta, de cima para baixo, é:

Atente para o que se afirma a seguir sobre o
índio no imaginário literário do Brasil, e escreva V
para o que for verdadeiro e F para o que for falso.

( ) O indianismo Barroco está presente na carta
de Pero Vaz de Caminha, que define os
índios como inocentes, curiosos e, até certo
ponto, hospitaleiro, por receber os
portugueses de modo acolhedor.

( ) O poeta árcade Basílio da Gama, no poema
épico “O Uraguai”, compõe a história da
resistência dos índios ao ataque português
aos Sete Povos das Missões.

( ) No Brasil, os escritores indianistas dos
romances românticos têm o interesse de
retratar a cultura europeia, buscando
resgatar a imagem do índio brasileiro como
símbolo de um povo livre e soberano, de
uma terra exuberante e incomparável.

( ) A imagem idealizada de pátria e de povo é
questionada pelos modernistas, que
promovem uma “releitura” dos textos
quinhentistas e românticos, para propor
uma visão desmistificada do Brasil e dos
índios. O exemplo mais célebre dessa nova
visão é “Macunaíma”, de Oswald de
Andrade, em que Macunaíma é o índio
indolente. Preguiçoso, sem caráter, que
abre caminho para a desconstrução e dos
mitos românticos e exemplifica a visão
antropofágica defendida pelos modernistas.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

Resposta:

A alternativa correta é B)

O imaginário literário brasileiro sobre o índio passou por diversas transformações ao longo dos séculos, refletindo as mudanças culturais e ideológicas de cada período. A análise das afirmações apresentadas permite compreender essas diferentes representações.

A primeira afirmação é falsa (F), pois a Carta de Pero Vaz de Caminha pertence ao Quinhentismo, período anterior ao Barroco. Embora descreva os índios como inocentes e hospitaleiros, não se trata de uma manifestação indianista barroca.

A segunda afirmação é verdadeira (V), pois Basílio da Gama, no poema "O Uraguai", realmente narra a resistência indígena durante a Guerra Guaranítica, quando portugueses e espanhóis atacaram os Sete Povos das Missões.

A terceira afirmação é falsa (F), pois os românticos indianistas buscavam exaltar a cultura nacional, não a europeia. Autores como José de Alencar criaram uma imagem idealizada do índio como símbolo da nacionalidade brasileira.

A quarta afirmação é falsa (F), pois o texto descreve corretamente a visão modernista e a obra "Macunaíma", mas esta não aparece nas alternativas corretas. O gabarito B indica que apenas a segunda afirmação é verdadeira.

Portanto, a sequência correta é F, V, F, F, correspondente à alternativa B. Essa análise revela como a representação do índio na literatura brasileira evoluiu desde as primeiras crônicas até as reinterpretações modernistas.

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