O romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, é o desenvolvimento de um conto chamado “Civilização”. Faz a oposição entre a cidade cosmopolita e a vida do campo, além de, também
O romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, é
o desenvolvimento de um conto chamado “Civilização”.
Faz a oposição entre a cidade cosmopolita e a vida do
campo, além de, também
- A)ambientar a ação dos personagens apenas nas cidades de Tormes, aldeia portuguesa, e na civilizada Lisboa do final do século XIX.
- B)narrar a história de Jacinto, um jovem muito rico, que alcança a felicidade porque tem por objetivo apenas ser o mais possível contemporâneo ao próprio tempo.
- C)apresentar desde o início um narrador que tem um ponto de vista firme, qual seja, o de depreciar a civilização da cidade e de exaltar a vida natural.
- D)caracterizar a vida do protagonista somente na cidade de Paris, rodeado de muita tecnologia e conhecimento e com uma vida social muito ativa e feliz.
Resposta:
A alternativa correta é C)
O romance A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós, é uma obra que expande o conto "Civilização", explorando o contraste entre a vida urbana e a rural. A narrativa se desenvolve a partir da oposição entre a agitação cosmopolita das cidades e a simplicidade bucólica do campo, tema central da obra.
Entre as alternativas apresentadas, a correta é a C), que afirma que o romance apresenta desde o início um narrador com um ponto de vista firme, depreciando a civilização urbana e exaltando a vida natural. Essa perspectiva é essencial para compreender a crítica social e filosófica que Eça de Queirós constrói ao longo da narrativa.
As demais alternativas estão incorretas porque:
- A) Limita a ambientação apenas a Tormes e Lisboa, ignorando a importância de Paris na história.
- B) Descreve Jacinto como alguém que busca apenas ser contemporâneo ao seu tempo, o que não reflete sua transformação ao longo da narrativa.
- D) Reduz a vida do protagonista a Paris, omitindo sua mudança para o campo e a crítica ao excesso tecnológico.
Portanto, a alternativa C) é a que melhor sintetiza o posicionamento crítico do narrador em relação à civilização e à natureza, elemento fundamental para a interpretação da obra.
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