Sobre o conto O espelho, de Machado de Assis, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações. ( ) Jacobina, o casmurro cavalheiro, expõe aos eloquentes investigadores de coisas metafísicas sua teoria sobre as duas almas humanas. ( ) O alferes, sozinho em casa, precisa despir-se da farda para ver-se nitidamente no espelho. ( ) A nomeação do alferes para a guarda nacional já era esperada por todos, uma vez que vinha de família nobre. ( ) A leitura do conto permite refletir sobre vaidade, reconhecimento público e desigualdade social. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Sobre o conto O espelho, de Machado de Assis, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as
seguintes afirmações.
( ) Jacobina, o casmurro cavalheiro, expõe aos eloquentes investigadores de coisas metafísicas sua
teoria sobre as duas almas humanas.
( ) O alferes, sozinho em casa, precisa despir-se da farda para ver-se nitidamente no espelho.
( ) A nomeação do alferes para a guarda nacional já era esperada por todos, uma vez que vinha de
família nobre.
( ) A leitura do conto permite refletir sobre vaidade, reconhecimento público e desigualdade social.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
- A)V – F – F – V.
- B)F – V – V – F.
- C)F – V – F – V.
- D)F – F – V – F.
- E)V – V – F – V.
Resposta:
A alternativa correta é A)
O conto O espelho, de Machado de Assis, é uma narrativa que explora temas profundos como identidade, vaidade e as estruturas sociais. A análise das afirmações apresentadas revela aspectos centrais da obra, permitindo uma compreensão mais clara de suas nuances.
A primeira afirmação, que descreve Jacobina como um casmurro cavalheiro que expõe sua teoria sobre as duas almas humanas, é verdadeira (V). Jacobina, de fato, elabora uma reflexão filosófica sobre a dualidade da alma, defendendo que o ser humano possui uma alma interior e outra exterior, sendo esta última moldada pelo reconhecimento social.
A segunda afirmação, que menciona o alferes precisando despir-se da farda para enxergar-se no espelho, é falsa (F). Na narrativa, ocorre o oposto: o alferes só consegue se reconhecer no espelho quando está vestido com sua farda, símbolo de seu status social. Sem ela, ele não vê sua própria imagem refletida, evidenciando a dependência do reconhecimento externo para sua identidade.
A terceira afirmação, que sugere que a nomeação do alferes para a guarda nacional era esperada por sua origem nobre, também é falsa (F). O texto não indica que sua nomeação fosse previsível devido a sua linhagem, mas sim que ela representou uma transformação abrupta em sua vida e autoimagem.
Por fim, a quarta afirmação, que destaca a reflexão sobre vaidade, reconhecimento público e desigualdade social, é verdadeira (V). Machado de Assis constrói uma crítica aguda a esses temas, mostrando como a identidade do alferes está intrinsecamente ligada à sua posição social e à percepção dos outros.
Portanto, a sequência correta é V – F – F – V, correspondente à alternativa A).
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