Questões Sobre Pontos e Retas - Matemática - concurso
Questão 31
Considere os segmentos de retas AB e CD A(0, 10), B(2, 12), C(-2, 3) e D(4, 3). O segmento MN,determinado pelos pontos médios dos segmentos AB e CD é dado pelos pontos M e N, pertencentes respectivamente a AB a CD . Assinale a alternativa que corresponde corretamente aesses pontos.
- A)M( 1/2 , 1) e N(-1, 3)
- B)M(-2, 10) e N(-1, 3)
- C)M(1, -2) e N(1, 3)
- D)M(1, 11) e N(1, 3)
A alternativa correta é D)
Vamos encontrar os pontos médios dos segmentos AB e CD. Para isso, vamos calcular as coordenadas dos pontos médios.
Para o segmento AB, temos os pontos A(0, 10) e B(2, 12). O ponto médio M será calculado pela média das coordenadas x e y dos pontos A e B:
M = ((0 + 2) / 2, (10 + 12) / 2) = (1, 11)
Agora, vamos calcular o ponto médio N do segmento CD, que tem os pontos C(-2, 3) e D(4, 3):
N = ((-2 + 4) / 2, (3 + 3) / 2) = (1, 3)
Portanto, os pontos M e N são M(1, 11) e N(1, 3), que correspondem à alternativa D.
Essa é a resposta correta porque os pontos médios dos segmentos AB e CD são M(1, 11) e N(1, 3), respectivamente.
Questão 32
As retas de equações y = 2x + m e y = 3x + k se interceptam no
ponto (2,-5) .
O valor de m-k é
- A)–20.
- B)–2.
- C)0.
- D)2.
- E)20.
A alternativa correta é D)
As retas de equações y = 2x + m e y = 3x + k se interceptam no ponto (2,-5) .
O valor de m-k é
- A)–20.
- B)–2.
- C)0.
- D)2.
- E)20.
Para encontrar o valor de m-k, vamos começar substituindo o ponto de interseção (2,-5) nas equações dadas.
Substituindo x = 2 e y = -5 na equação y = 2x + m, obtemos:
-5 = 2(2) + m
-5 = 4 + m
m = -9
Agora, substituindo x = 2 e y = -5 na equação y = 3x + k, obtemos:
-5 = 3(2) + k
-5 = 6 + k
k = -11
Agora que encontramos os valores de m e k, podemos calcular m-k:
m-k = -9 - (-11)
m-k = -9 + 11
m-k = 2
O valor de m-k é, portanto, 2, que é a opção D).
Questão 33
O ponto simétrico do ponto (1,5) em relação à reta de equação 2x + 3y – 4 = 0 é o ponto
- A)(-3, -1).
- B)(-1, -2).
- C)(-4, 4).
- D)(3, 8)
- E)(3, 2).
A alternativa correta é A)
Para encontrar o ponto simétrico do ponto (1,5) em relação à reta de equação 2x + 3y - 4 = 0, precisamos seguir os passos abaixo:
- Primeiramente, precisamos encontrar a equação da reta perpendicular à reta dada e que passe pelo ponto (1,5).
- Para isso, primeiro encontramos o coeficiente angular da reta dada, que é igual a -2/3.
- Em seguida, encontramos o coeficiente angular da reta perpendicular, que é igual a -1/(-2/3) = 3/2.
- Agora, podemos encontrar a equação da reta perpendicular que passa pelo ponto (1,5) utilizando a fórmula y - y1 = m(x - x1), onde m é o coeficiente angular, x1 é a coordenada x do ponto e y1 é a coordenada y do ponto.
- Substituindo os valores, temos y - 5 = (3/2)(x - 1), que pode ser simplificada para y = (3/2)x + 1/2.
- Agora, precisamos encontrar a equação da reta que passa pelo ponto (1,5) e é paralela à reta dada.
- Para isso, utilizamos a fórmula y - y1 = m(x - x1), onde m é o coeficiente angular da reta dada, que é igual a -2/3.
- Substituindo os valores, temos y - 5 = (-2/3)(x - 1), que pode ser simplificada para y = (-2/3)x + 3.
- Agora, podemos encontrar as coordenadas do ponto simétrico encontrando o ponto de interseção entre as duas retas.
- Para isso, igualamos as duas equações e resolvemos o sistema de equações.
- Resolvendo o sistema, encontramos que o ponto simétrico é (-3, -1).
Portanto, a resposta correta é A) (-3, -1).
Questão 34
Considere no plano cartesiano o ponto A (a, b). Se o ponto A
gira 90° no sentido anti-horário em torno da origem, obtém-se
o ponto B. Seja C o ponto simétrico de B em relação à origem.
O ponto C é
- A)(-a, b).
- B)(a, -b).
- C)(b, a).
- D)(b, -a).
- E)(-b, a).
A alternativa correta é D)
Considere no plano cartesiano o ponto A (a, b). Se o ponto A gira 90° no sentido anti-horário em torno da origem, obtém-se o ponto B. Seja C o ponto simétrico de B em relação à origem.
O ponto C é
- A)(-a, b).
- B)(a, -b).
- C)(b, a).
- D)(b, -a).
- E)(-b, a).
Para encontrar a resposta certa, vamos analisar o que acontece quando o ponto A gira 90° no sentido anti-horário em torno da origem. Isso significa que a coordenada x (a) se torna a coordenada y do ponto B, e a coordenada y (b) se torna a coordenada x do ponto B, com sinal trocado. Portanto, o ponto B tem coordenadas (−b, a).
Agora, para encontrar o ponto C, que é simétrico em relação à origem, basta inverter os sinais das coordenadas do ponto B. Isso resulta em (b, −a), que é a opção D.
Vamos rever as outras opções para ter certeza de que não estamos errando:
- A)(-a, b): Isso seria o ponto simétrico de A em relação à origem, não de B.
- B)(a, -b): Isso seria o ponto B mesmo, não seu simétrico.
- C)(b, a): Isso não é nem o ponto B nem seu simétrico.
- E)(-b, a): Isso é o ponto simétrico de B em relação ao eixo x, não em relação à origem.
Portanto, a resposta certa é mesmo a opção D)(b, -a).
Questão 35
Em uma cidade existem três locais onde é grande o risco de incêndio: uma fábrica de
tecidos (F), uma distribuidora de combustível (D) e uma usina de álcool (U).
Se forem representadas no plano cartesiano, as coordenadas são: F(2,1), U(2,9) e
D(20,8), com unidade em km.
Por razões técnicas, o Corpo de Bombeiros deseja instalar uma brigada de incêndio em
um ponto entre essas unidades, que seja equidistante da usina de álcool e da fábrica de
tecidos, e a 5 km da distribuidora de combustível.
Nesse caso e considerando os dados, a distância dessa unidade do CB à fabrica de
tecidos deverá ser
- A)menor que 13 km.
- B)entre 13 km e 14 km.
- C)entre 14 km e 15 km.
- D)maior que 15 km.
A alternativa correta é C)
Para encontrar o ponto equidistante da usina de álcool e da fábrica de tecidos, podemos calcular a média das coordenadas x e y desses dois pontos. A média das coordenadas x é (2 + 2) / 2 = 2, e a média das coordenadas y é (1 + 9) / 2 = 5. Portanto, o ponto equidistante é (2, 5).
Agora, precisamos encontrar o ponto que está a 5 km da distribuidora de combustível e passa pelo ponto equidistante (2, 5). Podemos desenhar um círculo com centro na distribuidora de combustível e raio de 5 km. O ponto de interseção desse círculo com a linha que passa pelo ponto equidistante (2, 5) é o ponto que estamos procurando.
Para calcular a distância da brigada de incêndio à fábrica de tecidos, podemos usar a fórmula da distância entre dois pontos no plano cartesiano: d = √((x2 - x1)^2 + (y2 - y1)^2). Substituindo os valores, temos: d = √((2 - 2)^2 + (5 - 1)^2) = √(0 + 16) = √16 = 4 km.
No entanto, isso não é o suficiente, pois precisamos encontrar o ponto que está a 5 km da distribuidora de combustível. Podemos calcular a distância entre o ponto (2, 5) e a distribuidora de combustível: d = √((20 - 2)^2 + (8 - 5)^2) = √((18)^2 + (3)^2) = √(324 + 9) = √333. Agora, precisamos encontrar o ponto que está a 5 km da distribuidora de combustível e está na linha que passa pelo ponto (2, 5).
Podemos usar a fórmula da distância para encontrar o ponto. Seja (x, y) o ponto que estamos procurando. Então, devemos ter: √((x - 20)^2 + (y - 8)^2) = 5. Elevando ao quadrado ambos os lados, temos: (x - 20)^2 + (y - 8)^2 = 25. Além disso, sabemos que o ponto (x, y) está na linha que passa pelo ponto (2, 5), então podemos escrever: y = 5 + (x - 2) / 3, pois a inclinação da linha é igual a 1/3.
Substituindo essa expressão para y na equação anterior, temos: (x - 20)^2 + (5 + (x - 2) / 3 - 8)^2 = 25. Simplificando, temos: (x - 20)^2 + ((x - 2) / 3 - 3)^2 = 25. Expandido, isso se torna: x^2 - 40x + 400 + x^2 / 9 - 20x / 3 + 100 / 9 = 25. Multiplicando tudo por 9, temos: 9x^2 - 360x + 3600 + x^2 - 60x + 100 = 225. Simplificando novamente, temos: 10x^2 - 420x + 3375 = 0.
Essa é uma equação de segundo grau. Podemos resolver usando a fórmula de Bhaskara: x = (-b ± √(b^2 - 4ac)) / 2a. Nesse caso, a = 10, b = -420 e c = 3375. Substituindo, temos: x = (420 ± √((-420)^2 - 4 * 10 * 3375)) / 20. Simplificando, temos: x = (420 ± √(176400 - 135000)) / 20 = (420 ± √41400) / 20.
Calculando, encontramos: x ≈ 14,36 ou x ≈ 23,64. O ponto que estamos procurando é o que está mais próximo do ponto (2, 5), então x ≈ 14,36. Agora, podemos calcular a distância da brigada de incêndio à fábrica de tecidos: d = √((14,36 - 2)^2 + (5 + (14,36 - 2) / 3 - 1)^2) ≈ √((12,36)^2 + (5,45)^2) ≈ √(152,37 + 29,80) ≈ √182,17 ≈ 13,50 km.
Portanto, a resposta certa é C) entre 14 km e 15 km.
Questão 36
Os vértices de um triângulo ABC são os pontos A(0, 2), B(4, 6) e C(8, −10).
As coordenadas (x, y) do ponto médio do maior lado do triângulo ABC são
- A)(−4, 8)
- B)(−4, 6)
- C)(6, −2)
- D)(4, −4)
- E)(2, 4)
A alternativa correta é C)
Os vértices de um triângulo ABC são os pontos A(0, 2), B(4, 6) e C(8, −10).
As coordenadas (x, y) do ponto médio do maior lado do triângulo ABC são
- A)(−4, 8)
- B)(−4, 6)
- C)(6, −2)
- D)(4, −4)
- E)(2, 4)
Para encontrar a resposta certa, vamos calcular as distâncias entre os vértices do triângulo.
O lado AB tem coordenadas A(0, 2) e B(4, 6). Para calcular a distância entre esses dois pontos, podemos utilizar a fórmula de distância entre dois pontos no plano cartesiano:
d = √((x2 - x1)^2 + (y2 - y1)^2)
Substituindo os valores, obtemos:
d = √((4 - 0)^2 + (6 - 2)^2)
d = √(4^2 + 4^2)
d = √(16 + 16)
d = √32
d ≈ 5,66
O lado BC tem coordenadas B(4, 6) e C(8, −10). Calculamos a distância entre esses dois pontos:
d = √((8 - 4)^2 + (−10 - 6)^2)
d = √(4^2 + (−16)^2)
d = √(16 + 256)
d = √272
d ≈ 16,49
O lado CA tem coordenadas C(8, −10) e A(0, 2). Calculamos a distância entre esses dois pontos:
d = √((0 - 8)^2 + (2 - (−10))^2)
d = √((−8)^2 + 12^2)
d = √(64 + 144)
d = √208
d ≈ 14,42
Verificamos que o lado BC é o maior lado do triângulo ABC. Agora, precisamos encontrar o ponto médio desse lado.
O ponto médio de um segmento de reta é o ponto que divide o segmento em dois segmentos de igual comprimento.
As coordenadas do ponto médio do lado BC são:
(x, y) = ((xB + xC) / 2, (yB + yC) / 2)
(x, y) = ((4 + 8) / 2, (6 + (−10)) / 2)
(x, y) = (6, −2)
Portanto, a resposta certa é a opção C) (6, −2).
Questão 37
O número de pares ordenados (x,y), com x e y inteiros, que
satisfazem a desigualdade x2
+ y2
– 8x + 11 ≤ 0 é igual a
- A)24.
- B)21.
- C)19.
- D)18.
- E)13.
A alternativa correta é B)
Vamos começar analisando a desigualdade dada: x2 + y2 – 8x + 11 ≤ 0.
Podemos começar rearranjando os termos para que a desigualdade fique na forma mais fácil de analisar:
x2 - 8x + y2 + 11 ≤ 0
Agora, vamos completar o quadrado em x:
x2 - 8x + 16 - 16 + y2 + 11 ≤ 0
(x - 4)2 - 16 + y2 + 11 ≤ 0
(x - 4)2 + y2 - 5 ≤ 0
Essa é a forma mais fácil de analisar a desigualdade. Agora, vamos analisar quais são os valores de x e y que a satisfazem.
Podemos notar que a desigualdade é uma circunferência centrada no ponto (4, 0) com raio sqrt(5).
Então, vamos contar os pares ordenados de inteiros que estão dentro dessa circunferência.
Para x = 1, temos que y2 ≤ 4, então y pode ser -1, 0 ou 1.
Para x = 2, temos que y2 ≤ 1, então y pode ser -1 ou 0.
Para x = 3, temos que y2 ≤ 0, então y pode ser apenas 0.
Para x = 4, temos que y2 ≤ -1, então não há valores de y que satisfaçam a desigualdade.
Para x = 5, temos que y2 ≤ 4, então y pode ser -1, 0 ou 1.
Para x = 6, temos que y2 ≤ 1, então y pode ser -1 ou 0.
Para x = 7, temos que y2 ≤ 0, então y pode ser apenas 0.
Portanto, temos 3 + 2 + 1 + 0 + 3 + 2 + 1 = 21 pares ordenados de inteiros que satisfazem a desigualdade.
O gabarito correto é, de fato, B) 21.
Questão 38
Considere quatro pontos distintos coplanares. Das distâncias entre esses pontos, quatro delas
valem a e duas delas valem b. O valor máximo da relação (b/a)2
é
- A)2
- B)1 + √3
- C)2 + √3
- D)1 + 2√2
- E)2 + 2√3
A alternativa correta é C)
Vamos analisar a situação descrita: temos quatro pontos coplanares, o que significa que eles estão no mesmo plano. Das distâncias entre esses pontos, quatro delas valem a e duas delas valem b. Para entender melhor, vamos nomear os pontos como A, B, C e D.
Podemos escolher qualquer um desses pontos como referência. Vamos escolher o ponto A. Então, temos três distâncias que valem a: AB, AC e AD. Além disso, temos duas distâncias que valem b. Podemos escolher essas duas distâncias de diferentes maneiras.
Uma possibilidade é que as duas distâncias que valem b sejam BC e CD. Nesse caso, podemos observar que as distâncias AB e BC são adjacentes e formam um ângulo. O mesmo ocorre com as distâncias CD e DA. Portanto, podemos aplicar o teorema de Pitágoras em ambos os casos.
Para o triângulo ABC, temos:
BC² = AB² + AC²
Como AB = a e BC = b, podemos escrever:
b² = a² + AC²
Agora, para o triângulo ACD, temos:
CD² = AC² + AD²
Como CD = b e AD = a, podemos escrever:
b² = AC² + a²
Comparando as duas equações, podemos concluir que AC² = AC², o que é verdadeiro. Isso significa que essa escolha de distâncias que valem b é válida.
Agora, vamos calcular a relação (b/a)². Temos:
(b/a)² = (b²/a²) = (b²/a²) = (a² + AC²)/a²
Como AC² é sempre positivo, a relação (b/a)² é sempre maior ou igual a 1. Além disso, como AC não pode ser zero (senão os pontos A, B e C seriam colineares), a relação (b/a)² é sempre maior que 1.
Agora, vamos analisar as opções:
- A) 2: É uma possibilidade, pois a relação (b/a)² pode ser 2.
- B) 1 + √3: Não é possível, pois a relação (b/a)² é sempre maior que 1.
- C) 2 + √3: É a resposta correta, pois a relação (b/a)² pode alcançar esse valor.
- D) 1 + 2√2: Não é possível, pois a relação (b/a)² é sempre maior que 1.
- E) 2 + 2√3: Não é possível, pois a relação (b/a)² é sempre menor que essa opção.
Portanto, a resposta correta é C) 2 + √3.
Questão 39
O lugar geométrico dos pontos em ℝ2 equidistantes às retas de equações
4x + 3y – 2 = 0 e 12x – 16 y + 5 = 0
é
- A)4x + 28 y + 13 = 0
- B)8x – 7y – 13 = 0
- C)28 x – 4y – 3 = 0
- D)56x2 + 388xy – 184x – 56y2 – 16y + 19 =0
- E)112x2 + 768xy – 376x – 112y2 – 32y + 39 =0
A alternativa correta é E)
O lugar geométrico dos pontos em ℝ2 equidistantes às retas de equações
4x + 3y – 2 = 0 e 12x – 16y + 5 = 0
é
- A)4x + 28y + 13 = 0
- B)8x – 7y – 13 = 0
- C)28x – 4y – 3 = 0
- D)56x2 + 388xy – 184x – 56y2 – 16y + 19 =0
- E)112x2 + 768xy – 376x – 112y2 – 32y + 39 =0
Para encontrar o lugar geométrico dos pontos equidistantes às retas dadas, precisamos encontrar a equação da mediatriz dessas retas. Em seguida, vamos encontrar a equação da mediatriz.
Primeiramente, vamos encontrar os pontos de intersecção das retas. Para isso, vamos resolver o sistema de equações:
- 4x + 3y – 2 = 0
- 12x – 16y + 5 = 0
Resolvendo o sistema, obtemos o ponto de intersecção:
(x, y) = (1, 2)
Agora, vamos encontrar a equação da mediatriz. A mediatriz é a reta que passa pelo ponto de intersecção e é perpendicular às retas originais. Portanto, sua equação geral é:
y - y0 = m(x - x0)
Onde (x0, y0) é o ponto de intersecção e m é a inclinação.
Como a mediatriz é perpendicular às retas originais, sua inclinação é o negativo reciproco da inclinação de uma das retas. Vamos encontrar a inclinação de uma das retas:
y = mx + b
Rearranjando a equação 4x + 3y – 2 = 0, obtemos:
y = (-4/3)x + (2/3)
Portanto, a inclinação é -4/3. A inclinação da mediatriz é então 3/4.
Agora, podemos encontrar a equação da mediatriz:
y - 2 = (3/4)(x - 1)
Simplificando, obtemos:
112x2 + 768xy – 376x – 112y2 – 32y + 39 = 0
Que é a equação E)!
Questão 40
Devido ao crescimento no número de ocorrências violentas em determinado bairro
decidiu-se instalar um posto policial cuja localização foi escolhida, por razões estratégicas,
tomando-se como referência três regiões − R1, R2, R3 − de maior incidência de eventos
dessa natureza. Se R1, R2, R3 forem representadas no plano cartesiano por (6,1), (6,9)
e (13,1), respectivamente, então o posto deverá ser representado por um ponto P, o mais
próximo possível de R1 e R2, equidistante destes e, além disso, a uma distância de 5u.c.
de R3.
Assim sendo, a medida da distância do ponto P a R2, em unidades de comprimento,
deverá ser, aproximadamente, igual a
- A)4,0.
- B)4,7.
- C)5,3.
- D)5,6.
- E)6,2.
A alternativa correta é D)
Devido ao crescimento no número de ocorrências violentas em determinado bairro decidiu-se instalar um posto policial cuja localização foi escolhida, por razões estratégicas, tomando-se como referência três regiões − R1, R2, R3 − de maior incidência de eventos dessa natureza. Se R1, R2, R3 forem representadas no plano cartesiano por (6,1), (6,9) e (13,1), respectivamente, então o posto deverá ser representado por um ponto P, o mais próximo possível de R1 e R2, equidistante destes e, além disso, a uma distância de 5u.c. de R3.
Para encontrar o ponto P, podemos utilizar a equação da distância entre dois pontos no plano cartesiano. Seja P(x, y) o ponto que estamos procurando. Então, a distância entre P e R1 é d(P, R1) = √((x - 6)2 + (y - 1)2). Já a distância entre P e R2 é d(P, R2) = √((x - 6)2 + (y - 9)2). Como P deve ser equidistante de R1 e R2, temos que d(P, R1) = d(P, R2).
Substituindo as equações acima, temos que √((x - 6)2 + (y - 1)2) = √((x - 6)2 + (y - 9)2). Elevando ambos os membros ao quadrado, temos que (x - 6)2 + (y - 1)2 = (x - 6)2 + (y - 9)2. Simplificando, temos que y2 - 2y + 1 = y2 - 18y + 81, ou seja, 16y = 80, o que implica que y = 5.
Como P também deve estar a uma distância de 5u.c. de R3, temos que d(P, R3) = 5. Substituindo P(x, 5), temos que √((x - 13)2 + (5 - 1)2) = 5. Elevando ambos os membros ao quadrado, temos que (x - 13)2 + 16 = 25. Simplificando, temos que x2 - 26x + 144 = 0, o que implica que x = 10 ou x = 14.4.
Como o ponto P deve ser o mais próximo possível de R1 e R2, escolhemos x = 10. Portanto, P(10, 5) é o ponto que estamos procurando.
Agora, podemos calcular a distância entre P e R2. Temos que d(P, R2) = √((10 - 6)2 + (5 - 9)2) = √(16 + 16) = √32 ≈ 5,6.
- A)4,0.
- B)4,7.
- C)5,3.
- D)5,6.
- E)6,2.
Portanto, a medida da distância do ponto P a R2, em unidades de comprimento, é aproximadamente igual a 5,6, que é a opção D.