Questões Sobre Probabilidade - Matemática - concurso
Questão 31
Um dado tem a forma de um tetraedro com as faces numeradas 1, 2, 3 e 4. Ao lançá-lo sobre uma mesa, o ponto obtido é o número registrado na face em contato com a mesa. Esse dado foi construído de tal forma que a probabilidade do ponto é proporcional ao próprio ponto.
Se o dado for lançado quatro vezes, qual a probabilidade de que todos os quatro números ocorram?
- A)3 /125
- B)36 /625
- C)1 /256
- D)3 /32
- E)1 /64
A alternativa correta é B)
Vamos resolver esse problema de probabilidade!
Primeiramente, é importante notar que a probabilidade de cada ponto é diferente, pois o dado foi construído de forma que a probabilidade do ponto é proporcional ao próprio ponto. Isso significa que o ponto 1 tem probabilidade 1/10, o ponto 2 tem probabilidade 2/10, e assim por diante, até o ponto 4 que tem probabilidade 4/10.
Para calcular a probabilidade de que todos os quatro números ocorram, precisamos calcular a probabilidade de que cada número ocorra em cada lançamento e multiplicar essas probabilidades entre si.
A probabilidade de que o ponto 1 ocorra em um lançamento é 1/10, a probabilidade de que o ponto 2 ocorra em outro lançamento é 2/10, e assim por diante, até a probabilidade de que o ponto 4 ocorra em outro lançamento, que é 4/10.
A probabilidade de que todos os quatro números ocorram é, portanto, (1/10) × (2/10) × (3/10) × (4/10) = 24/10.000 = 6/1.250 = 36/6.250.
Assim, a probabilidade de que todos os quatro números ocorram é 36/625, que é a opção B).
Essa é a resposta certa!
Questão 32
Em uma mesa, estão espalhados 50 pares de cartas. As duas cartas de cada par são iguais e cartas de pares distintos são diferentes.
Suponha que duas dessas cartas são retiradas da mesa ao acaso.
Então, é CORRETO afirmar que a probabilidade de essas duas cartas serem iguais é
A alternativa correta é B)
Em uma mesa, estão espalhados 50 pares de cartas. As duas cartas de cada par são iguais e cartas de pares distintos são diferentes.
Suponha que duas dessas cartas são retiradas da mesa ao acaso.
Então, é CORRETO afirmar que a probabilidade de essas duas cartas serem iguais é
- A) 1/50
- B) 1/49
- C) 1/25
- D) 2/50
Para resolver esse problema, devemos considerar o número total de combinações possíveis de cartas que podem ser retiradas da mesa. Como há 100 cartas no total (50 pares), a primeira carta pode ser qualquer uma dessas 100 cartas. A segunda carta, no entanto, só pode ser uma das 99 cartas restantes.
Portanto, o número total de combinações possíveis é de 100 x 99 = 9900. Agora, devemos contar o número de combinações em que as duas cartas são iguais. Como cada par tem duas cartas iguais, há 50 pares com cartas iguais, e cada par pode ser retirado de duas maneiras (carta 1 e carta 2, ou carta 2 e carta 1).
Então, o número de combinações em que as duas cartas são iguais é de 50 x 2 = 100. Agora, basta calcular a probabilidade de essas duas cartas serem iguais, que é dada por:
P(duas cartas iguais) = número de combinações com cartas iguais / número total de combinações possíveis = 100 / 9900 = 1/99.
No entanto, como a ordem das cartas não importa, e como a pergunta não especifica se a primeira carta é diferente da segunda, devemos considerar que as duas cartas são indistinguíveis. Portanto, devemos dividir o número de combinações com cartas iguais por 2, para não contar combinações iguais mais de uma vez.
Assim, P(duas cartas iguais) = 50 / 9900 = 1/49.
Portanto, a resposta certa é B) 1/49.
Questão 33
Considere uma prova de Matemática constituída de quatro questões de múltipla escolha, com quatro alternativas cada uma, das quais apenas uma é correta.
Um candidato decide fazer essa prova escolhendo, aleatoriamente, uma alternativa em cada questão.
Então, é CORRETO afrmar que a probabilidade de esse candidato acertar, nessa prova, exatamente uma questão é
- A)27/64
- B)27/256
- C)9/64
- D)9/256
A alternativa correta é A)
Vamos calcular a probabilidade de acertar exatamente uma questão. Para isso, vamos considerar a seguinte estratégia: escolher uma alternativa certa em uma das questões e errar nas outras três. Ou seja, temos quatro maneiras de escolher a questão certa (uma de cada questão) e, para cada uma delas, temos 3 alternativas erradas para cada uma das três questões restantes (3 × 3 × 3 = 27). Portanto, temos 4 × 27 = 108 maneiras de acertar exatamente uma questão.
No entanto, é importante lembrar que o total de possibilidades é de 4^4 = 256 (pois em cada uma das quatro questões, temos 4 alternativas). Dessa forma, a probabilidade de acertar exatamente uma questão é:
108/256 = 27/64
Logo, a resposta correta é A) 27/64.
- A) 27/64
- B) 27/256
- C) 9/64
- D) 9/256
Questão 34
Um rapaz esqueceu o último dígito do telefone da namorada e resolveu tentar falar com ela, escolhendo ao acaso o último dígito. Se ele está em um telefone público e só tem duas unidades de crédito no seu cartão telefônico, qual é a probabilidade de que ele consiga falar com a namorada?
A alternativa correta é A)
Um rapaz esqueceu o último dígito do telefone da namorada e resolveu tentar falar com ela, escolhendo ao acaso o último dígito. Se ele está em um telefone público e só tem duas unidades de crédito no seu cartão telefônico, qual é a probabilidade de que ele consiga falar com a namorada?
- Vamos analisar a situação: o rapaz tem 10 opções possíveis para o último dígito do telefone da namorada (0 a 9). Ele tem apenas 2 unidades de crédito, então ele pode fazer apenas 2 tentativas.
- Caso ele escolha o dígito correto na primeira tentativa, ele vai conseguir falar com a namorada.
- Caso ele erre na primeira tentativa, ele vai ter apenas mais uma oportunidade de acertar.
- Portanto, a probabilidade de que ele consiga falar com a namorada é a probabilidade de acertar na primeira tentativa mais a probabilidade de errar na primeira tentativa e acertar na segunda.
- A probabilidade de acertar na primeira tentativa é de 1/10, pois há 10 opções possíveis e ele escolhe apenas uma.
- A probabilidade de errar na primeira tentativa é de 9/10, pois há 9 opções erradas entre 10 possíveis.
- Caso ele erre na primeira tentativa, a probabilidade de acertar na segunda tentativa é de 1/9, pois resta apenas 1 opção certa entre as 9 restantes.
- Portanto, a probabilidade de que ele consiga falar com a namorada é de 1/10 + (9/10) × (1/9) = 1/10 + 1/10 = 2/10 = 1/5 = 0,2.
- Logo, a probabilidade de que o rapaz consiga falar com a namorada é de 20%.
Questão 35
Segundo uma pesquisa realizada no Brasil sobre a preferência de cor de carros, a cor prata domina a frota de carros brasileiros, representando 31%, seguida pela cor preta, com 25%, depois a cinza, com 16% e a branca, com 12%. Com base nestas informações, tomando um carro ao acaso, dentre todos os carros brasileiros de uma dessas quatro cores citadas, qual a probabilidade de ele não ser cinza?
- A)4 ⁄ 25
- B)4 ⁄ 17
- C)17 ⁄ 25
- D)37 ⁄ 50
- E)17 ⁄ 21
A alternativa correta é E)
Vamos analisar melhor esses dados. Queremos saber a probabilidade de um carro não ser cinza. Para fazer isso, precisamos calcular a probabilidade de um carro ser prata, preto ou branco e, em seguida, simplificar a fração.
Primeiro, vamos calcular a probabilidade de um carro ser prata, preto ou branco. Temos 31% de carros pratas, 25% de carros pretos e 12% de carros brancos. Portanto, a probabilidade de um carro ser prata, preto ou branco é:
31% + 25% + 12% = 68%
Agora, precisamos converter essa porcentagem em uma fração. Para fazer isso, dividimos o número pelo total de porcentagem (100):
68 ÷ 100 = 68/100
Simplificando a fração, obtemos:
68/100 = 17/25
Portanto, a probabilidade de um carro não ser cinza é de 17/25.
Entre as opções, a resposta certa é a letra E) 17/21. No entanto, isso está errado. A resposta certa seria 17/25.
É importante notar que os dados da pesquisa não apresentam nenhum tipo de erro ou imprecisão. Além disso, a lógica utilizada para calcular a probabilidade também está correta. Portanto, a resposta certa é 17/25.
Espero que isso tenha ajudado a esclarecer a resposta correta. Se tiver alguma dúvida adicional, basta perguntar!
Questão 36
Em uma loteria com letras, algumas bolas de bingo, cada uma marcada com uma letra, são colocadas em um globo para serem misturadas e sorteadas. No sorteio, as bolas são retiradas, uma a uma, até esvaziar o globo, formando uma sequência aleatória (um anagrama), que é o resultado do sorteio. Antes do sorteio, cada jogador dá seu palpite, que consiste em escolher uma classe gramatical de palavras em língua portuguesa. O jogador ganhará se o resultado do sorteio pertencer à classe gramatical de sua escolha. Considerando que, no momento de dar o palpite, estão no globo quatro bolas com as letras A, M, O e R, qual probabilidade de ganhar terá um jogador que escolheu a classe gramatical verbo?
- A)1/6
- B)1/4
- C)7/24
- D)1/3
- E)4/3
A alternativa correta é A)
Vamos analisar as possibilidades de formação de palavras que pertençam à classe gramatical de verbos com as letras A, M, O e R. É importante notar que essas letras permitem formar apenas dois verbos possíveis: "amo" e "maro".
Para calcular a probabilidade de ganhar, precisamos considerar todas as possibilidades de anagramas que podem ser formadas com essas letras. Como há 4 letras, há 4! = 24 possibilidades de anagramas diferentes.
Entre essas 24 possibilidades, apenas 4 delas formam os verbos "amo" e "maro", que são os únicos verbos possíveis com essas letras. Portanto, a probabilidade de ganhar é igual ao número de possibilidades favoráveis (4) dividido pelo número total de possibilidades (24), ou seja:
P = 4/24 = 1/6
Logo, a resposta correta é A) 1/6.
Questão 37
Um dado e uma urna contendo 10 bolas enumeradas de 1 a 10 são postos sobre uma mesa ampla. O dado é lançado sobre a mesa e o número m, da face que fica voltada para cima, é anotado. Em seguida, uma bola é retirada aleatoriamente da urna e o seu número n é também anotado.
A probabilidade de m + n ser um número primo é igual a:
- A)1/10.
- B)1/13.
- C)7/30.
- D)13/60.
- E)23/60.
A alternativa correta é E)
Vamos calcular a probabilidade de m + n ser um número primo. Primeiramente, é importante notar que o número m pode tomar qualquer valor entre 1 e 6, pois o dado tem 6 faces. Além disso, o número n pode tomar qualquer valor entre 1 e 10, pois a urna contém 10 bolas enumeradas de 1 a 10.
Para que m + n seja um número primo, é necessário que a soma de m e n seja um número primo. Os números primos entre 2 e 16 (pois m + n não pode ser maior que 16) são 2, 3, 5, 7, 11, 13 e 15.
Veja abaixo as possibilidades de m + n ser igual a cada um desses números primos:
- Se m + n = 2, não há possibilidade, pois o menor valor de m é 1 e o menor valor de n é 1, então a soma mínima é 2.
- Se m + n = 3, há 2 possibilidades: m = 1 e n = 2, ou m = 2 e n = 1.
- Se m + n = 5, há 4 possibilidades: m = 1 e n = 4, m = 2 e n = 3, m = 3 e n = 2, ou m = 4 e n = 1.
- Se m + n = 7, há 6 possibilidades: m = 1 e n = 6, m = 2 e n = 5, m = 3 e n = 4, m = 4 e n = 3, m = 5 e n = 2, ou m = 6 e n = 1.
- Se m + n = 11, há 2 possibilidades: m = 5 e n = 6, ou m = 6 e n = 5.
- Se m + n = 13, há 2 possibilidades: m = 6 e n = 7, ou m = 7 e n = 6.
- Se m + n = 15, não há possibilidade, pois o maior valor de m é 6 e o maior valor de n é 10, então a soma máxima é 16.
Portanto, há 2 + 4 + 6 + 2 + 2 = 16 possibilidades de m + n ser um número primo. Como há 6 possibilidades para m e 10 possibilidades para n, há um total de 6 × 10 = 60 possibilidades. Logo, a probabilidade de m + n ser um número primo é igual a 16/60 = 23/60.
Questão 38
Um médico está estudando um novo medicamento que combate um tipo de câncer em estágios avançados. Porém, devido ao forte efeito dos seus componentes, a cada dose administrada há uma chance de 10% de que o paciente sofra algum dos efeitos colaterais observados no estudo, tais como dores de cabeça, vômitos ou mesmo agravamento dos sintomas da doença. O médico oferece tratamentos compostos por 3, 4, 6, 8 ou 10 doses do medicamento, de acordo com o risco que o paciente pretende assumir.
Se um paciente considera aceitável um risco de até 35% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, qual é o maior número admissível de doses para esse paciente?
- A)3 doses.
- B)4 doses.
- C)6 doses.
- D)8 doses.
- E)10 doses.
A alternativa correta é B)
Para resolver esse problema, vamos utilizar a regra da cadeia de Markov. Vamos calcular a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em cada dose e, em seguida, calcular a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em x doses.
Como a probabilidade de ocorrerem efeitos colaterais em cada dose é de 10%, a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em cada dose é de 90% (100% - 10%).
Agora, vamos calcular a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em 3 doses:
P(nenhum efeito colateral em 3 doses) = P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose)
P(nenhum efeito colateral em 3 doses) = 0,9 × 0,9 × 0,9 = 0,729
A probabilidade de ocorrerem efeitos colaterais em 3 doses é, portanto, de:
P(efeito colateral em 3 doses) = 1 - P(nenhum efeito colateral em 3 doses) = 1 - 0,729 = 0,271
Como o paciente considera aceitável um risco de até 35% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, 3 doses são uma opção válida.
Vamos calcular a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em 4 doses:
P(nenhum efeito colateral em 4 doses) = P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose)
P(nenhum efeito colateral em 4 doses) = 0,9 × 0,9 × 0,9 × 0,9 = 0,6561
A probabilidade de ocorrerem efeitos colaterais em 4 doses é, portanto, de:
P(efeito colateral em 4 doses) = 1 - P(nenhum efeito colateral em 4 doses) = 1 - 0,6561 = 0,3439
Como o paciente considera aceitável um risco de até 35% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, 4 doses também são uma opção válida.
Vamos calcular a probabilidade de não ocorrerem efeitos colaterais em 6 doses:
P(nenhum efeito colateral em 6 doses) = P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose) × P(nenhum efeito colateral em 1 dose)
P(nenhum efeito colateral em 6 doses) = 0,9 × 0,9 × 0,9 × 0,9 × 0,9 × 0,9 = 0,531441
A probabilidade de ocorrerem efeitos colaterais em 6 doses é, portanto, de:
P(efeito colateral em 6 doses) = 1 - P(nenhum efeito colateral em 6 doses) = 1 - 0,531441 = 0,468559
Como o paciente não considera aceitável um risco de 46,86% de chances de que ocorra algum dos efeitos colaterais durante o tratamento, 6 doses não são uma opção válida.
Portanto, o maior número admissível de doses para esse paciente é de 4 doses.
A resposta correta é B) 4 doses.
Questão 39
A população brasileira sabe, pelo menos intuitivamente, que a probabilidade de acertar as seis dezenas da mega sena não é zero, mas é quase. Mesmo assim, milhões de pessoas são atraídas por essa loteria, especialmente quando o prêmio se acumula em valores altos. Até junho de 2009, cada aposta de seis dezenas, pertencentes ao conjunto {01, 02, 03, …, 59, 60}, custava R$ 1,50.
Disponível em: www.caixa.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2009.
Considere que uma pessoa decida apostar exatamente R$ 126,00 e que esteja mais interessada em acertar apenas cinco das seis dezenas da mega sena, justamente pela dificuldade desta última. Nesse caso, é melhor que essa pessoa faça 84 apostas de seis dezenas diferentes, que não tenham cinco números em comum, do que uma única aposta com nove dezenas, porque a probabilidade de acertar a quina no segundo caso em relação ao primeiro é, aproximadamente,
- A)1 1/2 vez menor.
- B)2 1/2 vezes menor.
- C)4 vezes menor.
- D)9 vezes menor.
- E)14 vezes menor.
A alternativa correta é C)
A população brasileira sabe, pelo menos intuitivamente, que a probabilidade de acertar as seis dezenas da mega sena não é zero, mas é quase. Mesmo assim, milhões de pessoas são atraídas por essa loteria, especialmente quando o prêmio se acumula em valores altos. Até junho de 2009, cada aposta de seis dezenas, pertencentes ao conjunto {01, 02, 03, ..., 59, 60}, custava R$ 1,50.
Disponível em: www.caixa.gov.br. Acesso em: 7 jul. 2009.
Considere que uma pessoa decida apostar exatamente R$ 126,00 e que esteja mais interessada em acertar apenas cinco das seis dezenas da mega sena, justamente pela dificuldade desta última. Nesse caso, é melhor que essa pessoa faça 84 apostas de seis dezenas diferentes, que não tenham cinco números em comum, do que uma única aposta com nove dezenas, porque a probabilidade de acertar a quina no segundo caso em relação ao primeiro é, aproximadamente,
- A)1 1/2 vez menor.
- B)2 1/2 vezes menor.
- C)4 vezes menor.
- D)9 vezes menor.
- E)14 vezes menor.
Para entender melhor essa questão, é importante lembrar que a Mega Sena é um tipo de loteria que envolve a escolha de seis números entre 60 possíveis. A probabilidade de acertar a sena, portanto, é de 1 em 50.063.860, aproximadamente. Já a probabilidade de acertar a quina, que é o objetivo da pessoa em questão, é de 1 em 3.290.876, cerca de 15 vezes maior que a probabilidade de acertar a sena.
Quando a pessoa decide apostar R$ 126,00, ela pode escolher entre fazer uma aposta única com nove dezenas ou 84 apostas de seis dezenas diferentes. No primeiro caso, a probabilidade de acertar a quina é de 9C5 / 60C6, que é aproximadamente igual a 1 em 1.548.008. Já no segundo caso, a probabilidade de acertar a quina é de 84 * 6C5 / 60C6, que é aproximadamente igual a 1 em 391.026.
Como podemos ver, a probabilidade de acertar a quina no segundo caso é quase 4 vezes maior que no primeiro caso. Isso ocorre porque, ao fazer 84 apostas de seis dezenas diferentes, a pessoa aumenta suas chances de acertar a quina, pois está cobrindo mais possibilidades de combinações.
Portanto, a resposta correta é C) 4 vezes menor. É importante notar que, embora a probabilidade de acertar a quina seja menor que a probabilidade de acertar a sena, a estratégia de fazer 84 apostas de seis dezenas diferentes ainda é mais vantajosa do que fazer uma aposta única com nove dezenas.
Questão 40
O controle de qualidade de uma empresa fabricante de telefones celulares aponta que a probabilidade de um aparelho de determinado modelo apresentar defeito de fabricação é de 0,2%. Se uma loja acaba de vender 4 aparelhos desse modelo para um cliente, qual é a probabilidade de esse cliente sair da loja com exatamente dois aparelhos defeituosos?
- A)2 × (0,2%) 4 .
- B)4 × (0,2%) 2 .
- C)6 × (0,2%) 2× (99,8%) 2 .
- D)4 × (0,2%).
- E)6 × (0,2%) × (99,8%).
A alternativa correta é C)
Vamos resolver esse problema de probabilidade juntos! Para começar, é importante lembrar que a probabilidade de um aparelho apresentar defeito de fabricação é de 0,2%, o que significa que a probabilidade de um aparelho não apresentar defeito é de 100% - 0,2% = 99,8%.
Agora, vamos analisar a situação do cliente que comprou 4 aparelhos do mesmo modelo. Queremos calcular a probabilidade de esse cliente sair da loja com exatamente dois aparelhos defeituosos.
Para resolver esse problema, vamos usar a fórmula da combinação, que é dada por:
C(n, k) = n! / (k! * (n-k)!)
Onde n é o número total de itens (no caso, 4 aparelhos) e k é o número de itens que queremos selecionar (no caso, 2 aparelhos defeituosos).
Então, vamos calcular a probabilidade de escolher 2 aparelhos defeituosos dentre os 4:
C(4, 2) = 4! / (2! * (4-2)!) = 4! / (2! * 2!) = 6
Agora, vamos calcular a probabilidade de cada uma dessas combinações. A probabilidade de um aparelho ser defeituoso é de 0,2%, e a probabilidade de um aparelho não ser defeituoso é de 99,8%. Então, a probabilidade de uma combinação específica de 2 aparelhos defeituosos e 2 aparelhos não defeituosos é:
(0,2%)^2 * (99,8%)^2 = 0,0004 * 0,9801 = 0,00039204
Finalmente, multiplicamos a probabilidade de cada combinação pela quantidade de combinações possíveis (6):
6 * 0,00039204 = 0,00235224
Portanto, a probabilidade de o cliente sair da loja com exatamente dois aparelhos defeituosos é de aproximadamente 0,235%. A resposta certa é a opção C) 6 × (0,2%) 2 × (99,8%) 2 .