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Guilherme tem 3 anos e frequenta a creche desde bebê. Sua mãe está preocupada, pois Guilherme ultimamente vem desenhando com a mão esquerda. A mãe sugeriu que a professora interviesse, durante as atividades, trocando o lápis para a mão direita, afinal, ela não gostaria de ter um filho canhoto. De acordo com os estudos sobre lateralidade, a professora respondeu:

Guilherme tem 3 anos e frequenta a creche desde bebê. Sua mãe está preocupada, pois Guilherme ultimamente vem desenhando com a mão esquerda. A mãe sugeriu que a professora interviesse, durante as atividades, trocando o lápis para a mão direita, afinal, ela não gostaria de ter um filho canhoto. De acordo com os estudos sobre lateralidade, a professora respondeu:

Resposta:

A alternativa correta é C)

O desenvolvimento infantil é um processo complexo e fascinante, que envolve diversas etapas e descobertas. Entre elas, está a definição da lateralidade, ou seja, a preferência por um dos lados do corpo para realizar atividades cotidianas, como escrever, desenhar ou chutar uma bola. O caso de Guilherme, uma criança de 3 anos que vem demonstrando preferência pela mão esquerda, traz à tona uma discussão importante sobre como lidar com essa questão de forma adequada.

De acordo com os estudos sobre lateralidade, a resposta correta para a situação apresentada é a alternativa C): "A lateralidade se manifesta por volta dos 6 aos 8 anos, é importante que o Guilherme experimente a escrita com as duas mãos". Essa afirmação está alinhada com o conhecimento científico atual, que indica que a lateralidade não é algo fixo ou definido em crianças tão pequenas. Na verdade, é um processo que se consolida gradualmente ao longo do desenvolvimento.

Forçar uma criança a usar a mão contrária à sua preferência natural, como sugerido em algumas das alternativas incorretas, pode trazer prejuízos ao seu desenvolvimento motor e até emocional. A lateralidade está ligada à organização cerebral, e interferir nesse processo de forma artificial pode causar confusão e dificuldades desnecessárias. Além disso, ser canhoto não é um problema ou algo que precise ser "corrigido".

O papel dos educadores e familiares, nesse contexto, é oferecer oportunidades para que a criança explore livremente suas habilidades com ambas as mãos, sem pressões ou julgamentos. Com o tempo, a própria criança irá definir sua lateralidade de forma natural. A preocupação excessiva e as tentativas de intervenção, como amarrar a mão ou forçar o uso da mão direita, são práticas ultrapassadas que não encontram respaldo na pedagogia moderna nem na psicologia do desenvolvimento.

Portanto, a abordagem mais adequada é a de respeitar o ritmo de Guilherme, permitindo que ele vivencie experiências com ambas as mãos até que sua lateralidade se defina naturalmente. Essa postura respeitosa e baseada em evidências científicas é a que melhor contribui para um desenvolvimento saudável e harmonioso da criança.

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