Responder como e quando o professor deve intervir nas brincadeiras de faz de conta é, aparentemente, contraditório com o caráter imaginativo e de linguagem independente que o brincar compreende. De fato, o brincar na Educação Infantil deve ser visto como:

O papel do professor nas brincadeiras de faz de conta na Educação Infantil é um tema que exige reflexão cuidadosa, pois envolve equilibrar a liberdade criativa da criança com possíveis intervenções pedagógicas. A resposta correta para a questão apresentada é a alternativa C), que define o brincar como uma atividade permanente, cuja constância depende dos interesses das crianças em diferentes idades. Essa perspectiva reconhece a importância do lúdico no desenvolvimento infantil sem subordiná-lo exclusivamente a objetivos pedagógicos diretos.

O brincar de faz de conta é uma expressão natural da infância, na qual a criança explora papéis, situações e emoções de maneira espontânea. A intervenção do professor deve ser sutil e respeitosa, visando enriquecer a experiência sem tolher a imaginação. Quando necessário, o educador pode atuar como um mediador, inserindo elementos que ampliem o repertório das crianças ou ajudando a resolver conflitos, mas sempre mantendo o protagonismo infantil.

A alternativa A) é incorreta porque desconsidera a possibilidade de uma intervenção adulta positiva, que pode ocorrer de forma não intrusiva. Já a B) e a D) reduzem o brincar a um instrumento pedagógico, desvirtuando seu caráter livre e espontâneo. A resposta C), portanto, é a que melhor sintetiza a visão contemporânea sobre o tema: o brincar é uma atividade essencial e contínua, que se adapta aos interesses das crianças, cabendo ao professor observar, acompanhar e, quando pertinente, intervir de maneira sensível e contextualizada.