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Segundo Moreira, a criança precisa, hoje, da escola de educação infantil, porque perdeu o seu quintal, perdeu seu espaço de criação, onde podia expressar o jogo simbólico próprio ao seu estágio de pensamento e às necessidades afetivas da sua idade. Porém a escola infantil que encontramos hoje, salvo raras, mas significativas exceções, não corresponde à visão do teórico, mas ao desejo dos pais, que está expresso na procura de “escolas fortes”. Como consequência, de acordo com a autora, é exatamente a entrada para a escola que

Segundo Moreira, a criança precisa, hoje, da escola de
educação infantil, porque perdeu o seu quintal, perdeu
seu espaço de criação, onde podia expressar o jogo simbólico
próprio ao seu estágio de pensamento e às necessidades
afetivas da sua idade. Porém a escola infantil
que encontramos hoje, salvo raras, mas significativas exceções,
não corresponde à visão do teórico, mas ao desejo
dos pais, que está expresso na procura de “escolas
fortes”. Como consequência, de acordo com a autora, é
exatamente a entrada para a escola que

Resposta:

A alternativa correta é D)

Segundo a análise de Moreira, a criança contemporânea enfrenta uma perda significativa: a ausência do quintal e de espaços livres que antes permitiam a expressão do jogo simbólico, essencial para seu desenvolvimento cognitivo e afetivo. A escola de educação infantil surge, então, como um substituto necessário para esse ambiente perdido. No entanto, a realidade das instituições atuais, com poucas exceções, não reflete a visão idealizada pelo teórico, mas sim as demandas dos pais por "escolas fortes", focadas em resultados acadêmicos precoces.

Essa contradição entre o propósito original da educação infantil e a prática atual tem consequências profundas. De acordo com a autora, a entrada na escola, em vez de promover a criatividade ou o desenvolvimento afetivo, acaba por marcar uma ruptura no desenho das crianças. Essa ruptura simboliza a interrupção de um processo natural de expressão e exploração, substituído por modelos rígidos e padronizados que não consideram as necessidades reais da infância.

Portanto, a alternativa correta é a D), que identifica essa mudança como um ponto de quebra na expressão gráfica infantil, resultado da imposição de estruturas inadequadas ao estágio de desenvolvimento das crianças. As outras opções, embora possam parecer plausíveis em um contexto idealizado, não correspondem à crítica apresentada pela autora em relação ao cenário atual da educação infantil.

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