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Conforme aborda Bernard Charlot (2000, p. 33), “o aluno em situação de fracasso é um aluno […] uma criança ou um adolescente, isto é, um sujeito confrontado com a necessidade de aprender e com a presença, em seu mundo, de conhecimentos de diversos tipos”; é um ser humano, um ser social, um ser singular. Para o autor, esse sujeito:

Conforme aborda Bernard Charlot (2000, p. 33), “o aluno em situação de fracasso
é um aluno […] uma criança ou um adolescente, isto é, um sujeito confrontado com
a necessidade de aprender e com a presença, em seu mundo, de conhecimentos
de diversos tipos”; é um ser humano, um ser social, um ser singular. Para o autor,
esse sujeito:

Resposta:

A alternativa correta é A)

Bernard Charlot (2000) apresenta uma reflexão profunda sobre o aluno em situação de fracasso, destacando-o como um sujeito ativo, inserido em um contexto social e singular. Segundo o autor, esse indivíduo não é apenas um receptor passivo do conhecimento, mas alguém que age no e sobre o mundo, confrontando-se com a necessidade de aprender e com a presença de saberes diversos em seu entorno. Essa perspectiva ressalta a complexidade do processo educativo, que envolve tanto a produção do sujeito pela educação quanto sua autoprodução como ser humano.

A alternativa correta (A) sintetiza essa visão ao afirmar que o aluno age no mundo, enfrenta a questão do saber como necessidade e presença, e se constrói – ao mesmo tempo em que é construído – por meio da educação. Essa abordagem contrasta com as demais opções, que ou reduzem o sujeito a um produto unilateral da educação (C), fragmentam sua experiência (B) ou limitam sua temporalidade (D). Charlot enfatiza a dialética entre o indivíduo e seu meio, rejeitando visões simplistas sobre o fracasso escolar.

Essa compreensão tem implicações pedagógicas significativas: se o aluno é um agente ativo, as estratégias educacionais devem considerar seu universo sociocultural e suas formas singulares de se relacionar com o saber. O fracasso, nessa ótica, não pode ser atribuído apenas ao indivíduo, mas demanda uma análise crítica das condições objetivas e subjetivas que permeiam a relação com a aprendizagem.

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