Os problemas de evasão e de repetência estão presentes em nossas escolas há muito tempo. Estudos sobre a evasão mostram que esse fenômeno aparece estreitamente articulado com a repetência. No documento do CONSED – Como articular a função social da escola com as especificidades e as demandas da comunidade? – p.32 e 33 estão listadas algumas ações que a escola deve fazer para ajudar a combater evasão e repetência. São elas, exceto:

O problema da evasão e da repetência escolar é um desafio histórico no sistema educacional brasileiro. Como apontado no texto, esses dois fenômenos estão intimamente relacionados, criando um ciclo que prejudica o desenvolvimento educacional de muitos estudantes. O documento do CONSED apresenta estratégias importantes para combater esses problemas, destacando ações que as escolas devem implementar para garantir a permanência e o sucesso dos alunos.

Entre as medidas sugeridas, a alternativa A) "desenvolver mecanismos de transferência dos alunos faltosos e indisciplinados" se destaca como a exceção, pois representa uma abordagem contrária ao propósito de inclusão e apoio que deve nortear as políticas educacionais. Transferir alunos problemáticos em vez de buscar soluções para suas dificuldades apenas transfere o problema para outra instituição, sem resolvê-lo de fato.

As demais alternativas apresentam estratégias válidas e necessárias: identificar alunos com dificuldades de aprendizagem (B), manter contato com as famílias (C) e analisar dados internos de aprovação/reprovação (D) são ações que demonstram um compromisso real com a melhoria do processo educacional. Essas medidas permitem intervenções pontuais e personalizadas, criando um ambiente escolar mais acolhedor e eficaz.

Portanto, fica evidente que a resposta correta é a alternativa A, já que as outras opções representam práticas pedagógicas positivas e alinhadas com a função social da escola de garantir o direito à educação para todos os estudantes, independentemente de suas dificuldades ou comportamentos.