Crianças e jovens são levados à escola para que adquiram conhecimentos e desenvolvam competências que os preparem para a vida. Os educadores esperam que eles cheguem à sala de aula interessados em aprender, prontos para o convívio social e para o trabalho disciplinado. A família tem a expectativa de que a escola se responsabilize pela aprendizagem deles. Quando as expectativas dos dois lados se frustram ou para evitar que se frustrem, o que é mais adequado fazer?

A relação entre família e escola é fundamental para o desenvolvimento integral de crianças e jovens. Ambos os lados têm expectativas legítimas: a escola espera alunos motivados e disciplinados, enquanto a família confia na instituição para garantir uma educação de qualidade. Quando essas expectativas não são atendidas, surge a questão: qual é a melhor forma de agir?

As alternativas apresentadas oferecem diferentes abordagens para lidar com essa situação. A primeira sugere que a escola culpe as famílias pelos fracassos dos alunos, enquanto a segunda propõe o inverso, com as famílias responsabilizando a escola. Ambas são posturas defensivas que não contribuem para a solução do problema.

A terceira opção traz um elemento de autocrítica, mas ainda mantém uma visão fragmentada, onde cada parte analisa apenas seus próprios erros. Já a quarta alternativa, correta segundo o gabarito, apresenta a solução mais construtiva: a co-responsabilidade e a ação integrada entre família e escola.

Esta abordagem reconhece que educação é um processo compartilhado, onde ambos os lados têm papéis complementares. Em vez de culpas recíprocas, busca-se o diálogo e a colaboração. A escola pode oferecer orientação às famílias sobre como apoiar a aprendizagem em casa, enquanto as famílias podem reforçar a importância da educação e do respeito aos professores.

A última alternativa representa uma atitude derrotista, que não ajuda a melhorar a situação. A educação exige compromisso de todos os envolvidos, e a parceria entre família e escola é essencial para formar cidadãos preparados para os desafios da vida.

Portanto, a resposta correta é realmente a letra D), que propõe uma postura proativa, colaborativa e responsável por parte de ambos os atores educacionais.