Na vigência do Estado Novo (1937/1945), durante aditadura de Vargas, o Ministro Gustavo Capanema empreendealgunas reformas do ensino, regulamentadas por diversosdecretos-leis assinados de 1942 a 1946 e denominados LeisOrgânicas de Ensino.Maria Lúcia Aranha. História da educação. SãoPaulo: Moderna, 2005, p. 202 (com adaptações).Com relação ao texto acima, julgue os itens a seguir. A Lei Orgânica regulamentou o curso normal superior que se propunha à formação de professores do ensino primário.
Na vigência do Estado Novo (1937/1945), durante a
ditadura de Vargas, o Ministro Gustavo Capanema empreende
algunas reformas do ensino, regulamentadas por diversos
decretos-leis assinados de 1942 a 1946 e denominados Leis
Orgânicas de Ensino.
Maria Lúcia Aranha. História da educação. São
Paulo: Moderna, 2005, p. 202 (com adaptações).
Com relação ao texto acima, julgue os itens a seguir.
A Lei Orgânica regulamentou o curso normal superior que se propunha à formação de professores do ensino primário.
- C) CERTO
- E) ERRADO
Resposta:
A alternativa correta é E)
O texto apresentado aborda as reformas educacionais implementadas durante o Estado Novo (1937-1945), sob a liderança do ministro Gustavo Capanema, que resultaram nas Leis Orgânicas de Ensino, promulgadas entre 1942 e 1946. Essas reformas tiveram um impacto significativo na estruturação do sistema educacional brasileiro, mas é importante analisar com precisão suas disposições.
Em relação ao item julgado, que afirma que "A Lei Orgânica regulamentou o curso normal superior que se propunha à formação de professores do ensino primário", o gabarito indica que a afirmação está errada (E). Isso porque as Leis Orgânicas do Ensino, de fato, reorganizaram o ensino no Brasil, porém o curso normal superior não era voltado especificamente para a formação de professores do ensino primário. Na verdade, as Leis Orgânicas estabeleceram o curso normal como formação de nível médio para professores primários, enquanto o ensino superior destinava-se a outras áreas de especialização.
Portanto, a afirmação contém uma imprecisão histórica, já que a formação de professores primários estava vinculada ao curso normal de nível médio, e não ao ensino superior. As reformas de Capanema buscaram profissionalizar o magistério, mas dentro da estrutura hierárquica que distinguia claramente a formação para o ensino primário daquela destinada ao ensino secundário e superior.
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