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As primeiras ações de professores apoiados em teorias construtivistas para a utilização do jogo pelo professor, na educação matemática (Moura, In: Kishimoto, 2009), foram no sentido de tornar os ambientes de ensino bastante ricos em quantidade e variedade de jogos, para que os alunos, por meio de manipulação dos materiais, pudessem descobrir os conceitos inerentes às estruturas dos jogos. Esta concepção tem levado, de acordo com Moura (2009), a:

As primeiras ações de professores apoiados em teorias
construtivistas para a utilização do jogo pelo professor,
na educação matemática (Moura, In: Kishimoto, 2009),
foram no sentido de tornar os ambientes de ensino bastante
ricos em quantidade e variedade de jogos, para
que os alunos, por meio de manipulação dos materiais,
pudessem descobrir os conceitos inerentes às estruturas
dos jogos.
Esta concepção tem levado, de acordo com Moura
(2009), a:

Resposta:

A alternativa correta é A)

O uso de jogos no ensino da matemática, sob a perspectiva construtivista, tem sido uma estratégia amplamente discutida no campo educacional. Conforme apontado por Moura (2009), as primeiras iniciativas nesse sentido buscavam enriquecer os ambientes de aprendizagem com uma variedade de jogos, acreditando que a manipulação desses materiais pelos alunos levaria à descoberta de conceitos matemáticos. No entanto, essa abordagem trouxe consigo desafios e questionamentos sobre sua eficácia prática.

Apesar das boas intenções, a adoção de jogos no ensino matemático, sem uma mediação pedagógica adequada, resultou em práticas que Moura (2009) caracteriza como "espontaneístas". Isso significa que, em muitos casos, os jogos foram utilizados de forma pouco estruturada, sem objetivos claros ou conexão com os conteúdos curriculares. Essa falta de direcionamento levou a uma superficialidade no processo de aprendizagem, onde os alunos interagiam com os materiais sem necessariamente construir conhecimentos matemáticos significativos.

O gabarito indicado (alternativa A) reflete essa crítica ao apontar as "práticas espontaneístas" como consequência dessa abordagem. Embora os jogos possam ser ferramentas valiosas no ensino, sua utilização requer planejamento, intencionalidade pedagógica e mediação do professor. Sem esses elementos, corre-se o risco de reduzir a atividade lúdica a um mero passatempo, perdendo-se seu potencial educativo.

Portanto, é fundamental repensar o papel dos jogos na educação matemática, indo além da simples disponibilização de materiais. Uma abordagem mais reflexiva e intencional pode transformar o jogo em uma poderosa estratégia para desenvolver o raciocínio matemático, desde que integrado a um projeto pedagógico consistente e mediado por profissionais preparados.

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