As análises fonética, morfológica e sintática pretendiam descrever a língua como um sistema de regras que, uma vez aprendido, habilitaria automaticamente o aluno a ler e a escrever bem. Sobre o ensino de Língua Portuguesa de acordo com a Proposta Curricular do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa correta.
As análises fonética, morfológica e sintática pretendiam descrever a língua como um sistema de regras que, uma vez aprendido, habilitaria automaticamente o aluno a ler e a escrever bem. Sobre o ensino de Língua Portuguesa de acordo com a Proposta Curricular do Estado de Minas Gerais, assinale a alternativa correta.
- A)Aula de Língua Portuguesa deve ser uma aula de gramática normativa e sedimentar a visão acerca das variedades linguísticas, que opõe o “certo” e o “errado”.
- B)Pretende-se negar à língua seu caráter de sistema de signos.
- C)A língua é uma estrutura fechada em si mesma, acabada e disponível para o uso como um instrumento.
- D)A língua é “sensível” ao contexto de uso e á ação dos usuários.
Resposta:
A alternativa correta é D)
O ensino de Língua Portuguesa, conforme a Proposta Curricular do Estado de Minas Gerais, rompe com abordagens tradicionais que priorizam a gramática normativa e a visão rígida de "certo" e "errado". Em vez disso, reconhece a língua como um sistema dinâmico, influenciado pelo contexto e pela interação social.
A alternativa D) está correta porque destaca a sensibilidade da língua ao contexto de uso e à ação dos usuários, refletindo uma perspectiva sociolinguística. Essa abordagem valoriza as variedades linguísticas e compreende a língua como um fenômeno vivo, em constante transformação, moldado pelos falantes em diferentes situações comunicativas.
As demais alternativas apresentam visões ultrapassadas ou equivocadas: A) reforça a gramática normativa de forma excludente; B) nega erroneamente o caráter sistêmico da língua; e C) trata a língua como estrutura fechada, ignorando sua natureza social e interacional. A proposta mineira, portanto, alinha-se a uma concepção de linguagem como prática discursiva, essencial para formar cidadãos críticos e comunicativamente competentes.
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