No documento “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), a linguagem verbal é considerada como um bem cultural. Assim, o ideal é que, vivendo a linguagem oral no dia a dia, a criança vá aprendendo a:

No contexto das Orientações Curriculares para a Educação Infantil (2010), a linguagem verbal é abordada como um elemento fundamental da cultura, sendo essencial para o desenvolvimento integral da criança. O documento destaca a importância da vivência cotidiana da linguagem oral como base para a aprendizagem, enfatizando que, por meio dessa experiência, a criança deve ser incentivada a explorar e dominar a fala como ferramenta de comunicação e expressão.

A alternativa correta, indicada como A, reflete esse princípio ao mencionar que a criança deve aprender a fazer uso da fala, apropriar-se do seu funcionamento e descobrir a possibilidade de registro. Esse processo é crucial, pois permite que a criança não apenas se comunique, mas também compreenda a estrutura e as nuances da linguagem, preparando-a para futuras aquisições, como a leitura e a escrita.

As demais alternativas apresentam visões equivocadas ou limitadas sobre o papel da linguagem no desenvolvimento infantil. Manter-se calada (B), por exemplo, vai contra a proposta de estimular a expressão livre e espontânea. Já a produção imediata de textos longos (C) ignora o processo gradual de aprendizagem, enquanto a ideia de tornar-se receoso (D) contradiz o objetivo de formar indivíduos confiantes em sua capacidade de se expressar.

Portanto, a alternativa A é a que melhor se alinha com a perspectiva das Orientações Curriculares, ao reconhecer a linguagem como um instrumento dinâmico e cultural, que deve ser explorado pela criança de forma ativa e significativa.