As instituições devem criar oportunidades para que o adolescente ultrapasse a esfera espontânea de apreensão da realidade para chegar à esfera crítica, assumindo conscientemente seu papel de sujeito. Esse processo de conscientização desenvolve-se no ato de ação–reflexão–ação. Nesse sentido, as ações devem propiciar a participação crítica do adolescente na

O processo de formação crítica do adolescente dentro de instituições é um tema de grande relevância, especialmente quando consideramos a necessidade de transformar a experiência espontânea em uma consciência reflexiva e ativa. O texto apresentado destaca a importância de ações que promovam a participação crítica do jovem, não apenas como receptor passivo, mas como sujeito ativo na construção e avaliação de práticas sociais. Essa abordagem está alinhada com o pensamento de educadores como Paulo Freire, para quem a educação deve ser um ato dialógico, baseado na ação-reflexão-ação.

Entre as alternativas apresentadas, a opção A) é a que melhor reflete esse princípio, pois coloca o adolescente como protagonista na elaboração, monitoramento e avaliação das práticas sociais. Essa participação direta não só fortalece seu senso de responsabilidade e liderança, mas também contribui para o desenvolvimento da autoconfiança, elementos essenciais para sua formação como cidadão crítico e autônomo.

As demais alternativas, embora possam ter méritos em contextos específicos, não alcançam o mesmo nível de engajamento crítico. A alternativa B), por exemplo, limita-se a aspectos administrativos, enquanto a C) e a D) reduzem a participação do adolescente a tarefas operacionais. Já a alternativa E), embora pareça ampla, pode distanciar o jovem da realidade concreta, focando em planejamentos distantes de sua vivência imediata.

Portanto, a resposta correta é A), pois é a única que efetivamente propõe um envolvimento crítico e transformador, essencial para o desenvolvimento pleno do adolescente como sujeito de sua própria história.